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DOAR

Artigos

24março
2024

Domingo de Ramos

24/03/2024
Rodrigo
Artigos Católicos, News
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Domingo de Ramos, início das dores

Com a Encarnação do Verbo a obra das trevas conheceu sua ruína. E o confronto entre o bem e o mal encontra­rá sua arquetipia, até o fim dos tempos, na luta impla­cável de Nosso Senhor contra os escribas e os fariseus, narrada longamente por todos os evangelistas. O maldito filão do mal encontrou diante de si um Varão que fundou uma Instituição para combatê-lo, o Homem-Deus diante do qual foi obrigado a ouvir as verdades mais contundentes e penetrantes, a ponto de ser-lhe arrancada a máscara da hipocrisia, aos olhos de todo o povo.

Na Liturgia do Domingo de Ramos vamos assistir ao des­fecho dessa luta. Nesse dia a Igreja comemora, ao mesmo tem­po, as alegrias da entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém e o início de sua Via Sacra, com a proclamação da Paixão no Evangelho da Missa. Abre-se, assim, a Semana Santa, talvez o período do Ano Litúrgico mais cogente, durante o qual as principais celebrações se sucedem, convidando-nos a consi­derar com especial fervor os acontecimentos que constituem o cerne de nossa Redenção.

Entrada triunfal em Jerusalém

Entre os numerosos milagres realizados pelo Divino Mes­tre, nenhum produzira tanta comoção em Israel quanto a ressur­reição de Lázaro (cf. Jo 11, 1-44). A uma simples ordem, o mor­to de quatro dias saíra do túmulo andando, em perfeita saúde. Por evidenciar de forma tão grandiosa o poder divino de Jesus, o prodígio ocasionou um forte surto de fervor popular e muitos judeus passaram a crer n’Ele. Em contrapartida, tal fato acirrou ao extremo o ódio dos pontífices e fariseus. Reunido o Sinédrio, deliberou este acerca dos meios para fazer cessar a crescente fama de Nosso Senhor e, “desde aquele momento, resolveram tirar-Lhe a vida” (Jo 11, 53).

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O Redentor, que tudo sabia, já tinha conhecimento desta decisão oficial do Sinédrio quando começou a viagem de volta à Cidade Santa, nas vésperas das comemorações da Páscoa. No caminho Ele advertira os discípulos a esse respeito, ao anunciar­-lhes pela terceira vez a Paixão: “Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-Lo-ão à morte e entregá-Lo-ão aos gen­tios” (Mc 10, 33).

Contudo, nada fez para impedir a afluência das pessoas que acorriam ao seu encontro e passavam a segui­-Lo durante o percurso. Eram israelitas em sua maior parte, os quais também se dirigiam ao Templo para celebrar a Páscoa, de modo que, quanto mais se aproximava da cidade, maior se tornava o número dos que O acompanhavam. Saindo de Jericó, por exemplo, registra São Mateus que uma grande multidão O seguiu” (20, 29), e São João menciona outra “grande multi­dão de judeus” (12, 9) que se concentrou em Betânia ao saber que Jesus ali havia chegado. Toda essa gente foi com Ele a Je­rusalém, pelo que “bem se pode supor que formavam o cortejo várias centenas, e até mesmo milhares de pessoas.

É precisamente a essa altura do percurso, nas proximidades de Betânia e Betfagé, que se inicia o trecho de São Lucas re­colhido para o Evangelho da Procissão do Domingo de Ramos do Ano C.

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Os louvores começa­ram logo que Nosso Senhor montou o jumentinho, ainda na estrada. À sua passagem o povo ia estendendo os mantos no chão e completava esse improvisa­do tapete com ramos colhidos das ár­vores (cf. Mt 21, 8; Mc 11, 8). Quando já se podia divisar o Templo — o que, segundo indicação precisa de São Lu­cas, corresponde a “perto da descida do Monte das Oliveiras” —, a multitudinária procissão irrom­peu em exclamações e brados de alegria: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no Céu e glória nas alturas!”.

Tal movimentação pôs em alvoroço a cidade, que regurgitava de pe­regrinos vindos de todas as regiões da Palestina, os quais, saindo ao encontro de Jesus com ramos de palmas nas mãos, uniram-se à caravana, para também aclamá-Lo (cf. Jo 12, 12-13).

Esse cortejo triunfal — mas quão modesto para Aquele que é Rei e Criador do universo! — realizava literalmente a pro­fecia messiânica de Zacarias: “Dança de alegria, cidade de Sião; grita de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o teu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num ju­mento, num jumentinho, filho de uma jumenta” (9, 9).

Inteira conformidade com a vontade do Pai

Ora, até então Nosso Senhor sempre evitara qualquer ho­menagem ostensiva à sua realeza, impondo silêncio àqueles que reconheciam n’Ele o Salvador. No momento em que o povo quis proclamá-Lo rei, logo após a primeira multiplicação dos pães, Ele Se havia esquivado, retirando-Se sozinho para um monte (cf. Jo 6, 15). Na entrada em Jerusalém neste dia, pelo contrá­rio, aceitou com inteira naturalidade as honras e aplausos. Tal atitude, além de permitir que as pessoas por Ele beneficiadas manifestassem sua gratidão de maneira formal, tinha em vista também a Paixão, pois era preciso ficar notório e testemunhado pelo próprio povo que o Crucificado era o descendente de Davi por excelência, o Messias esperado.

Vemos aqui ressaltada a plena conformidade de Nosso Se­nhor com a vontade do Pai.

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Quando Lhe foi pedido o apaga­mento, o Divino Redentor o abraçou por completo: nasceu nu­ma Gruta da pequena Belém e recebeu tão somente a adoração dos pastores e dos Magos vindos de terras longínquas. A única reação de Jerusalém à notícia de seu nascimento fora a pertur­bação (cf. Mt 2, 3), e nenhum de seus habitantes saíra à procura do rei dos judeus recém-nascido para Lhe prestar homenagens.

Entretanto, chegado o momento propício de sua glorificação pelos homens, Ele acolheu com benevolência os brados que O proclamavam Rei de Israel, assim como, durante anos, aceitara ser chamado de “filho do carpinteiro” (Mt 13, 55).

Na resposta à insolente interpelação dos fariseus pedindo-Lhe que censuras­se seus aclamadores, Jesus deixou bem claro ser esse triunfo a realização de um desígnio divino, o qual se cumpriria mesmo se os homens se negassem a louvá-Lo: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

Triunfo prenunciador da Paixão

Um detalhe da cerimônia litúrgica indica outro aspecto do Domingo de Ramos, sem o qual não nos seria possível entender seu significado mais profundo: o sacerdote celebra revestido dos paramentos vermelhos, cor própria à comemoração dos márti­res.

Devido à sua personalidade divina, para Nosso Senhor tu­do é presente, tanto o passado quanto o futuro. Por conseguin­te, Ele via que dentro de alguns dias, uma vez mais, estrugiriam nas ruas de Jerusalém brados bem diferentes dos que então O reconheciam como Filho de Davi. Diante de Pilatos, o popula­cho vociferaria pedindo sua crucifixão e a libertação do vulgar bandido, Barrabás.

Os pintores católicos que reprodu­ziram a cena apresentam Nosso Senhor recebendo com certo bom grado aquela homenagem, mas com um fundo de tristeza e ao mesmo tempo de severidade, porque Ele compreendia o que aquilo tinha de vazio, e que o povo que O aclamava, sem pensar nisso, reconhecia a sua própria culpa. […] Ele desfila bondoso e triste; Ele sabe o que O espera.

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O triunfo de Jesus em Jerusalém não era senão o prenúncio de seu martírio na Cruz. Os evangelistas, sempre muito sintéticos, tiveram especial diligência ao consignar a Paixão de Cristo, acontecimento de impor­tância ímpar na História. É por isso que o Evangelho da Missa deste domingo excede em extensão o habitual dos demais, o que impossibilita comentar cada um de seus versícu­los no exíguo espaço de um artigo. Façamos, então, uma reflexão que nos coloque na adequada perspectiva para contemplar as maravilhas oferecidas pela Liturgia do Domingo de Ramos, de modo a ob­termos os melhores frutos para nossa vida espiritual.


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19março
2024

O pai de Jesus Cristo

19/03/2024
Rodrigo
Artigos Católicos
7

O pai de Jesus Cristo

Quem foi São José? O pai de Jesus Cristo

A História não registra os feitos heróicos de São José. O próprio Evangelho é muito parco quando o tema é o esposo da Virgem Maria. Entretanto, acima dele só Jesus e Maria!

Abaixo dele estão todos os homens, até mesmo os maiores patriarcas e profetas, santos e justos. Um homem singular e privilegiado.

Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus, e Esposo castíssimo de Maria, Mãe de Deus. Não é possível acrescentar mais nada. Este é São José.

Esposo da Virgem Maria

O Santo Patriarca fora predestinado por Deus. Com efeito, Jesus deveria nascer de uma Virgem e esta Virgem Puríssima seria esposa do castíssimo e santo José. “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José” (Lc 1, 26-27)

Estas simples palavras do Evangelho definem São José, sua missão na terra e seus privilégios. Você já parou para pensar que o Anjo anunciou à Virgem o mistério da encarnação, e este mistério está ligado ao nome de São José?

Era o esposo virginal da Mãe de Deus, Seria o pai adotivo, o guarda o sustentáculo do Salvador do mundo. Seria Pai daquele que é Pai das criaturas, amparo de quem amparou o universo. Este é São José!

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José, o Justo! José, o Pai de Jesus!

O Evangelho define José, O Justo! “José como era justo…” E esta definição lhe deu a maio gloria, o título e privilégio que o fez o maior dos Santos, Pai do Filho de Deus.

Todos os santos se gloriam de serem servos de Deus, servos de Jesus. Entretanto, São José é o único que pode se dizer “Pai de Deus, Pai de Jesus”. Certamente, este é seu maior título.

Os Evangelhos narram que o povo, que não sabia do mistério da encarnação, considerava Jesus como sendo filho de José. Santo Agostinho diz que o povo pensava ter Nosso Senhor nascido como os demais homens e por isso chamavam-no “Filho de Jose”.

Entretanto, é importante observar que os Evangelistas chama José de Pai de Jesus. “Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.” (Lc 2, 41). E Nossa Senhora ao encontra-lo no Templo diz: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição” (Lc 2, 48)

Sempre São José é tratado como pai de Jesus. E Jesus foi obediente a ele por 30 anos, chamando-o de pai. Por isso devemos chama-lo de pai de Deus, pai virginal, não carnal, uma vez que Maria Imaculada concebeu e foi mãe de Deus por obra do Espírito Santo.

Jesus nos ensinou a chamarmos Deus de Pai. Na terra, os pais são uma sombra do Eterno Pai, portanto, São José é a sombra do Eterno Pai, a imagem do Pai de quem procede o Filho, Jesus Cristo. Pai putativo, genealógico, jurídico, adotivo, eletivo, nutrício, virginal, afetivo. Enfim… Pai.

São Francisco de Sales e São José

O Grande São Francisco de Sales escreveu: Tendo Deus Nosso Senhor destinado desde toda eternidade que uma Virgem concebesse um Filho e este seria Deus e Homem, quis que esta Virgem fosse casada. Ó, como foi doce a união entre Nossa Senhora e São José! União que fazia com que aquele bem dos bens que é Jesus Cristo, pertencesse a São José como pertencia a Maria.  Não segundo a natureza, mas, segundo a graça, que o tornaria participante de todos os tesouros de sua casta esposa.

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Jesus, Maria e José

De fato, são três corações inseparáveis, uma família completa, Jesus, Maria e José! O padre Cornélio a Lápide diz: “Era uma família celestial na qual o chefe e Pai de família era São José, Mãe de família era a Virgem e o filho era Jesus.

O Pai Eterno deu a José os direitos de Pai sofre o seu Filho Unigênito e assim o fez participar da Paternidade divina. O Filho de Deus o chamou Pai e o Espírito Santo o escolheu para esposo de sua Esposa. Depois de Nossa Senhora, não há criatura mais unida à Santíssima Trindade que São José.

Peçamos por todos os pais, por suas famílias. Que estes corações santos de Jesus, Maria e José que Deus uniu e não podem se separar nos ajudem a nunca nos separarmos do amor de Deus.


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05março
2024

Domingo Laetare

05/03/2024
Nicolas
Artigos Católicos
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Domingo Laetare

No quarto domingo do tempo comum da Quaresma, a Santa Igreja prepara para os fiéis uma pausa no roxo sempre presente. É o Domingo Laetare, ou domingo da alegria, onde todos os elementos estarão voltados para o prenúncio da Páscoa.

Disposição da Liturgia

Começando com as leituras, salmos e evangelho no domingo Laetare: a Santa Igreja propõe que comtemplemos o povo de Israel acampado à beirada da Terra de Canaã, da Terra Prometida. É quando Josué faz um lindo discurso narrando as maravilhas que os pais dos ali presentes passaram quando atravessaram o Mar Vermelho e se puseram em peregrinação rumo à Terra que o Senhor quis lhes dar.

Neste trecho percebe-se a alusão à nossa vida: estamos também no limiar de nossa própria passagem, de nossa Páscoa, pois já entraremos na Semana Santa, Semana de sacrifício, mas também de glória.

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O salmista cantará a felicidade de ter sido salvo pelo Senhor: “A minha alma gloria-se no Senhor: escutem e alegrem-se os humildes. Enaltecei comigo ao Senhor e exaltemos juntos o seu nome”. Ou seja, mesmo sendo pequenos em comparação com o Todo-Poderoso, Ele está sempre disposto a nos perdoar: “Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, o vosso rosto não se cobrirá de vergonha”.

São Paulo vai tratar sobre a reconciliação, sobre uma nova fase, uma nova vida. No Evangelho, a parábola do Filho Pródigo será o suprassumo perdão, onde vemos um pai aflito, um filho perdido, e uma angústia: “Ele voltará?” E quando este retorna, sabemos da comemoração feita pelo Pai, pois, segundo a própria descrição de Cristo: “Tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado”.

Disposição do Ambiente

Para esta festa da alegria e do perdão, a Santa Mãe Igreja permite que certo regozijo volte à Santa Celebração. Em primeiro lugar, temos as exuberantes flores que não apareciam no altar. No quarto domingo da Quaresma, ou Domingo Laetare, todo o presbitério estará colorido com lindos arranjos.

Os instrumentos também brilharão, contentes de soarem novamente. O coro preparará músicas mais exultantes, ao contrário do simples órgão que soava nas Santas Missas da Quaresma.

Outra disposição permitida nos Ritos Santos da Missa será as cores dos paramentos: o roxo da penitência se suaviza com a banco da alegria, gerando o rosa do domingo Laetare. Ele estará presente também no véu que cobre o Cálice. Por último, algumas restrições ainda se mantém: não se canta o “Glória a Deus”, nem se faz ouvir o “Aleluia” antes do Evangelho. Ainda estamos a caminho da alegria eterna, simbolizada pela Ressurreição de Cristo na Páscoa.

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Disposição dos fiéis

Para cada um em particular, a Santa Igreja deseja que, com tantos elementos de alegria e perdão, o fiel descanse sua alma das dificuldades da penitência. Isso não significa abandoná-la; é como um viajante em uma complicada estrada: hoje é o dia de se sentar à beira da estrada e contemplar o panorama. Sorver um pouco do ar puro da Misericórdia de Deus, deixando, em segundo plano, o cogitar nas agruras do passado, nas complicações do futuro. Hoje é dia de agradecer tantos retornos à casa do Pai, e de todas as vezes que Ele nos recebe, alegre.

Por último, não esqueçamos de transmitir essa mesma alegria aos que nos rodeiam. É hora de ser mais generoso, mais dedicado, menos exigente ou insensível; Deus nos dá tantos benefícios: por que não os estender aos que, como nós, também os necessitam?

Que Nossa Senhora abençoe o Domingo Laetare de cada um, e faça desta celebração uma digna entrada para os futuros mistérios que iremos vivenciar: a paixão de Cristo. Afinal, incauto seria o viajante que, extasiado pelas alegrias que o cercam, esquecesse de trilhar o caminho.


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11janeiro
2024

Tempos litúrgicos

11/01/2024
Rodrigo
Artigos Católicos
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Tempos litúrgicos da Igreja Católica

Vamos definir primeiro o que são os tempos litúrgicos da Igreja Católica. Por uma questão de clareza, vamos falar do Rito Romano, transmitido pela Igreja de Roma e o mais difundido no Cristianismo.

fonte: https://gaudiumpress.org/content/o-significado-das-cores-na-liturgia-catolica/

Advento

O Advento é o tempo da expectativa: por um lado, celebramos a iminente vinda de Jesus, em vista do Natal; por outro, mais amplamente, celebramos a esperança do Seu retorno com o fim dos tempos (a chamada Parousia, a vinda do Senhor Jesus glorificado, com poder e glória).

Esta época litúrgica dura quatro semanas. Na verdade, começa quatro semanas antes do Natal.

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O Advento começa com as Vésperas do primeiro domingo e termina com as Vésperas de Natal, a 24 de Dezembro, e com o início da época litúrgica do Natal.

O Advento é um tempo de alegria e de esperança, para a expectativa do Salvador.

O terceiro Domingo é chamado Domingo “Gaudete”, ou seja, Domingo da alegria. Essa alegria é por causa do Natal que se aproxima. Nesse dia, a liturgia pode-se usar o róseo.

fonte: https://diocesedebraganca.com.br/noticias/1582/tempo-liturgico

Natal

A época litúrgica do Natal começa na noite de 24 de Dezembro, com as Vésperas, e termina no domingo depois da Epifania. Portanto, dura entre catorze e vinte dias, terminando com a festa do Batismo de Jesus (uma semana após a Epifania). Descobrimos particularmente a infância de Jesus.

A liturgia usa a cor branca.

Como e mais do que o Advento, o Natal é um tempo de grande alegria, porque celebra a primeira vinda de Jesus, que se fez homem por amor a todos nós.

Toda semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Natal. São dias tão solenes quanto o dia 25.

Tempo comum (primeira parte)

Inicia-se no primeiro dia logo após a Festa do Batismo do Senhor.

O Tempo Comum é interrompido pela Quaresma. Com isso, essa primeira parte vai até a Terça-feira de Carnaval, pois na Quarta-feira de Cinzas já começa o Tempo da Quaresma.

A cor litúrgica do Tempo Comum é o verde, tanto para os Ritos Romano como Ambrosiano.

Durante o Tempo Comum, a Igreja e os fiéis concentram-se na leitura e compreensão dos Evangelhos, de acordo com o ciclo de leituras ao longo de três anos estabelecido pelo Leccionário. O ciclo de leitura é identificado pelas leituras A – B – C :

Ano A: a maioria dos textos evangélicos são de SÃO MATEUS.

Ano B: a maioria dos textos evangélicos são de SÃO MARCOS.

Ano C: a maioria dos textos evangélicos são de SÃO LUCAS.

Quaresma

A Quaresma dura quarenta dias e precede a celebração da Páscoa. Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira santa.

O quarto Domingo é chamado “Laetare”, ou seja, Domingo da Alegria. Semelhante ao terceiro Domingo do Advento, o quarto da Quaresma também é caracterizado pela alegria da Páscoa que se aproxima. Nesse dia, também pode-se usar paramento cor-de-rosa.

O sexto Domingo da Quaresma é Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Nesse dia, a cor Vermelha. Também nesse dia, inicia-se a Semana Santa.

Este tempo litúrgico recorda o período de quarenta dias passados por Jesus no deserto.

É, portanto, um período de penitência, oração e preparação para a Páscoa, durante o qual se luta contra o pecado para ser digno de Jesus e do seu sacrifício.

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A Semana Santa é a semana antes da Páscoa e é a semana mais importante do ano. Nela seguimos Jesus desde sua entrada em Jerusalém (Domingo de Ramos), até sua prisão, Paixão, morte e sepultamento.

A quinta-feira santa recorda a Última Ceia e abre o tríduo pascal solene, o tempo central do ano litúrgico, porque naqueles três dias Jesus instituiu a Eucaristia, o sacerdócio ministerial, e pronunciou o mandamento do amor fraterno.

Além disso, a Sexta-feira Santa comemora a Sua morte na Cruz.

No Sábado Santo, todas as celebrações litúrgicas são suspensas, para comemorar a descida de Jesus a “mansão dos mortos” (ART 5º CREDO), enquanto se prepara para a Vigília Pascal (a noite entre sábado e domingo).

A cor litúrgica da Quaresma é roxo, morello para o rito ambrosiano.

Tríduo Pascal

Terminado a Quaresma na Quinta-feira Santa de manhã, a partir da tarde desse dia, começa o Tríduo Pascal: Quinta-feira Santa; Sexta-feira Santa e Sábado Santo.

Na Quinta-feira, à tarde, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés. A cor do paramento é Branca. Trata-se de uma Missa solene e deve-se ornamentar o altar com flores. Ao final da Celebração é feito o translado do Santíssimo Sacramento.

Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa celebração não é Missa. A cor é vermelha.

No Sábado Santo, à noite, celebra-se a Vigília Pascal, mãe de todas as vigílias.

Tempo Pascal

Inicia-se com o Primeiro Domingo da Páscoa.

Toda a semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Páscoa. São dias tão solenes quanto àquele primeiro Domingo.

Quarenta dias depois da Páscoa celebramos a Ascensão de Jesus, que junto com a Páscoa e o Pentecostes é uma das festas mais importantes do Calendário Eclesiástico. É o momento em que Jesus, depois de morto e enterrado, ascendeu ao Céu.

Cinquenta dias depois da Páscoa, por outro lado, celebra-se o Pentecostes, a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos que iniciaram a sua missão evangélica e o nascimento da Igreja.

A cor litúrgica é branca, vermelha para o Pentecostes.

Tempo Comum (segunda parte)

O Tempo Comum que havia sido interrompido pela Quaresma, reinicia na Segunda-feira após a solenidade de Pentecostes.

No Domingo seguinte, celebra-se a Solenidade da Santíssima Trindade. Nesse dia, a cor é Branca.

Na Quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, celebra-se a Solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo ( “Corpus Christi”).

A duração do Tempo Comum, contanto desde a primeira parte, é de 34 semanas. Na 34a semana, mais especificamente na véspera do Primeiro Domingo do Tempo do Advento, termina o Tempo Comum e, consequentemente termina aquele Ano Litúrgico, devendo, portanto, iniciar o outro como primeiro Domingo do Tempo do Advento.


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02outubro
2023

Anjo da Guarda

02/10/2023
Rodrigo
Artigos Católicos
7

O Anjo da Guarda

Temos um melhor amigo: o nosso Anjo da Guarda. “– Mas todos temos um Anjo da Guarda? Até eu?”. Sim. Todos temos um Anjo da Guarda.

A existência dos Anjos está atestada em toda a Sagrada Escritura, em diversas aparições, desde o Gênesis até o Apocalipse.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que cada fiel tem ao seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida. Desde o seu começo até a morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência (CIC 336).

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Mas como de fato ele atua?

Os anjos influenciam nossa vida muito mais do que se pensa, e são nossos intercessores junto a Deus.

Seu ofício não é simplesmente uma proteção física – como se o Anjo existisse simplesmente para ajudar criancinhas a atravessarem ruas ou pontes perigosas – para o guardado. Muito mais do que isso, é uma missão principalmente espiritual. A salvação eterna daquela alma.

Os Anjos da guarda querem e lutam pelas almas, pela salvação delas. Com inspirações, iluminações, conselhos e, também, realizando milagres e lutando contra o próprio demônio.

São João Bosco dizia que o Anjo da Guarda desejava ajudar o homem mais do que o homem desejava ser ajudado por ele.

Como o Anjo nos influencia?

Os Anjos sim nos influenciam, e muito. E muitas vezes nem nos damos conta disso.

Eles são profundamente discretos e muito educados. A humildade também é uma virtude angélica. Quantas vezes uma boa idéia não tem origem do nosso Anjo?

Um pressentimento qualquer que não devemos tomar tal caminho, ir em algum lugar (uma festa por exemplo) ou fazer algo. E de fato, depois descobre-se que algo de ruim se passou em tal lugar ou se tomássemos qualquer outra medida. Certamente algum Anjo solícito zelou pelo bem de seu guardado.

Mas sobretudo, os Anjos exercem um papel importante no que diz respeito a nossa fé.

São Tomás de Aquino, Doutor Angélico, comenta que as revelações de coisas divinas chegam aos homens mediante os Anjos. Essas revelações são iluminações.

O Anjo ilumina o homem para incliná-lo ao bem. E o Anjo continua sempre na presença de Deus, mesmo estando ao lado do seu guardado, intercedendo continuamente por ele.

O Anjo da Guarda está sempre a meu lado.

Muito provavelmente, aprendemos em casa, ou na catequese, a clássica oração: “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador. Já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa, ilumina. Amém”.

É realmente admirável o fato de cada um de nós ter um Anjo, sempre guardando, protegendo, iluminando. Um ser incumbido por Deus para cuidar especificamente de mim!

Um único Anjo tem o poder de destruir um grande exército (2Rs 19,35; 2Cr 32,21; Is 37,36) e ele está ali única e simplesmente para auxiliar em minha salvação eterna.

São Jerônimo exclama a grandiosidade da alma humana, tanto que desde o nascimento até a morte temos um Anjo destinado a nossa custódia.

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Outros Anjos…

Além dos Anjos da Guarda, outros espíritos angélicos vagueiam pela terra com grande interesse em nós… para nossa perdição!

Os demônios, anjos malditos que não foram fiéis em sua prova e que, outrora, faziam parte da corte celestial. Revoltados contra Deus, querem obsessivamente destruir os homens, por serem “imagem e semelhança” de Deus.

Se eles tanto nos perseguem, e de fato os demônios existem e é uma verdade de fé (CIC 391), porque não recorremos ao Anjo da Guarda pedindo sua proteção? Ele está ali para isso!

Vamos crescer no relacionamento com nosso Anjo. Certamente significará ser mais defendido das ações malignas e também mais auxiliado na luta contra as tentações.

Confiando-nos inteiramente na proteção de nosso Anjo, não precisaremos temer qualquer assalto do demônio, afinal, estes infames nada podem contra o poder do Anjo!


Espero que este artigo sobre seu Anjo da Guarda tenha acendido sua devoção a ele. Reze sempre a ele.

Ajude-nos também para que esse apostolado possa chegar a todo o Brasil. Faça sua doação para que nosso trabalho possa continuar.

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29setembro
2023

Os Arcanjos

29/09/2023
Rodrigo
Artigos Católicos
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Os Arcanjos

A Natureza dos Anjos

A Bíblia está cheia da existência dos Anjos, de tal forma que aparecem desde o princípio (ver cap. 3 do Gn). Desse modo, no Antigo Testamento, eles aparecem impedindo que Abraão sacrifique Isaac, consolando Agar no deserto (ver caps. 16 e.22 do Gn), bem como alimentando Elias (1 Rs 19), e protegendo os 3 meninos na fornalha (Dn 3). Igualmente em muitas outras passagens.

Assim, o Novo Testamento se abre com a presença do Anjo Gabriel anunciando a Zacarias o nascimento de João Batista, e a nossa Senhora a Encarnação do Verbo (ver Lc 1). E enchem os Evangelhos até à Ascensão de Cristo. Nos Atos dos Apóstolos há várias aparições de Anjos (ver nos Evangelhos e nos Atos as aparições dos Anjos).

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Os Anjos são puros espíritos. Dessa maneira, são substâncias puramente espirituais. Foram criados por Deus para existirem sem corpo. São as criaturas mais perfeitas, porque têm uma natureza mais semelhante à de Deus (puro espírito).

É grande o número dos Anjos. De fato, a Sagrada Escritura fala sempre do exército dos Anjos. Na sua prisão, nosso Senhor disse que podia pedir ao Pai e ele mandaria mais de 12 legiões de anjos em sua defesa (Mt 26, 53). Além disso, o profeta Daniel, descrevendo o trono de Deus, diz que um milhão de anjos o serviam, e mil milhões o assistiam (Dn 7, 10).

A saber, os Anjos estão divididos em 3 hierarquias, e cada uma delas em 3 coros. A primeira hierarquia é a dos que contemplam a Deus: Serafins, Querubins e Tronos. A segunda hierarquia se ocupa do governo do mundo: Dominações, Virtudes e Potestades. A terceira é encarregada de executar as ordens divinas: Principados, Arcanjos e Anjos.

Então, conhecemos, através da Bíblia, apenas o nome de três Arcanjos, os quais, a Igreja comemora no dia 29 de Setembro.

São Miguel

Os anjos foram dotados por Deus de inteligência perfeitíssima e, no entanto, pecaram, revoltando-se contra seu Criador. Mistério do mal…  São Miguel, por sua fidelidade, recebeu em prêmio a missão de proteger a Santa Igreja.

São Miguel é o grande capitão do exército celeste. Seu nome Mi-cha-el significa, quem é igual a Deus? Pois, Quando Lúcifer, cego pelo orgulho, quis igualar-se ao Altíssimo, Miguel exclamou com voz trovejante: “Quem é igual a Deus?” E acompanhado pelos anjos fiéis, precipitou do alto dos céus a tropa rebelde dos apóstatas. Assim se tornou o generalíssimo do incontável exército dos santos anjos. Vê-se, nos profetas, que era o protetor do povo de Israel; sobretudo, agora o é da Igreja.

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São Gabriel

São Gabriel, cujo nome significa Força de Deus, anuncia ao profeta Daniel a época da grande obra de Deus, a época do Filho de Deus feito homem, Cristo condenado à morte, a remissão dos pecados, o Evangelho pregado a todas as nações, a ruína de Jerusalém e de seu templo, a condenação final do povo judeu. É o mesmo anjo Gabriel que prediz ao sacerdote Zacarias, no templo, no santuário, junto ao altar dos perfumes, o nascimento de um homem que será chamado João, ou cheio de graça, e que não mais anunciará a vinda do Salvador, mas que o apontará: “Eis o Cordeiro de Deus! Eis quem tira os pecados do mundo!”

É o mesmo arcanjo, sempre enviado para anunciar grandes coisas, que irá à humilde casa de Nazaré anunciar à Virgem Maria a maior de todas as coisas; comunicar que, sem deixar de ser virgem, ela daria à luz ao Filho do Altíssimo, que seria chamado Jesus ou Salvador, porque seria o Salvador do mundo. Pois, é esse glorioso arcanjo que nos ensina a dizer tal como ele: “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres!”

São Rafael

São Rafael, cujo nome significa Médico ou cura de Deus, dá-se a conhecer a Tobias: “Quando oráveis, vós e Sara vossa nora, ou apresentava o memorial de vossas orações diante do santo; e quando sepultáveis os mortos, estava presente junto de vós. Quando não vos recusáveis a levantar-vos da mesa e deixar vosso jantar para amortalhardes um morto, o bem que praticáveis não permanecia oculto; pois eu estava convosco. E por que éreis agradáveis a Deus, foi necessário que fosseis provados. Agora, porém, Deus enviou-me para curar-vos, a vós e a Sara, esposa de vosso Filho. Sou Rafael, um dos sete anjos que apresentam as orações dos santos, e que podem defrontar a majestade do Santíssimo!

Oração aos Santos Arcanjos

Socorrei-nos, ó Santos Arcanjos, grandes santos irmãos nossos, que sois servos, como nós, diante de Deus. Defendei-nos de nós mesmos, da nossa covardia e tibieza, de nosso egoísmo e de nossa ambição, de nossa inveja e desconfiança, de nossa avidez em procurar a saciedade, a boa vida e a estima.

Desatai as algemas do pecado e do apego a tudo o que passa. Desvenda os nossos olhos que nós mesmos fechamos, para não precisarmos ver as necessidades de nosso próximo, e poder assim ocupar-nos de nós mesmos numa tranquila auto complacência.

Colocai em nosso coração o espinho da santa ansiedade de Deus, para que não deixemos de procurá-lo com ardor, contrição e amor. Contemplai em nós o Sangue do Senhor, que Ele derramou por nossa causa. Observai em nós as lágrimas de Vossa Rainha, que ela derramou sobre nós.

Contemplai em nós, a pobre, desbotada, arruinada imagem de Deus, comparando-a com a imagem íntegra que deveríamos ser por Sua vontade e Seu amor.

Ajudai-nos a conhecer a Deus, a adorá-Lo, a amá-Lo e a servi-Lo. Auxiliai-nos no combate contra os poderes das trevas que traiçoeiramente nos envolvem e nos afligem.

Ajudai-nos para que nenhum de nós se perca e para que um dia estejamos todos jubilosamente reunidos na eterna bem-aventurança.

Amém.

(Via: Canção Nova)


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26setembro
2023

São Cosme e São Damião

26/09/2023
Rodrigo
Artigos Católicos
0

Esta é a história de São Cosme e São Damião

São Cosme e São Damião eram cristãos e irmãos. Não há informações exatas sobre o fato de serem gêmeos ou não. Mas sabe-se que nasceram e viveram na região da Ásia Menor, na Cilícia, por entre os séculos III e IV.

Desde muito cedo manifestaram grande talento para o exercício da medicina. Pois então estudaram, formaram-se na Síria e passaram a vida exercendo a profissão de médico, aliás, com muita competência e dignidade.

São tidos como padroeiro dos médicos.

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A medicina como forma de apostolado

Os irmãos eram conhecidos como “os não cobradores”. Conseguiam deixar pasmos os mais céticos dos pagãos pois, eles não cobravam absolutamente nada por exercer sua função. Os gregos os chamavam de “anargiros”, que significava sem dinheiro. Eram muito desprendidos e caritativos com os mais pobres.

E no exercício de sua profissão, não rara as vezes, eles falavam a respeito de Jesus Cristo e de seu Evangelho.

Nesse ambiente então, conseguiam a conversão de muitos pagãos para o seio da verdadeira Igreja. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos seus conhecimentos científicos e conseguiam muitas curas, muitas vezes de pessoas à beira da morte e por isso, eram vistos como verdadeiros milagres.

Contra a verdade, a perseguição dos maus.

As conversões que os dois irmãos médicos estavam fazendo na região começaram a incomodar a muitos.

Lisias, governador da Cilícia, desgostou-se muito da propaganda efusiva do Cristianismo que eles realizavam. Tentou inutilmente que deixassem de pregar e, como não conseguiu, mandou atirá-los ao mar. Eis que uma onda gigantesca os levou a salvos à margem!

Milagre!

Não satisfeito, este mesmo governador mandou que fossem queimados vivos, mas as chamas sequer tocaram seus corpos. Queimaram sim aos verdugos pagãos que queriam atormentá-los.

Diocleciano, imperador e grande perseguidor dos cristãos na época, mandou prendê-los e interrogá-los. Acusados de serem inimigos dos deuses e também de usarem feitiçarias e outros meios diabólicos para disfarçar suas curas. “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder”, sempre rebatiam as acusações com essa resposta.

Diante da insistência dos perseguidores da fé cristã, com relação à adoração aos deuses, respondiam: “Os teus deuses são vãos, e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demônios”.

Finalmente, o mandatário mandou que fossem decapitados e assim puderam derramar seu sangue por proclamar o amor ao Divino Redentor. O martírio ocorreu em Ciro, cidade vizinha à Antioquia, na Síria.

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Médicos durante e depois da vida

O imperador Justiniano, por volta do ano 530 ficou gravemente enfermo. Encomendando-se a estes dos grandes mártires, ficou inexplicavelmente curado. Ordenou então que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa Igreja em honra a seus protetores.

O Papa Félix IV, entre 526 e 530, também pediu que se construísse em Roma uma Basílica dedicada a São Cosme e São Damião. A dedicação desta Basílica se deu em 26 de Setembro. Assim então esta data passou a ser comemorada a festa dos Santos médicos.

E os doces?

A festa litúrgica de São Cosme e São Damião, como dito antes, se dá no dia 26 de Setembro. Na umbanda, essa festa é no dia subsequente, 27 de Setembro.

Os africanos escravizados, na vinda ao Brasil, utilizavam imagens de Santos Católicos para cultuar, de forma disfarçada, seus orixás. Dentre esses, valiam-se das imagens de São Cosme e São Damião para cultuar dois orixás também irmãos gêmeos e crianças. Ao passo que nesta data é comum a distribuição de doces.

E nós, Católicos, seguidores da Igreja de Cristo, podemos comer esses doces?

O próprio São Paulo pode responder essa pergunta, conforme consta nas Sagradas Escrituras, em sua primeira carta aos Coríntios:

Biblia Católica Online – I Cor 8

“1Quanto às carnes oferecidas aos ídolos, somos esclarecidos, possuímos todos a ciência… Porém, a ciência incha, a caridade cons­trói.

2.Se alguém pensa que sabe alguma coisa, ainda não co­nhece nada como convém conhe­cer.

3.Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.

4.Assim, pois, quanto ao comer das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que não existem realmente ídolos no mundo e que não há outro Deus, senão um só.

5.Pretende-se, é verdade, que existam outros deu­ses, quer no céu quer na terra (e há um bom número desses deuses e senhores).

6.Mas, para nós, há um só Deus, o Pai, do qual procedem todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também.

7.Todavia, nem todos têm esse conhecimento. Alguns, habituados ao modo antigo de considerar o ídolo, comem a carne como sacrificada ao ídolo; e sua consciência, por ser débil, se mancha.

8.Não é, entretanto, a comida que nos torna agradáveis a Deus: comendo, não ganhamos nada; e não comendo, nada perdemos.

9.Atenção, porém: que essa vossa liberdade não venha a ser ocasião de queda aos fracos.

10.Se alguém te vir, a ti que és instruído, sentado à mesa no templo dos ídolos, não se sentirá, por fraqueza de consciên­cia, também autorizado a comer do sacrifício aos ídolos?

11.E assim por tua ciência vai se perder quem é fraco, um irmão, pelo qual Cristo morreu!

12.Assim, pecando vós contra os irmãos e fe­rindo sua débil consciência, pecais contra Cristo.

13.Pelo que, se a comida serve de ocasião de queda a meu irmão, jamais comerei carne, a fim de que eu não me torne ocasião de queda para o meu irmão.”

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De fato, o pecado se caracteriza como pecado quando, entre outras coisa, há a ciência da prática do errado.

São Cosme e São Damião derramaram seu sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo. Desse modo, ter devoção a eles não é distribuir doces mas, ser testemunho vivo do Evangelho.

 

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23setembro
2023

A história de São Pio

23/09/2023
Rodrigo
Artigos Católicos
0

A história de São Pio

A história de São Pio de Pietrelcina encanta a todos que a conhecem pois, assim como o apóstolo Paulo, São Pio colocou, no centro de sua vida e do seu apostolado, a Cruz do Senhor como sua força, sabedoria e glória. 

Este filho de São Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 na cidade italiana de Pietrelcina. Em seguida, foi batizado, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

Logo que chegou aos 16 anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, e passou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes. Enfim, sua ordenação sacerdotal foi no dia 10 de Agosto de 1910.

Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de Santa Maria das Graças, situado em São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Será nesta cidade onde a história de Padre Pio se passará e será conhecida por todo o mundo.

O dia 25 de maio de 1917 merece especial registro em sua longa e santa vida. Ele completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja, foi agraciado com os estigmas da crucifixão de Jesus, os quais permaneceram nele por mais de 50 anos.

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O cuidado com as Almas

No convento, começou exercendo a função de diretor espiritual e mestre dos noviços. Além desse encargo, confessava os habitantes do povoado que frequentavam a igreja conventual. Foram estes que, pouco a pouco, notaram as características especiais do novo padre: suas Missas às vezes duravam três horas, pois com frequência entrava em êxtase, e os conselhos que ele dava no confessionário revelavam alguém que “lia as almas”.

Certa vez chegou uma jovem de Florença, muito atribulada, pois um familiar próximo tivera a desgraça de cometer suicídio, jogando-se no Rio Arno.

Já havia ouvido falar do padre de San Giovanni, e depois da Missa dirigiu- se à sacristia para falar com ele . Assim que este viu a moça, inteiramente desconhecida dele, disse-lhe com doçura:

– Da ponte ao rio demora alguns segundos… A jovem, surpresa e chorando, só pôde responder: – Obrigada, padre.

Fatos maravilhosos como esse se repetiam todos os dias nas vida de São Pio. Chegavam incrédulos que saíam arrependidos de sua falta de Fé. Pessoas tomadas de desespero recuperavam a confiança e a paz de alma. Enfermos retornavam curados a seus lares.

A companhia do Anjo da Guarda

Na história de São Pio podemos ver uma estreita relação com seu Anjo da Guarda, ao passo que ele chamava de “o amigo de minha infância”. Era seu melhor confidente e conselheiro.

Quando ele ainda era menino, um de seus professores decidiu pôr à prova a veracidade dessa magnífica intimidade. Ao propósito, escreveu-lhe várias cartas em francês e grego, línguas que o Pe. Pio então não conhecia.

Ao receber as respostas, exclamou estupefato:

– Como podes saber o conteúdo, já que do grego não conheces sequer o alfabeto?

– Meu Anjo da Guarda me explica tudo.

Graças a um amigo como esse, junto ao auxílio sobrenatural de Jesus e Maria, o Santo pôde ir acrisolando sua alma nos numerosos sofrimentos físicos e morais que nunca lhe faltaram.

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O Amor ao próximo

O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.

No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956.

Sem dúvida, para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: “Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus”. Assim, a fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.

Um grande confessor

Quando alguém lhe perguntou qual missão havia ele recebido de Nosso Senhor Jesus Cristo, o santo capuchinho respondeu com simplicidade: “Eu? Eu sou confessor”.

Acima de tudo, era confessor! Os prodigiosos dons místicos que recebera da Providência não eram senão um anzol por meio do qual ele atraía as almas a se purificarem de seus pecados no sacramento da Reconciliação.

Frequentemente chegava passar até 15 horas por dia no confessionário, e muitos milagres ocorriam.

Por exemplo, certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta: – Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo-te morto. Como podes sentir-te bem com tantos pecados na consciência? Estou vendo pelo menos trinta e dois…

Imediatamente, surpreso, o homem ajoelhou-se para se confessar. Em seguida, quando terminou, disse para quantos quisessem ouvi-lo: “Ele sabia tudo e me disse tudo!”

A glorificação

São Pio de Pietrelcina faleceu no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral foi acompanhado por um mar de pessoas.

Nos anos que se seguiram à sua morte, a história de vida de São Pio, sua fama de santidade e milagres foi cada vez mais ficando conhecida, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas.


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