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2022
São João Paulo II
São João Paulo II
Todos de fato conhecem a fisionomia de São João Paulo II, sua devoção mariana, sua jovialidade e espontaneidade. Tudo ficou marcado na memoria de gerações que tiveram como papa por 27 anos e marcou sua biografia.
No inicio de seu pontificado disse: “Abrir as portas a Cristo, não tenham medo d’Ele”. Esta frase parece resumir todo o período no qual esteva como timoneiro da Barca de Pedro, isto é, a Igreja. É como se ele quisesse que todos os lugares da terra, todas as pessoas abrissem suas portas e seus corações para Cristo e seu verdadeiro amor.
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Infância
Seu nome de batismo era Karol Józef Wojtyla. Nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade de Wadowice, Polônia. Ainda muito pequeno, viu sua irmã mais velha Olga falecer e antes que completasse doze anos, sua mãe morreu de insuficiência renal. Logo depois viu seu irmão mais velho Edmundo partir desta vida.
Ele mesmo nos conta que: “Depois que minha mãe morreu e, mais tarde, com a morte de meu irmão mais velho, fiquei sozinho com meu pai, um homem profundamente religioso. Dia após dia, tenho observado o seu estilo de vida austero … o seu exemplo foi de certa forma o meu primeiro seminário, uma espécie de seminário em casa.”
Juventude
Karol estudou na Universidade Jagiellonian, em Cracóvia. Cursou literatura, teatro e poesia. Foi neste período que conheceu Jan Tyranowski e através dele a obra de São João da Cruz. De tal sorte que aqui ele começou a discernir sua vocação sacerdotal.
Em 1939 seus estudos foram interrompidos quando a Polônia foi invadida pelo exército nazista. A fim de não ser deportado, Karol passou a trabalhar durante o dia em uma pedreira e a noite em uma fábrica de produtos químicos.
Em 1941 seu pai faleceu, vítima de um ataque cardíaco. Em 1944 sobreviveu milagrosamente após se atropelado por um caminhão nazista. Durante este período amadureceu sua vocação, ingressando no seminário clandestino do Cardeal Sapieha.
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Sacerdote, Bispo e Cardeal
Na solenidade de todos os santos, no ano de 1946 foi ordenado sacerdote e enviado para Roma a fim de continuar seus estudos. Quando voltou a Polônia tornou-se pároco assistente em Niegowic onde começou seu trabalho com a juventude.
Além disso lecionou por cinco anos na Universidade de Jagiellonian e Ética na Universidade Católica de Lublin. Até que, em 1958 foi sagrado Bispo e nomeado Auxiliar de Cracóvia.
Esteve no Concílio Vaticano II e suas opiniões contribuíram especialmente na redação final da Humanae Vitae, documento promulgado por Paulo VI em 1968. Após isso, foi nomeado Cardeal.
Papa
O Cardeal Wojtyla foi eleito papa no dia 16 de Outubro de 1978, tomou para si o nome de seu predecessor, João Paulo, sendo o 263º sucessor de São Pedro e por 27 anos governou a Igreja.
Quando o mundo conheceu seu brasão e lema de pontificado, souberam que algo havia mudado. Ele manteve o lema de quando ainda era bispo “Totus tuus” “Sou todo teu”, formula abreviada da Consagração como escravo de amor a Maria Santíssima, ensinada por São Luis Maria Grignion de Montfor, santo de grande devoção do papa, escravo de Nossa Senhora.
Ide por todo mundo
João Paulo II possuía um grande espírito missionário. Fez 104 viagens apostólicas visitando 129 países diferentes. O Brasil o recebeu oficialmente três vezes. Em 1980 passou 12 dias percorrendo mais de 14mil quilômetros, visitando Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador, Belém, Teresina e Fortaleza.
Retornou em 1991 quando visitou na Bahia Santa Dulce dos Pobres, e em 1997 no Encontro Mundial das Famílias no Rio de Janeiro quando abençoou os brasileiros aos pés do Cristo Redentor.
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Os jovens e a Família
São João Paulo II criou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a celebrou 19 vezes durante o pontificado. Instituiu o segundo domingo da Páscoa como o Domingo da Divina Misericórdia, para relembrar a todos o amor misericordioso de Jesus pela humanidade.
Preocupado com a família, dedicou suas catequeses de quarta-feira para refletir com todos o papel da família, do matrimonio e da vida. Assim, fundou o Pontifício Instituto João Paulo II de Estudos sobre o Matrimônio e a Família.
Tentativa de Assassinato
Foi no dia 13 de maio de 1981 que o mundo assistiu consternado o Papa João Paulo II ser atingido por um tiro na Praça de São Pedro. Surpreendentemente, após recuperar-se, marcou a história com dois fatos importantes: visitou na cadeia e perdoou seu agressor Ali Agca. Depois então, depositou na coroa de Nossa Senhora de Fátima a bala que o havia atingido. Segundo ele, Maria Santíssima o havia livrado da morte.
Ele vai dizer: “Em tudo o que me aconteceu naquele dia, senti a grande proteção da Mãe de Deus, que se revelou mais forte do que a bala mortal”
Contribuição para nossa fé
João Paulo II contribuiu de maneira significativa com a fé e a tradição da Igreja. Seus escritos somam 14 encíclicas, 11 Constituições Apostólicas, 45 cartas apostólicas, 15 exortações além de audiências, homilias e catequeses.
Para trazer ao mundo modelos de vida para todos os cristãos, beatificou 1.338 servos de Deus e canonizou 482 santos. Havia sido assim, até o atual pontificado, o papa que mais canonizou mais que todos os outros papas juntos nos últimos 500 anos.
Morte
O sofrimento é o que mais nos assemelha a Cristo crucificado. Com efeito, João Paulo II viveu de perto esta semelhança. A doença de Parkinson, a perda da fala, os ferimentos do atentado, as diversas cirurgias acompanham o papa em seus últimos dias.
No dia 2 de Abril de 2005, Vésperas do Domingo da Misericórdia, milhares de jovens com velas acesas rezavam debaixo da janela do Papa. Às 21:37 entrou na eternidade após dizer suas últimas palavras: “Deixe-me voltar para a casa de meu Pai”.
Santo súbito
Para a abertura do processo de canonização há um período de espera de cinco anos após a morte do fiel. No entanto, em 2005, Bento XVI anunciou que dispensava João Paulo II deste período, e em 2011 beatificou seu predecessor. Coube a Francisco a canonização em 2014.
Durante a missa de corpo presente, Bento XVI disse: “Podemos ter certeza de que nosso amado Papa João Paulo II está hoje junto à janela da casa do Pai, e de lá nos vê e nos abençoa.
“Abrir as portas a Cristo! Cristo sabe o que está no homem”. A vida deste santo nos mostra que devemos sim, abrir as portas de nossos corações para o amor de Cristo, pois este amor que vai até o fim e não se cansa jamais de nós!
São João Paulo II, rogai por nós.
A Associação Nossa Senhora das Graças trabalha, entre outras motivações, pela catequese e desenvolvimento religioso das crianças em todas as paróquias de todo o Brasil.
Ajude-nos para que, desse modo, possamos continuar este trabalho necessário para elas.
2022
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora Aparecida
Nos dias de hoje, quando entramos na sala dos milagres da Basílica de Nossa Senhora Aparecida podemos ver todas as manifestações de gratidão de seus devotos.
Imediamente nos vêm à memória todos os favores que a Padroeira dos Brasil concedeu a seus filhos ao longo destes séculos. Sobretudo nos momentos de aflições e dificuldades, tristeza e sofrimento, Maria sempre ouviu as preces do povo brasileiro.
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O Conde, os pescadores e uma imagem
Foi em 1717 que Dom Pedro de Almeida Portugal e Vasconcelos, Conde de Assumar, Governador das Capitanias de São Paulo e Minas Gerais, subiu a cavalo até São Paulo, para tomar posse do governo.
Assim, em Guaratinguetá, permaneceu de 17 a 30 de outubro, sendo recebido com a pompa, incluindo grandes banquetes com o melhor da culinário local como os saborosos pescados do Rio Paraíba do Sul.
Para isso, a Câmara Municipal convocou os mais experientes pescadores para lançar as redes, pois era necessária boa quantidade de peixes.
Domingos Alves Garcia, seu filho João Alves e Felipe Pedroso, entre outros, puseram as mãos no remo. Mas, por mais que se esforçassem, não pescaram nada.
Foi quando na rede de João Alves, apareceu primeiramente o corpo da pequena imagem de Nossa Senhora, e depois, sua cabeça
Imediatamente as redes se encheram de tanto peixe que os barcos quase afundaram!
Os bons ribeirinhos logo atribuíram essa pesca milagrosa à presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição, que, pelo fato de ter aparecido nas águas, ficou conhecida como Aparecida!
O milagre das velas e outros prodígios
Felipe Pedroso levou para casa a imagem, diante da qual toda a família começou a rezar, dando início a uma sequência de milagres que continuam até hoje.
Com efeito, o primeiro milagre atribuído à imagem ocorreu numa noite enquanto a família e vizinhos “cantavam o terço”. Duas velas se apagaram acenderam sozinhas.
Certamente, a luz daquelas velas, que se reacenderam miraculosamente naquela noite, iluminou seus corações e despertou neles grande amor e devoção para com Nossa Senhora Aparecida
Tesouro para o povo brasileiro
As famílias dos três pescadores viviam na região do encontro da imagem e foram os primeiros a prestar culto à Nossa Senhora Aparecida.
Assim, a imagem peregrinou durante bom tempo pelas casas dos pescadores, até se fixar em Itaguaçu, lugar do seu encontro, na residência de Atanásio Pedroso, que construiu-lhe um oratório e um altar de madeira, onde, todos os sábados, grupos de famílias iam rezar o terço.
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A capelinha
Os milagres reforçaram enormemente a nova devoção popular, já com a invocação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Nesse ínterim, o Padre José Alves Vilela, Pároco de Santo Antônio, de Guaratinguetá, deu apoio para a construção de uma capelinha, situada no Itaguaçu, à beira da estrada.
Certamente era uma localização pois ali passavam constantemente caravanas de viajantes, o que favoreceu rapidamente o crescimento do número de devotos.
Correntes da escravidão se estatelam no chão
No final do século dezoito um escravo fugitivo, que estava sendo conduzido de volta à fazenda, ao passar diante da capela, pediu-lhe que permitisse subir até à igreja para fazer oração.
Enquanto estava em oração diante da imagem, as correntes se soltaram de seu pescoço e de seus pulsos, caindo por terra. Comovido com o sucedido, o fazendeiro o resgatou, depositando no altar o preço do escravo, e o conduziu para casa como um homem livre”
Com certeza, a queda das pesadas correntes que prendiam o escravo Zacarias pelo pescoço e pelos pulsos é um testemunho do poder de intercessão Nossa Senhora Aparecida para desatar das prisões do pecado as pessoas arrependidas.
Romarias de todas as partes
As romarias que se iniciaram no oratório do Porto de Itaguaçu continuaram a partir de 1745, na igreja do Morro dos Coqueiros, que a voz do povo batizou de santuário.
Então, em 1884 o jornal “Correio Paulistano” estampou matéria sobre as romarias oriundas de todo o Império, ressaltando o articulista as saudades que ele sentia do tempo de menino, participando daquelas pias viagens junto com sua família:
“Antigamente as Romarias à Capela da Aparecida tinham muito de pitoresco; eram as famílias que se moviam lentamente com os filhos pequenos, os pagens, os camaradas, as mucamas, e o armazém ambulante às costas dos cargueiros”.
E observa que, com as mudanças nos hábitos causadas pela estrada de ferro, “acabou-se o encanto daquelas pias viagens”.
A nova devoção, refúgio para o povo
Os que iam à capela buscava-se curas físicas, é verdade, mas o principal motivo era a devoção, exteriorizada com gestos e atitudes.
Por exemplo, rezar sua Novena, limpar a igreja, percorrer de joelhos a rua que dá acesso à mesma, dar esmolas à Capela, ajudar os pobres.
Ainda mais, registram-se na história de Aparecida senhores e senhoras que assistirem de joelhos até três missas e outros que se arrastam de joelhos até o altar.
Via-se famílias se privarem de tudo para dar a Nossa Senhora, (…) uma devoção generosa, um amor pronto aos sacrifícios”.
Inúteis manifestações de ódio
Como não poderia deixar de ser, os que não gostam de nossa Mãe celeste deixaram as marcas de seu ódio gratuito.
Por exemplo, um homem de Cuiabá,que quis entrar a cavalo na igreja para desafiar Nossa Senhora, mas não conseguiu. As patas do animal grudaram-se nas pedras.
Ele, agora convertido, pediu perdão a Maria e dirigiu-se, contrito, à imagem para rezar. Isso ocorreu em 1866.
Da mesma forma, a quebra da imagem na Basílica Velha, em 1978, por um jovem protestante, comoveu o País, e só fez aumentar o amor dos brasileiros à sua Mãe, que a reentronizaram com manifestações de fé e entusiasmo.
Como também o sacrílego pontapé que um pastor protestante desfechou numa imagem de Nossa Senhora Aparecida, em pleno programa televisivo, em 1995.
O ato abalou a Nação, mas não a devoção do seu povo, que só fez aumentar.
Torrentes de milagres: os ex-votos
Haja tempo, papel e tinta para relatar os inúmeros milagres e graças obtidos pela intercessão da Senhora Aparecida
Por exemplo, a menina de Jaboticabal, cega de nascença, que ao chegar diante da Capela de Aparecida, em 1874, passa a enxergar e diz: “Mamãe, que bonita igreja!”
Ou ainda uma senhora devota que foi curada de trombose em São Paulo, em 1984.
Mas quem quiser ler esses relatos, vá até o Salão das Promessas e confira os milhares de ex-votos, ou seja, objetos que exprimem gratidão pelos milagres acontecidos.
Ali poderá ver um par de muletas, inúteis agora ao antigo usuário; a escultura de um braço miraculado; a peça de carro do acidente fatal que não matou; o desenho de uma máquina quase assassina.
Conclusão
São João Paulo II chamou Aparecida de “Capital Nacional da Fé” e, de fato, temos fé e confiança de que Nossa Senhora Aparecida continuará protegendo a todos os brasilieros.
Não importa quais sejam quais forem os problemas pessoais ou de outro gênero que tenhamos que enfrentar. Maria estará pronta a ouvir seus filhos.
Por isso, queremos que todos conheçam as orações à Padroeira do Brasil reunidas neste livreto e sintam-se amados por Nossa mãezinha.
Mas a Associação Nossa Senhora das Graças quer que você participe e colabore com esta ação missionária. Como? Aqui você pode fazer parte desta obra.
“
Oração
Ó Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que comprovam Vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto necessitam.
Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego, e sobretudo do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de tantos fatores de deformação da juventude.
E concedei a todos os membros de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: “Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo!” Amém.”
2022
Anjo da Guarda
O Anjo da Guarda
Temos um melhor amigo: o nosso Anjo da Guarda. “– Mas todos temos um Anjo da Guarda? Até eu?”. Sim. Todos temos um Anjo da Guarda.
A existência dos Anjos está atestada em toda a Sagrada Escritura, em diversas aparições, desde o Gênesis até o Apocalipse.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que cada fiel tem ao seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida. Desde o seu começo até a morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência (CIC 336).
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Mas como de fato ele atua?
Os anjos influenciam nossa vida muito mais do que se pensa, e são nossos intercessores junto a Deus.
Seu ofício não é simplesmente uma proteção física – como se o Anjo existisse simplesmente para ajudar criancinhas a atravessarem ruas ou pontes perigosas – para o guardado. Muito mais do que isso, é uma missão principalmente espiritual. A salvação eterna daquela alma.
Os Anjos da guarda querem e lutam pelas almas, pela salvação delas. Com inspirações, iluminações, conselhos e, também, realizando milagres e lutando contra o próprio demônio.
São João Bosco dizia que o Anjo da Guarda desejava ajudar o homem mais do que o homem desejava ser ajudado por ele.
Como o Anjo nos influencia?
Os Anjos sim nos influenciam, e muito. E muitas vezes nem nos damos conta disso.
Eles são profundamente discretos e muito educados. A humildade também é uma virtude angélica. Quantas vezes uma boa idéia não tem origem do nosso Anjo?
Um pressentimento qualquer que não devemos tomar tal caminho, ir em algum lugar (uma festa por exemplo) ou fazer algo. E de fato, depois descobre-se que algo de ruim se passou em tal lugar ou se tomássemos qualquer outra medida. Certamente algum Anjo solícito zelou pelo bem de seu guardado.
Mas sobretudo, os Anjos exercem um papel importante no que diz respeito a nossa fé.
São Tomás de Aquino, Doutor Angélico, comenta que as revelações de coisas divinas chegam aos homens mediante os Anjos. Essas revelações são iluminações.
O Anjo ilumina o homem para incliná-lo ao bem. E o Anjo continua sempre na presença de Deus, mesmo estando ao lado do seu guardado, intercedendo continuamente por ele.
O Anjo da Guarda está sempre a meu lado.
Muito provavelmente, aprendemos em casa, ou na catequese, a clássica oração: “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador. Já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa, ilumina. Amém”.
É realmente admirável o fato de cada um de nós ter um Anjo, sempre guardando, protegendo, iluminando. Um ser incumbido por Deus para cuidar especificamente de mim!
Um único Anjo tem o poder de destruir um grande exército (2Rs 19,35; 2Cr 32,21; Is 37,36) e ele está ali única e simplesmente para auxiliar em minha salvação eterna.
São Jerônimo exclama a grandiosidade da alma humana, tanto que desde o nascimento até a morte temos um Anjo destinado a nossa custódia.
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Outros Anjos…
Além dos Anjos da Guarda, outros espíritos angélicos vagueiam pela terra com grande interesse em nós… para nossa perdição!
Os demônios, anjos malditos que não foram fiéis em sua prova e que, outrora, faziam parte da corte celestial. Revoltados contra Deus, querem obsessivamente destruir os homens, por serem “imagem e semelhança” de Deus.
Se eles tanto nos perseguem, e de fato os demônios existem e é uma verdade de fé (CIC 391), porque não recorremos ao Anjo da Guarda pedindo sua proteção? Ele está ali para isso!
Vamos crescer no relacionamento com nosso Anjo. Certamente significará ser mais defendido das ações malignas e também mais auxiliado na luta contra as tentações.
Confiando-nos inteiramente na proteção de nosso Anjo, não precisaremos temer qualquer assalto do demônio, afinal, estes infames nada podem contra o poder do Anjo!
Espero que este artigo sobre seu Anjo da Guarda tenha acendido sua devoção a ele. Reze sempre a ele.
Ajude-nos também para que esse apostolado possa chegar a todo o Brasil. Faça sua doação para que nosso trabalho possa continuar.
2022
Os Arcanjos
Os Arcanjos
A Natureza dos Anjos
A Bíblia está cheia da existência dos Anjos, de tal forma que aparecem desde o princípio (ver cap. 3 do Gn). Desse modo, no Antigo Testamento, eles aparecem impedindo que Abraão sacrifique Isaac, consolando Agar no deserto (ver caps. 16 e.22 do Gn), bem como alimentando Elias (1 Rs 19), e protegendo os 3 meninos na fornalha (Dn 3). Igualmente em muitas outras passagens.
Assim, o Novo Testamento se abre com a presença do Anjo Gabriel anunciando a Zacarias o nascimento de João Batista, e a nossa Senhora a Encarnação do Verbo (ver Lc 1). E enchem os Evangelhos até à Ascensão de Cristo. Nos Atos dos Apóstolos há várias aparições de Anjos (ver nos Evangelhos e nos Atos as aparições dos Anjos).
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Os Anjos são puros espíritos. Dessa maneira, são substâncias puramente espirituais. Foram criados por Deus para existirem sem corpo. São as criaturas mais perfeitas, porque têm uma natureza mais semelhante à de Deus (puro espírito).
É grande o número dos Anjos. De fato, a Sagrada Escritura fala sempre do exército dos Anjos. Na sua prisão, nosso Senhor disse que podia pedir ao Pai e ele mandaria mais de 12 legiões de anjos em sua defesa (Mt 26, 53). Além disso, o profeta Daniel, descrevendo o trono de Deus, diz que um milhão de anjos o serviam, e mil milhões o assistiam (Dn 7, 10).
A saber, os Anjos estão divididos em 3 hierarquias, e cada uma delas em 3 coros. A primeira hierarquia é a dos que contemplam a Deus: Serafins, Querubins e Tronos. A segunda hierarquia se ocupa do governo do mundo: Dominações, Virtudes e Potestades. A terceira é encarregada de executar as ordens divinas: Principados, Arcanjos e Anjos.
Então, conhecemos, através da Bíblia, apenas o nome de três Arcanjos, os quais, a Igreja comemora no dia 29 de Setembro.
São Miguel
Os anjos foram dotados por Deus de inteligência perfeitíssima e, no entanto, pecaram, revoltando-se contra seu Criador. Mistério do mal… São Miguel, por sua fidelidade, recebeu em prêmio a missão de proteger a Santa Igreja.
São Miguel é o grande capitão do exército celeste. Seu nome Mi-cha-el significa, quem é igual a Deus? Pois, Quando Lúcifer, cego pelo orgulho, quis igualar-se ao Altíssimo, Miguel exclamou com voz trovejante: “Quem é igual a Deus?” E acompanhado pelos anjos fiéis, precipitou do alto dos céus a tropa rebelde dos apóstatas. Assim se tornou o generalíssimo do incontável exército dos santos anjos. Vê-se, nos profetas, que era o protetor do povo de Israel; sobretudo, agora o é da Igreja.
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São Gabriel
São Gabriel, cujo nome significa Força de Deus, anuncia ao profeta Daniel a época da grande obra de Deus, a época do Filho de Deus feito homem, Cristo condenado à morte, a remissão dos pecados, o Evangelho pregado a todas as nações, a ruína de Jerusalém e de seu templo, a condenação final do povo judeu. É o mesmo anjo Gabriel que prediz ao sacerdote Zacarias, no templo, no santuário, junto ao altar dos perfumes, o nascimento de um homem que será chamado João, ou cheio de graça, e que não mais anunciará a vinda do Salvador, mas que o apontará: “Eis o Cordeiro de Deus! Eis quem tira os pecados do mundo!”
É o mesmo arcanjo, sempre enviado para anunciar grandes coisas, que irá à humilde casa de Nazaré anunciar à Virgem Maria a maior de todas as coisas; comunicar que, sem deixar de ser virgem, ela daria à luz ao Filho do Altíssimo, que seria chamado Jesus ou Salvador, porque seria o Salvador do mundo. Pois, é esse glorioso arcanjo que nos ensina a dizer tal como ele: “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres!”
São Rafael
São Rafael, cujo nome significa Médico ou cura de Deus, dá-se a conhecer a Tobias: “Quando oráveis, vós e Sara vossa nora, ou apresentava o memorial de vossas orações diante do santo; e quando sepultáveis os mortos, estava presente junto de vós. Quando não vos recusáveis a levantar-vos da mesa e deixar vosso jantar para amortalhardes um morto, o bem que praticáveis não permanecia oculto; pois eu estava convosco. E por que éreis agradáveis a Deus, foi necessário que fosseis provados. Agora, porém, Deus enviou-me para curar-vos, a vós e a Sara, esposa de vosso Filho. Sou Rafael, um dos sete anjos que apresentam as orações dos santos, e que podem defrontar a majestade do Santíssimo!
Oração aos Santos Arcanjos
Socorrei-nos, ó Santos Arcanjos, grandes santos irmãos nossos, que sois servos, como nós, diante de Deus. Defendei-nos de nós mesmos, da nossa covardia e tibieza, de nosso egoísmo e de nossa ambição, de nossa inveja e desconfiança, de nossa avidez em procurar a saciedade, a boa vida e a estima.
Desatai as algemas do pecado e do apego a tudo o que passa. Desvenda os nossos olhos que nós mesmos fechamos, para não precisarmos ver as necessidades de nosso próximo, e poder assim ocupar-nos de nós mesmos numa tranquila auto complacência.
Colocai em nosso coração o espinho da santa ansiedade de Deus, para que não deixemos de procurá-lo com ardor, contrição e amor. Contemplai em nós o Sangue do Senhor, que Ele derramou por nossa causa. Observai em nós as lágrimas de Vossa Rainha, que ela derramou sobre nós.
Contemplai em nós, a pobre, desbotada, arruinada imagem de Deus, comparando-a com a imagem íntegra que deveríamos ser por Sua vontade e Seu amor.
Ajudai-nos a conhecer a Deus, a adorá-Lo, a amá-Lo e a servi-Lo. Auxiliai-nos no combate contra os poderes das trevas que traiçoeiramente nos envolvem e nos afligem.
Ajudai-nos para que nenhum de nós se perca e para que um dia estejamos todos jubilosamente reunidos na eterna bem-aventurança.
Amém.
(Via: Canção Nova)
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2022
São Cosme e São Damião
Esta é a história de São Cosme e São Damião
São Cosme e São Damião eram cristãos e irmãos. Não há informações exatas sobre o fato de serem gêmeos ou não. Mas sabe-se que nasceram e viveram na região da Ásia Menor, na Cilícia, por entre os séculos III e IV.
Desde muito cedo manifestaram grande talento para o exercício da medicina. Pois então estudaram, formaram-se na Síria e passaram a vida exercendo a profissão de médico, aliás, com muita competência e dignidade.
São tidos como padroeiro dos médicos.
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A medicina como forma de apostolado
Os irmãos eram conhecidos como “os não cobradores”. Conseguiam deixar pasmos os mais céticos dos pagãos pois, eles não cobravam absolutamente nada por exercer sua função. Os gregos os chamavam de “anargiros”, que significava sem dinheiro. Eram muito desprendidos e caritativos com os mais pobres.
E no exercício de sua profissão, não rara as vezes, eles falavam a respeito de Jesus Cristo e de seu Evangelho.
Nesse ambiente então, conseguiam a conversão de muitos pagãos para o seio da verdadeira Igreja. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos seus conhecimentos científicos e conseguiam muitas curas, muitas vezes de pessoas à beira da morte e por isso, eram vistos como verdadeiros milagres.
Contra a verdade, a perseguição dos maus.
As conversões que os dois irmãos médicos estavam fazendo na região começaram a incomodar a muitos.
Lisias, governador da Cilícia, desgostou-se muito da propaganda efusiva do Cristianismo que eles realizavam. Tentou inutilmente que deixassem de pregar e, como não conseguiu, mandou atirá-los ao mar. Eis que uma onda gigantesca os levou a salvos à margem!
Milagre!
Não satisfeito, este mesmo governador mandou que fossem queimados vivos, mas as chamas sequer tocaram seus corpos. Queimaram sim aos verdugos pagãos que queriam atormentá-los.
Diocleciano, imperador e grande perseguidor dos cristãos na época, mandou prendê-los e interrogá-los. Acusados de serem inimigos dos deuses e também de usarem feitiçarias e outros meios diabólicos para disfarçar suas curas. “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder”, sempre rebatiam as acusações com essa resposta.
Diante da insistência dos perseguidores da fé cristã, com relação à adoração aos deuses, respondiam: “Os teus deuses são vãos, e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demônios”.
Finalmente, o mandatário mandou que fossem decapitados e assim puderam derramar seu sangue por proclamar o amor ao Divino Redentor. O martírio ocorreu em Ciro, cidade vizinha à Antioquia, na Síria.
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Médicos durante e depois da vida
O imperador Justiniano, por volta do ano 530 ficou gravemente enfermo. Encomendando-se a estes dos grandes mártires, ficou inexplicavelmente curado. Ordenou então que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa Igreja em honra a seus protetores.
O Papa Félix IV, entre 526 e 530, também pediu que se construísse em Roma uma Basílica dedicada a São Cosme e São Damião. A dedicação desta Basílica se deu em 26 de Setembro. Assim então esta data passou a ser comemorada a festa dos Santos médicos.
E os doces?
A festa litúrgica de São Cosme e São Damião, como dito antes, se dá no dia 26 de Setembro. Na umbanda, essa festa é no dia subsequente, 27 de Setembro.
Os africanos escravizados, na vinda ao Brasil, utilizavam imagens de Santos Católicos para cultuar, de forma disfarçada, seus orixás. Dentre esses, valiam-se das imagens de São Cosme e São Damião para cultuar dois orixás também irmãos gêmeos e crianças. Ao passo que nesta data é comum a distribuição de doces.
E nós, Católicos, seguidores da Igreja de Cristo, podemos comer esses doces?
O próprio São Paulo pode responder essa pergunta, conforme consta nas Sagradas Escrituras, em sua primeira carta aos Coríntios:
Biblia Católica Online – I Cor 8
“1Quanto às carnes oferecidas aos ídolos, somos esclarecidos, possuímos todos a ciência… Porém, a ciência incha, a caridade constrói.
2.Se alguém pensa que sabe alguma coisa, ainda não conhece nada como convém conhecer.
3.Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.
4.Assim, pois, quanto ao comer das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que não existem realmente ídolos no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
5.Pretende-se, é verdade, que existam outros deuses, quer no céu quer na terra (e há um bom número desses deuses e senhores).
6.Mas, para nós, há um só Deus, o Pai, do qual procedem todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também.
7.Todavia, nem todos têm esse conhecimento. Alguns, habituados ao modo antigo de considerar o ídolo, comem a carne como sacrificada ao ídolo; e sua consciência, por ser débil, se mancha.
8.Não é, entretanto, a comida que nos torna agradáveis a Deus: comendo, não ganhamos nada; e não comendo, nada perdemos.
9.Atenção, porém: que essa vossa liberdade não venha a ser ocasião de queda aos fracos.
10.Se alguém te vir, a ti que és instruído, sentado à mesa no templo dos ídolos, não se sentirá, por fraqueza de consciência, também autorizado a comer do sacrifício aos ídolos?
11.E assim por tua ciência vai se perder quem é fraco, um irmão, pelo qual Cristo morreu!
12.Assim, pecando vós contra os irmãos e ferindo sua débil consciência, pecais contra Cristo.
13.Pelo que, se a comida serve de ocasião de queda a meu irmão, jamais comerei carne, a fim de que eu não me torne ocasião de queda para o meu irmão.”
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De fato, o pecado se caracteriza como pecado quando, entre outras coisa, há a ciência da prática do errado.
São Cosme e São Damião derramaram seu sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo. Desse modo, ter devoção a eles não é distribuir doces mas, ser testemunho vivo do Evangelho.
2022
A história de São Pio
A história de São Pio
A história de São Pio de Pietrelcina encanta a todos que a conhecem pois, assim como o apóstolo Paulo, São Pio colocou, no centro de sua vida e do seu apostolado, a Cruz do Senhor como sua força, sabedoria e glória.
Este filho de São Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 na cidade italiana de Pietrelcina. Em seguida, foi batizado, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Logo que chegou aos 16 anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, e passou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes. Enfim, sua ordenação sacerdotal foi no dia 10 de Agosto de 1910.
Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de Santa Maria das Graças, situado em São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Será nesta cidade onde a história de Padre Pio se passará e será conhecida por todo o mundo.
O dia 25 de maio de 1917 merece especial registro em sua longa e santa vida. Ele completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja, foi agraciado com os estigmas da crucifixão de Jesus, os quais permaneceram nele por mais de 50 anos.
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O cuidado com as Almas
No convento, começou exercendo a função de diretor espiritual e mestre dos noviços. Além desse encargo, confessava os habitantes do povoado que frequentavam a igreja conventual. Foram estes que, pouco a pouco, notaram as características especiais do novo padre: suas Missas às vezes duravam três horas, pois com frequência entrava em êxtase, e os conselhos que ele dava no confessionário revelavam alguém que “lia as almas”.
Certa vez chegou uma jovem de Florença, muito atribulada, pois um familiar próximo tivera a desgraça de cometer suicídio, jogando-se no Rio Arno.
Já havia ouvido falar do padre de San Giovanni, e depois da Missa dirigiu- se à sacristia para falar com ele . Assim que este viu a moça, inteiramente desconhecida dele, disse-lhe com doçura:
– Da ponte ao rio demora alguns segundos… A jovem, surpresa e chorando, só pôde responder: – Obrigada, padre.
Fatos maravilhosos como esse se repetiam todos os dias nas vida de São Pio. Chegavam incrédulos que saíam arrependidos de sua falta de Fé. Pessoas tomadas de desespero recuperavam a confiança e a paz de alma. Enfermos retornavam curados a seus lares.
A companhia do Anjo da Guarda
Na história de São Pio podemos ver uma estreita relação com seu Anjo da Guarda, ao passo que ele chamava de “o amigo de minha infância”. Era seu melhor confidente e conselheiro.
Quando ele ainda era menino, um de seus professores decidiu pôr à prova a veracidade dessa magnífica intimidade. Ao propósito, escreveu-lhe várias cartas em francês e grego, línguas que o Pe. Pio então não conhecia.
Ao receber as respostas, exclamou estupefato:
– Como podes saber o conteúdo, já que do grego não conheces sequer o alfabeto?
– Meu Anjo da Guarda me explica tudo.
Graças a um amigo como esse, junto ao auxílio sobrenatural de Jesus e Maria, o Santo pôde ir acrisolando sua alma nos numerosos sofrimentos físicos e morais que nunca lhe faltaram.
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O Amor ao próximo
O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956.
Sem dúvida, para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: “Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus”. Assim, a fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.
Um grande confessor
Quando alguém lhe perguntou qual missão havia ele recebido de Nosso Senhor Jesus Cristo, o santo capuchinho respondeu com simplicidade: “Eu? Eu sou confessor”.
Acima de tudo, era confessor! Os prodigiosos dons místicos que recebera da Providência não eram senão um anzol por meio do qual ele atraía as almas a se purificarem de seus pecados no sacramento da Reconciliação.
Frequentemente chegava passar até 15 horas por dia no confessionário, e muitos milagres ocorriam.
Por exemplo, certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta: – Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo-te morto. Como podes sentir-te bem com tantos pecados na consciência? Estou vendo pelo menos trinta e dois…
Imediatamente, surpreso, o homem ajoelhou-se para se confessar. Em seguida, quando terminou, disse para quantos quisessem ouvi-lo: “Ele sabia tudo e me disse tudo!”
A glorificação
São Pio de Pietrelcina faleceu no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral foi acompanhado por um mar de pessoas.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a história de vida de São Pio, sua fama de santidade e milagres foi cada vez mais ficando conhecida, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas.
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2022
Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores
A Festa de Nossa Senhora das Dores é celebrada no dia seguinte à Festa da Exaltação da Santa Cruz. É uma das poucas festas que ainda mantém sua sequência, oração hino recitado antes do Evangelho do dia. É o Stabat Mater.
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Sequência
o Stabat Mater Dolorosa (“estava a mãe dolorosa“) foi motivo de centenas de adaptações musicais pelos compositores clássicos e contemporâneos. Não só na versão original latina mas também nos idiomas vernáculos. Suas palavras mostram assim a grande dor pela qual passou a Santíssima Virgem aos pés da cruz na qual o Salvador entregou seu espírito ao Pai.
Estava a mãe dolorosa chorando junto à cruz da qual seu Filho pendia.
Sua alma soluçante, inconsolável e angustiada era atravessada por um punhal.
Ó, quão triste e aflita estava a bendita mãe do Filho Unigênito!
Transpassada de dor, chorava, vendo o tormento do seu Filho.
Quem poderia não se entristecer ao contemplar a Mãe de Cristo sofrendo tanto suplício?
Quem poderia conter as lágrimas vendo a mãe de Cristo dolorida junto ao seu Filho?
Pelos pecados do seu povo Ela viu Jesus no tormento, flagelado por seus súditos.
Viu seu doce Filho morrendo desolado ao entregar seu espírito.
Ó mãe, fonte de amor, faz-me sentir toda a tua dor para que eu chore contigo.
Faz com que meu coração arda no amor a Cristo Senhor para que possa consolá-lo.
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Mãe Santa, marca profundamente no meu coração as chagas do teu Filho crucificado.
Por mim, teu Filho coberto de chagas quis sofrer seus tormentos, quero compartilhá-los.
Faz com que eu chore e que carregue com Ele a sua cruz enquanto dure a minha existência.
Quero estar em pé ao teu lado, junto à cruz chorando junto a ti.
Virgem das virgens notável, não sejas rigorosa comigo, deixa-me chorar junto a ti.
Faz com que eu compartilhe a morte de Cristo que participe da sua paixão e que rememore suas chagas.
Faz com que me firam suas feridas, que sofra o padecimento da cruz pelo amor do teu Filho.
Inflamado e elevado pelas chamas, seja defendido por ti, ó Virgem, no dia do Juízo Final.
Faz com que eu seja custodiado pela cruz, fortalecido pela morte de Cristo e confortado pela graça.
Quando o corpo morrer, faz com que minha alma alcance a glória do Paraíso. Amém.
Imensidade das dores de Maria
Não queremos falar das causas propriamente ditas das dores de Maria Santíssima, mas de certas fontes especiais de amarguras contínuas.
A grande fonte, a única fonte especial de todos os seus sofrimentos é o amor que dedicava a seu Jesus, como a Deus e como a seu filho, mas além desta fonte primeira, há outras fontes que aumentavam singularmente os sofrimentos da Virgem desolada.
Estas fontes são as três seguintes:
I- Não poder morrer com Jesus
Jesus exercia sobre Maria todo o atrativo da sua beleza, da sua bondade, de seu amor de Filho e de Deus, enquanto se concentravam no Coração de Maria, o amor e os direitos de pai e de mãe; Jesus era três vezes seu filho: o filho de seu amor, o filho de sua virgindade e o filho das suas entranhas.
E este Jesus desaparece, morre derramando o seu próprio sangue, e envolto numa nuvem de ignomínias morre este adorável Jesus, e Maria não pode segui-lo na morte.
Oh! que morte horrível de tormentos de não poder morrer! Santa Teresa, no êxtase de seu amor para com Deus, exclamava: – “Morro, por não poder morrer.”
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E Maria morria continuamente por não poder morrer com o seu Jesus.
A morte natural é de um instante. A morte mística de Maria, entretanto, era contínua. sua vida era uma morte prolongada.
II- Não poder aliviar as dores de Jesus
Nossa Senhora não podia morrer com seu Jesus, e por cúmulo de tormento, nem lhe era dado aliviar os sofrimentos dele.
Revelações de Santos nos dizem que, embora ausente do Getsêmani corporalmente, ela assistia em espírito e seguia interiormente as diversas fases da agonia do Redentor.
Mas, ela estava corporalmente presente na flagelação, na coroação de espinhos, no caminho do Calvário, na crucificação, na morte de Jesus. Que suplício indescritível, para um coração de mãecomo o de Maria, o ser obrigado a seguir passo por passo, este drama sangrento.
Outras mães teriam pelo menos a consolação, ao perderem o filho, de sentir, a presença de Deus que consola quando fere, mas para Maria o filho é ao mesmo tempo Deus que se imola e que fere seu Coração. E não podia prestar-lhe o mínimo serviço.
III- O seu conhecimento do pecado.
Uma terceira fonte de suplício para Maria é o conhecimento nítido, que tem do pecado. Ela havia sido escolhida por Deus para ser a co-redentora do gênero humano.
O redentor veio expiar e reparar o pecado, que conhecia a fundo, em toda a sua maldade e perversidade. Ademais, Maria Santíssima, associada à reparação, estava naturalmente associada ao conhecimento do mal que iam expiar.
Ora, o pecado é o centro da paixão e da morte do Salvador. Foram os espinhos do pecado que lhe perfuraram a cabeça, e os açoites da perversidade que lhe rasgaram o corpo.
Foi o peso do pecado que o prostrou por terra banhado em sangue. Foi a crueldade do pecado que o pregou na cruz, e abriu-lhe o peito. Maria via o que olhares de pecadores não podiam ver: Ela via que o pecado atingia a própria divindade, procurando como que destruir o Autor da vida. Maria via a grandeza de Deus ofendia, como via a maldade do homem revoltado.
Conclusão
A Virgem Dolorosa nos ensina o horror do pecado, a dor que ele causa a seu Divino Filho e a seu Imaculado Coração. E também nos ensina que estará a nosso lado, enxugando nossas lágrimas nos momentos mais difíceis, pois ela é Mãe que não abandona e não esquece nunca de seus filhos, principalmente nos momentos mais difíceis.
Ajude-nos assim a continuar nosso trabalho de evangelização e catequese das crianças das paróquias de todo Brasil!
2022
Sua cruz é pesada?
Sua cruz é pesada?
No dia 14 de setembro, a Igreja comemora a festa da Exaltação da Santa Cruz! Neste dia recordamos que a finalidade de nossa vida é o encontro de Jesus. Sem dúvida, em cada dia, em cada ação, devemos encontrar Jesus, como devemos encontrá-lo no fim de nossa peregrinação terrestre.
Logo depois celebramos o dia de Nossa Senhora das Dores, e um pergunta surge: por que Deus permitiu os sofrimentos de sua Mãe? De uma Mãe que tão ternamente amava, que era sem pecados, e que nada tinha que expiar por si mesma?
Jesus amava sua Mãe
Jesus deixou a glória do céu para sofrer na terra. Então, é necessário que, aqueles que o amam, amem também seus sofrimentos. Amar é dar! Jesus deu-se inteiramente a Maria e este Jesus inteiro, é Jesus sofredor, Jesus na Cruz. O sofrimento de Maria Santíssima corresponde ao amor que Deus lhe dedicou.
Nossa Senhora deu o exemplo
O exemplo que Nossa Senhora deu ao mundo é outra razão de suas dores.
Muitas vezes o sofrimento traz ao homem certa desconfiança de Deus, uma surda revolta, um quase desespero. Mas quando sofremos por amor, o efeito é o contrário: ele produz a confiança em Deus, porque é Pai, a obediência, porque é Mestre e amor, porque é Redentor.
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A dor perde os maus, porém, santifica os bons. Isso, porque nos custa aceitar o sofrimento. Para nos facilitar esta aceitação amorosa, Deus nos deu Maria como modelo. Nossa Senhora, com seu coração trespassado por uma espada de dor nos ensina que, qualquer que seja a intensidade e a extensão de nossa dor, podemos olhar para Nossa Senhora e dizer: Ela sofreu isso, com muito mais intensidade do que eu!
Origem das dores de Nossa Senhora
Nossa Senhora tem um conhecimento claro do que é o pecado. Ela havia sido escolhida por Deus para ser a corredentora do gênero humano. O Redentor veio expiar e reparar o pecado, o qual conhecia a fundo, em toda a sua maldade e perversidade.
Foi a vista do pecado que arrancou do Sagrado Coração de Jesus o suor de sangue que manchou a terra do Jardim das Oliveiras. Foram os espinhos do pecado que lhe perfuraram a cabeça e os açoites da perversidade que lhe rasgaram o corpo.
De fato, foi o peso do pecado que o derrubou por terra e foi a crueldade do pecado que o pregou na cruz e abriu o peito.
Pois bem, Maria via o que os olhos dos pecadores não podiam ver: a visão hedionda do pecado do mundo inteiro pesando sobre os ombros de Jesus e fazendo-o vergar sob o peso de sua maldade. Maria via a grandeza de Deus ofendido, como via a maldade do homem revoltado.
Não nos contentemos com uma visão sumária das dores de Nossa Senhora. Nosso olhar enxerga apenas os sofrimentos humanos; é preciso ir ao fundo destas dores para medirmos a razão que as motivaram e de quais fontes emanaram. Tanto as razões, quanto as fontes, foram divinas.
Assim, são três razões, que são três abismos: O amor de Jesus por Maria, o aumento dos méritos da Virgem Maria e seu exemplo para a humanidade.
Essas três razões são alimentadas por três fontes: Maria quereria poder morrer com Jesus, e esta felicidade lhe era tirada. Queria aliviar as dores de seu Filho, e esta consolação lhe era recusada. Vê o horrível pecado matar seu Filho, e não pode afastá-lo.
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Ó vós que passais pelo caminho
Que abismo insondável!
Como a Igreja tem razão de colocar nos lábios da Virgem Dolorosa este texto do profeta Jeremias: “Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede, de a há dor semelhante a minha dor”
Leitor, nós, da Associação Cultural e Artística Nossa Senhora das Graças lhe perguntamos: você já sabe qual será sua cruz de hoje?
Mas pouco importa! Seja ela qual for, desde que seja Jesus que nos apresente esta cruz é santa e santificadora. Em qualquer passo da vida, em que você se sinta abandonado, e acreditando que a cruz está pode demais pesada, lembre-se de Nossa Senhora das Dores e assim você terá forças para seguir adiante, pois ela é Mãe, Mãe que se preocupa com seus filhos e carrega com eles a cruz de cada dia! E vem a reflexão: a sua cruz é pesada?
Em suma, Maria é o nosso modelo. Ela, enquanto Nossa Senhora das Dores é um exemplo que nos diz que, para encontrar Jesus glorioso, é preciso antes encontra-Lo sofredor. Para partilhar das consolações e do triunfo, é preciso antes partilhar o peso e o sofrimento da Cruz.
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