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2021
Madre Paulina
Madre Paulina, a primeira Santa brasileira!
Madre Paulina brasileira?
Sim. Aqui ela é considerada brasileira. Na verdade, ela nasceu na Itália mas, vivendo quase 70 anos no Brasil, compreendeu as características da alma do povo brasileiro como poucos.
Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, nasceu em Vígolo Vattaro, Trento, na Itália, aos 16 de dezembro de 1865. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Domênica Pianezzer.
Logo no dia seguinte de seu nascimento, ela foi batizada com um nome cuja sonoridade lembra algo que tem em si uma luz afável e bondosa: Amabile Lúcia
Pobre, imigrante e órfã: “toda de Jesus”
Amabile era de uma família pobre e precisou trabalhar para ajudar no sustento da casa. Com apenas 8 anos, ela já trabalhava numa fábrica de tecidos, em Trento. Ali mesmo a generosidade de sua alma começou a desabrochar: em seu trabalho repartia com as companheiras mais pobres o lanche que trazia de casa.
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Ainda não tinha 10 anos quando sua família veio para o Brasil fugindo da pobreza e das dificuldades tremendas pelas quais passava o povo italiano. Pouco tempo depois da chegada, em 1887, com 12 anos, ela recebeu a primeira comunhão. Foi nessa ocasião que ela pode dizer a Deus, presente em sua alma, um desejo sincero que há tempo acalentava em seu coração: “Quero ser toda de Jesus”, disse a Cristo Sacramentado.
Apesar das ocupações e trabalhos, desde pequena ajudou na Paróquia de Nova Trento, especialmente na Capela de São Jorge, em Vígolo. Liderou um grupo de jovens na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes que até hoje se conserva.
Dos 15 aos 25 anos, juntamente com uma grande amiga, Virgínia Nicolodi, a pedido do pároco, Pe. Augusto Servanzi, SJ, ela dedicou-se a uma missão: catequizar as crianças da comunidade, dar assistência aos enfermos e cuidar da Capela.
Quando sua mãe faleceu, em 1887, Amábile estava com 22 anos e teve que assumir todas as tarefas de dona de casa, até que seu pai contraísse um novo casamento.
Os Convites de Nossa Senhora: sonhos ou visões?
Nos anos de 1888 a 1890, em três noites consecutivas, Nossa Senhora de Lourdes lhe aparece em sonho e lhe faz um pedido: “É meu ardente desejo que comeces uma obra…”
Amabile pergunta então à Virgem: “Mas como fazer, minha Mãe? Sem meios, …tão miserável?”
Posteriormente, em outro sonho, Nossa Senhora lhe pergunta: “O que decidistes, minha filha?” Após, enchendo-se de coragem e de humildade, Amabile responde: “Servir-vos, minha querida Mãe! Mas eu sou uma pobre criatura… No entanto, prometo esforçar-me o quanto puder.”
A Virgem encerra o diálogo acalentando a esperança de Amabile. Anima-a confirmando a vontade de Deus a respeito dela: “Dar-te-ei alguém que poderá te auxiliar. Mais tarde mostrar-te-ei as filhas que te quero confiar.”
A Cancerosa e a Ação do Espírito Santo
Certo dia chegou a sua pequena cidade uma senhora cancerosa necessitada de ajuda. Amabile e Virgínia foram indicadas pela comunidade para se ocuparem da doente.
Deixando a casa de seus pais, elas acolheram a enferma. Com carinho e dedicação, trataram a pobre doente. A ação do Espírito Santo se manifesta aqui, de modo especial, na vida e missão de Amabile inspirando-a a constituir, juntamente com suas jovens amigas, uma casa de acolhida que o povo logo batizou de “Hospitalzinho São Virgílio”.
Ela estava situada num velho casebre abandonado que lhes tinha sido oferecido para que pudessem cuidar da pobre senhora que o câncer consumia. A ação de Amabile não ficou só nesse atendimento. O “Hospitalzinho São Virgílio” foi destinado à atenção material e espiritual de doentes e desamparados que por ali aparecessem.
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Após a morte daquela primeira enferma, em 1891, juntou-se às duas amigas uma outra moça: Teresa Anna Maule. No “Hospitalzinho”, amando a Deus no serviço ao próximo, esse piedoso trio de jovens vivia como pessoas de vidas consagradas, embora nem tudo fosse só alegria e realizações na vida delas.
Justo nesse ano de 1891, Amabile passou por uma doença bastante grave. Para imitar mais a Jesus, ela experimentou ali também os sofrimentos. Era também o começo de sua paixão.
Depois de algum tempo no “Hospitalzinho”, em 1894, as três companheiras mudaram-se para a cidade de Nova Trento. Aproveitaram o terreno e a casa de madeira que dois benfeitores lhes haviam oferecido e ali passaram a viver. Na festa de São José, (19 de março) inauguraram oficialmente uma Capela dedicada a São Jorge.
Reconhecimento: a Providencia tinha pressa.
No dia 17 de agosto de 1895 foi escrita uma carta ao bispo Dom José de Camargo Barros, Bispo de Curitiba. As três amigas pediam ao Bispo a aprovação para elas de um estado oficial de vida religiosa, uma irmandade religiosa de vida consagrada, pela qual tanto rezavam e pediam a Deus.
A resposta de fato foi imediata: a 25 de agosto Dom José, constatando que o pedido estava de acordo com “os planos divinos”, concedeu aprovação diocesana para a criação e ereção da “Pia União da Imaculada Conceição”.
A 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras pronunciaram os votos religiosos. Nessa ocasião foi que elas assumiram seus nomes religiosos Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
Virgínia passou a chamar-se Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza, recebeu o nome de Irmã Inês de São José.
Acertos Jurídicos, Superiora Geral “ad vitam”
Em 1896, ano seguinte à oficialização da congregação, cinco noviças recebem o hábito religioso, Irmã Paulina, passou a ser tratada como Madre Paulina.
A congregação continuou crescendo: em 1900, ela já contava com 20 religiosas.
No mês de novembro de 1902 foi escrita a primeira carta circular a elas. O Padre Luiz Maria Rossi, SJ, era quem dirigia as Filhas da Imaculada Conceição e cuidou da organização jurídica da nova Congregação.
No dia 2 de fevereiro de 1903 ele promoveu a reunião das representantes da nova comunidade religiosa. Era o primeiro Capítulo da Congregação. Nele, a comunidade das Irmãs escolheu Madre Paulina como Superiora Geral. E a escolha foi “ad vitam”. Ou seja, ela estava sendo eleita como Superiora Geral da nova Congregação por toda a vida.
Foi no ano de 1903, no mês de julho, que Madre Paulina mudou-se para São Paulo e iniciou uma obra de assistência aos filhos de ex-escravos, localizada junto ao Santuário Sagrada Família, no bairro do Ipiranga. Era o Asilo da Sagrada Família.
Em 1905 ela deu início à fundação da Santa Casa da Misericórdia de Bragança Paulista. E, em 1909, as dirigidas de Madre Paulina passam a administrar, ainda em São Paulo, a Casa de Saúde Dr. Homem de Mello, localizada no Bairro das Perdizes.
Foi ainda nesse ano que Madre Paulina assumiu a direção da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos do Pinhal.
Deposição, a perseguição, o desterro.
No mês de agosto de 1909, pessoas estranhas, apoiadas por algumas religiosas e pela maior autoridade eclesiástica local, intrometeram-se nos assuntos internos da Congregação e conseguiram que, por decisão de um manipulado Capítulo Geral, Madre Paulina fosse deposta do cargo de Superiora Geral e substituída por uma nova superiora.
Tiraram tudo dela. Restou-lhe apenas o título de “Veneranda Madre Fundadora”. Além de tudo isso, ela ainda foi desterrada para Bragança Paulista.
Sua resposta foi: “quero ser a última de todas, contanto que a Congregação vá adiante”. Em julho de 1910 Madre Paulina foi transferida para o novo asilo São Vicente de Paulo, de Bragança Paulista.
Como simples súdita, lavou e consertou a roupa dos asilados, servindo-os carinhosamente em tudo.
Nesse mesmo ano de 1909 outro fato inesperado aconteceu em meio a essa borrasca toda: em 29 de agosto foi definido, de vez, o nome de das religiosas de Madre Paulina: “Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição”.
O reconhecimento, a justiça, o exemplo
Em 1918, Madre Paulina foi trazida de volta para Casa Geral em São Paulo, com pleno reconhecimento de suas virtudes. Ela passou a ser fundamental na ajuda da elaboração da História e do resgate do Carisma da Congregação.
Na Casa Geral de São Paulo pôde rejubilar-se com o Decreto de Louvor dado à Congregação pelo Papa Pio XI, em 1933. Ela era quem orientava e abençoava as Irmãs que partiam em missão para novas fundações.
“Seja feita a vontade de Deus”
A “via sacra” de Madre Paulina continuou com o agravamento de sua saúde: uma diabetes de há muito tempo vinha tirando-lhe a vida. Com o agravamento dessa doença, em 1938, ela perdeu um dedo da mão direita. Pouco dias depois, seu braço teve que ser inteiramente amputado.
Além das progressivas amputações, sua visão também foi piorando até chegar à cegueira total. Outros sofrimentos ainda viriam com o agravamento da moléstia. Ela respondia aos comentários feitos sobre sua saúde dizendo “Seja feita a vontade de Deus!”
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Madre Paulina faleceu no dia 09 de julho de 1942. Estava com 77 anos e tinha cumprido sua missão. Ela deixava a vida terrena para entrar na história e ingressar na Pátria Celeste.
Ela deixou assim o exemplo de toda sua existência que foi uma tradução prática do seu propósito fundamental: “Sou somente do meu Jesus, que tanto amo”, “Quero ser vossa para sempre, ó Senhor, a última das vossas filhas, que quer ser sempre a última, para estar mais próxima de Vós, meu caro Jesus”. Deixou, por fim, seu testamento que dizia: “Confiai sempre muito na Divina Providência; nunca, jamais, desanimeis, embora venham ventos contrários. Novamente vos digo, confiai em Deus e em Maria Imaculada; permanecei firmes e radiantes”. (JSG)
Fonte:
-Homilia do Santo Padre João Paulo II na cerimônia de Canonização de cinco santos no Domingo de Pentecostes – 19 de maio de 2002 –
– www.vatican.va/…/ns_lit_doc_20020519_paulina_po.html Paulina do Coração Agonizante de Jesus
– www.santuariosantapaulina.org.br/pt/santa_paulina/historia.php
– www.ciic.org.br – (Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição – São Paulo)
– www.frasesnaweb.com.br/autor/santa-paulina
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2021
Sacramentais
Os Sacramentais – Definição
“A Santa Mãe Igreja instituiu também os sacramentais. Estes são sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual. Por meio deles, dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos e são santificadas as várias circunstâncias da vida” (CIC 1667)
“Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela. ‘Portanto, a liturgia dos sacramentos e sacramentais oferece aos fiéis bem dispostos a possibilidade de santificarem quase todos os acontecimentos da vida por meio da graça divina que deriva do mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, mistério onde vão buscar a sua eficácia todos os sacramentos e sacramentais. E assim, quase não há uso honesto das coisas materiais que não possa reverter para este fim: a santificação dos homens e o louvor a Deus.’” (CIC 1670)
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Histórico
Um dos maiores argumentos que apresentam os detratores dos sacramentais é alegar o desconhecimento de sua origem. Entretanto, diz Gaume (1873: 20) que “se se fala da origem histórica, os sacramentais remontam aos tempos apostólicos, e mesmo além”. Inegavelmente, encontram-se diversos documentos que testemunham a existência de muitos deles – como são a oração do Pai Nosso e diversas bênçãos – já nos primeiros tempos do Cristianismo. O próprio Papa Pio IX (1866: 1 apud GAUME, 1873: XIII), em carta ao autor da citação acima, falava com sua Autoridade Apostólica da “veneranda antiguidade” de alguns deles.
O conceituado canonista Luigi Chiappetta (1994: 1086, tradução nossa) não duvida em afirmar que “os sacramentais remontam aos primeiros tempos da Igreja; os mais antigos (o sinal da Cruz e a água benta) aos apóstolos. Os exorcismos foram instituídos pelos próprio Cristo”, o que de fato nos é atestado pela Sagrada Escritura.
Mais ainda, como assinala Abad (2000: 494, tradução nossa) já “no Antigo Testamento, as bênçãos ocupavam um lugar muito destacado na vida e no culto de Israel e eram expressão dum vínculo espiritual do homem com Deus” .
Também é preciso assinalar que já anteriormente ao Nosso Senhor e fora da religião judaica: “As religiões não cristãs chamavam mistério ou sacramento […] a tudo aquilo que unia o relacionava os mortais com a divindade […]. Este conceito o acolheu o cristianismo e, num princípio, deu-lhe um significado vastíssimo: sacramento era tudo quanto entrava, dum modo ou outro no plano divino da salvação e tinha um sentido oculto e uma virtude transcendente”. (MARTÍN, 2002: 1166, tradução nossa).
Devoção Popular
Fora da liturgia dos sacramentos e dos sacramentais, a catequese deve ter em consideração as formas de piedade dos fiéis, bem como a religiosidade popular. O sentimento religioso do povo cristão desde sempre encontrou a sua expressão em variadas formas de piedade, que rodeiam a vida sacramental da Igreja, tais como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, as peregrinações, as procissões, a via-sacra, as danças religiosas, o rosário, as medalhas, etc. (CIC 1674)
Quantos e quais são os sacramentais?
Os Sacramentos da Igreja, como sabemos e vimos, são sete. Já os Sacramentais são numerosos, sendo que muitos teólogos os classificam em seis grupos:
Orans: basicamente são as orações que se costuma rezar publicamente na Igreja, como o Pai Nosso e as Ladainhas.
Tinctus: o uso da água benta e certas unções que se usam na administração de alguns Sacramentos e que não pertencem à sua essência.
Edens: indica o uso do pão bento ou outros alimentos santificados pela bênção de um Sacerdote.
Confessus: quando se reza o Confiteor, individual ou publicamente, para pedir perdão a Nosso Senhor por nossos pecados e falhas, das quais já não nos lembramos mais. Cremos que Deus, já neste ato, nos cumula de graças2.
Dans: esmolas ou doações, espirituais ou corporais, bem como os atos de misericórdia prescritos pela Igreja. – Acima das esmolas que possamos dar, está o bem espiritual que possamos fazer ao próximo. Além desse ato ser um Sacramental, adquirimos uma série de méritos pela caridade fraterna e pelas outras virtudes que a acompanham.
Benedicens: as bênçãos que dão o Papa, os Bispos e os sacerdotes; os exorcismos; a bênção de reis, abades ou virgens e, em geral, todas as bênçãos sobre coisas santas.
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Certos objetos bentos de devoção, como medalhas, velas e escapulários, também são considerados Sacramentais: o Crucifixo, a Medalha de Nossa Senhora das Graças e a Medalha de São Bento estão entre os maiores exemplos, sendo fundamental entender que não são “talismãs” nem “amuletos da sorte”, e sim sinais visíveis de nossa fé. Não agem automaticamente contra as adversidades, como se tivessem “poderes mágicos”, mas são como recursos auxiliares para nos unir ainda mais a Nosso Senhor e devem nos estimular no progresso da fé.
No caso do crucifixo, em sua forma clássica ou na versão de São Damião, representam nossa fé na palavra do Cristo. Diz que todo aquele que quiser segui-lo deve carregar a sua própria cruz.
Sabemos muito bem que a cruz que devemos carregar não é esta pequena peça que trazemos ao pescoço, pendendo de um cordão ou de uma correntinha. Mas é uma maneira de nos lembrarmos sempre disso, além de funcionar como uma espécie de testemunho de nossa fé.
Fonte:
Catecismo da Igreja Católica, Editora Loyola, 2001
D’ELBOUX, Luiz G. Silveira. Doutrina católica 13ª ed., São Paulo: Loyola, 1997, pp. 96-98
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2021
Mistérios Gloriosos
Mistérios Gloriosos
Vamos rezar os Mistérios Gloriosos?
Neste artigo você poderá rezar conosco os Mistérios Gloriosos que normalmente são rezados à Quarta-feira e Domingo.
Se você ainda não sabe como rezar o terço, clique aqui!
(Rezar este Terço à Quarta-feira e Domingo)
- 1º Mistério Contemplamos – A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo
- 2º Mistério Contemplamos – A Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
- 3º Mistério Contemplamos – A descida do Espírito Santo a Nossa Senhora e os Apóstolos reunidos no Santo Cenáculo
- 4º Mistério Contemplamos – A Assunção de Nossa Senhora aos Céus de corpo e alma
- 5º Mistério Contemplamos – A Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da Terra dos Anjos e dos Homens.
Importância da oração do terço
Rezar o Terço diariamente é uma devoção muito querida a todos os Católicos.
Muitos santos passaram por este caminho de peregrinação que é a nossa vida cristã rezando o Terço com devoção:
– São João Paulo II, que dizia: “O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
– São Pio de Pietrelcina disse: “Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.
– São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, tinha uma enorme confiança nesta oração, a ponto de dizer: “Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.
Não podemos esquecer o conselho de Santo Afonso Maria de Ligório: “Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes dá grande alívio”. É uma obra de misericórdia que devemos praticar. E, além disso, podemos alcançar, pelo Rosário, a intercessão de Maria e graças para nossas famílias, assim como nos diz São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.
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2021
Mistérios Dolorosos
Mistérios Dolorosos
Vamos rezar os Mistérios Dolorosos?
Neste artigo você poderá rezar conosco os Mistérios Dolorosos que normalmente são rezados à Terça-feira e Sexta-feira.
Se você ainda não sabe como rezar o terço, clique aqui!
(Rezar este Terço à Terça-feira e Sexta-feira)
- 1º Mistério Contemplamos – A oração e agonia no Horto das Oliveiras
- 2º Mistério Contemplamos – Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo
- 3º Mistério Contemplamos – A coroação de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo
- 4º Mistério Contemplamos – Nosso Senhor carregando a Cruz nas costas à caminho do Calvário
- 5º Mistério Contemplamos – A Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Importância da oração do terço
Rezar o Terço diariamente é uma devoção muito querida a todos os Católicos.
Muitos santos passaram por este caminho de peregrinação que é a nossa vida cristã rezando o Terço com devoção:
– São João Paulo II, que dizia: “O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
– São Pio de Pietrelcina disse: “Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.
– São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, tinha uma enorme confiança nesta oração, a ponto de dizer: “Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.
Não podemos esquecer o conselho de Santo Afonso Maria de Ligório: “Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes dá grande alívio”. É uma obra de misericórdia que devemos praticar. E, além disso, podemos alcançar, pelo Rosário, a intercessão de Maria e graças para nossas famílias, assim como nos diz São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.
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Mistérios Luminosos
Mistérios Luminosos
Vamos rezar os Mistérios Luminosos?
Neste artigo você poderá rezar conosco os Mistérios Luminosos que normalmente são rezados à Quinta-feira.
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(Rezar este Terço à Quinta-feira)
- 1º Mistério Contemplamos – Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo no rio Jordão
- 2º Mistério Contemplamos – Primeiro milagre de Nosso Senhor Jesus Cristo transformando a água em vinho nas bodas de Caaná.
- 3º Mistério Contemplamos – Anunciação do Reino de Deus e o convite de à conversão.
- 4º Mistério Contemplamos – A transfiguração de Nosso Senhor no Monte Thabor
- 5º Mistério Contemplamos – A Instituição da Eucaristia na Última Ceia
Importância da oração do terço
Rezar o Terço diariamente é uma devoção muito querida a todos os Católicos.
Muitos santos passaram por este caminho de peregrinação que é a nossa vida cristã rezando o Terço com devoção:
– São João Paulo II, que dizia: “O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
– São Pio de Pietrelcina disse: “Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.
– São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, tinha uma enorme confiança nesta oração, a ponto de dizer: “Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.
Não podemos esquecer o conselho de Santo Afonso Maria de Ligório: “Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes dá grande alívio”. É uma obra de misericórdia que devemos praticar. E, além disso, podemos alcançar, pelo Rosário, a intercessão de Maria e graças para nossas famílias, assim como nos diz São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.
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Mistérios Gozosos
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Vamos rezar os Mistérios Gozosos?
Neste artigo você poderá rezar conosco os Mistérios Gozosos que normalmente são rezados à Segunda-feira e ao Sábado.
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(Rezar este Terço à Segunda-feira e Sábado)
- 1º Mistério Contemplamos – A Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo no seio Puríssimo de Maria
- 2º Mistério Contemplamos – A visitação de Maria a sua prima Santa Isabel
- 3º Mistério Contemplamos – Nascimento do Menino Jesus, na gruta fria em Belém
- 4º Mistério Contemplamos – A apresentação do Menino Jesus no templo, e a purificação de Maria
- 5º Mistério Contemplamos – A perda e o encontro do Menino Jesus no templo discutindo com os doutores da Lei
Importância da oração do terço
Rezar o Terço diariamente é uma devoção muito querida a todos os Católicos.
Muitos santos passaram por este caminho de peregrinação que é a nossa vida cristã rezando o Terço com devoção:
– São João Paulo II, que dizia: “O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
– São Pio de Pietrelcina disse: “Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.
– São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, tinha uma enorme confiança nesta oração, a ponto de dizer: “Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.
Não podemos esquecer o conselho de Santo Afonso Maria de Ligório: “Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes dá grande alívio”. É uma obra de misericórdia que devemos praticar. E, além disso, podemos alcançar, pelo Rosário, a intercessão de Maria e graças para nossas famílias, assim como nos diz São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.
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2021
Uma missionária de 10 anos
Uma missionária de 10 anos
Uma missionária de 10 anos. O mundo católico comoveu-se este mês com a história de Teresita Castillo de Diego, Missionária da Arquidiocese de Madri (Espanha). Nascida na Sibéria, foi adotada muito pequena por um casal espanhol e desde os três anos morava em Madri.
Desde cedo demonstrou uma profunda espiritualidade, chegando a frequentar diariamente À Santa Missa na capela do colégio das Filhas de Santa Maria do Sagrado Coração de Jesus.
Entretanto, diferente dos demais missionários, Teresita tinha apenas 10 anos, sofria com um tumor na cabeça e nunca saiu do hospital para uma missão. Pelo menos, até agora…
A história desta menina nos recorda a de outra Teresa, nascida em Lisieux (França), que, com quinze anos entrou no Carmelo e levou uma vida humilde, simples e recolhida da clausura.
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Padroeira das Missões
Contudo, Santa Teresinha queria mais e mais. Assim, ela dizia “Sigamos o caminho da simplicidade. Entreguemo-nos com todo o nosso ser ao amor. Em tudo busquemos fazer a vontade de Deus. O zelo pela salvação das pessoas devore nosso coração”. E esse zelo se fazia notar pelo desejo dela: “Eu quisera percorrer a Terra, pregar Teu nome e plantar, no solo infiel, tua cruz gloriosa (…) Mas, ó meu bem amado, uma só missão não me bastaria. Eu quisera, ao mesmo tempo, anunciar o Evangelho nas cinco partes do mundo e até nas ilhas mais afastadas. Quisera ser missionária, não somente durante alguns anos, mas quisera tê-lo sido desde a Criação do mundo, e sê-lo até a consumação dos séculos” (Carta de Santa Teresinha ao Abbé Maurice Bellière)
Este desejo de Santa Teresinha a tornou padroeira das missões e até nossos dias inspira milhares de homens e mulheres que abandonam tudo para levar a fé aos confins da terra.
A visita do Padre Ángel
O desejo de conquistar almas para Cristo não conhece idade, nem condições sociais, nem mesmo físicas.
No dia 11 de fevereiro de 2021, o Vigário episcopal da Arquidiocese de Madri, Padre Ángel Camino Lamena, celebrou missa no Hospital La Paz, na cidade. Logo depois, passou pelo hospital visitando os enfermos. Entre tantos que sofriam, encontrou ele uma pequena menina de dez anos que se preparava para uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro.
Iniciaram uma conversa leve. O sacerdote soube que a cirurgia seria no dia seguinte, soube seu nome, idade, o que gostava de estudar, etc. Durante o colóquio a menina disse: “Padre, sabe de uma coisa? Amo muito a Jesus! Quero ser missionária!”
Santa Teresinha escreveu sobre isso: “Compreendi que só o amor fazia agir os membros da Igreja e que, se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam derramar o sangue. Compreendi que o amor encerra todas as vocações, que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares”. Porque Teresita Castillo de Diego amava muito, Deus a amou e a chamou para a Missão.
Pe. Ángel ficou emocionado com aquilo. E disse: “Teresita, neste momento eu te constituo missionária da Santa Igreja. Mais tarde voltarei aqui com as credenciais e a cruz missionária.”
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Já sou missionária
Naquele momento o sacerdote ministrou o sacramento da Unção dos Enfermos, e o viático. Pela tarde, para surpresa da mãe da menina Pe Ángel voltou com as credenciais e a cruz. Teresita pediu que a mãe pendurasse a cruz na cabeceira da cama. “Mãe, coloque a cruz na cabeceira da cama, para que eu possa olhar bem para ela. Amanhã vou levar ela comigo para a cirurgia. Já sou missionária”.
A santa carmelita de Lisieux escreveu uma vez: “Haverá uma alma mais pequenina, mais impotente do que a minha? Entretanto, por causa de minha fraqueza, aprouve-te, Senhor, cumular meus pequenos desejos infantis, e hoje queres realizar outros desejos maiores que o universo”.
Deus quer sempre perto de si os pequeninos. Com a Missionária Teresita não foi diferente. No dia sete de março, Deus a chamou para junto de si. Missionária, tão jovem, que, deixando este mundo evangelizou milhares de corações que souberam de sua curta, porém, bela vida.
Do alto do céu, junto a Deus, Ela roga por todos os Missionários e Missionárias, roga pela infância e pelos enfermos. E junto a Santa Teresinha do Menino Jesus pode dizer como a padroeira das Missões: “Ó Jesus, meu amor, encontrei enfim minha vocação. Minha vocação é o Amor”.
Como formar uma missionária de 10 anos? Ou 9… ou 8…
Esta é de fato nossa missão: catequisar e evangelizar o Brasil todo, de modo especial as crianças. Ajude-nos a ajudar com nosso trabalho.
2021
Santa Francisca Romana
Santa Francisca Romana – Piedade precoce
Nascida em 1384, Santa Francisca Romana pertencia a uma rica família romana. Desde a mais tenra idade, acompanhava a mãe nas práticas de piedade. Aos onze anos manifestou o desejo de consagrar-se a Deus fazendo-se religiosa, mas seu pai não concordou pois ela estava já prometida em casamento a um nobre, o jovem Lourenço Ponziani.
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Esposa exemplar
Por desejo do marido, apresentava-se em público com a categoria de dama romana, usando belas joias e suntuosos trajes. Mas debaixo deles vestia uma tosca túnica de tecido ordinário. Não apenas dedicava à oração suas horas livres, como também nunca negligenciava as práticas de vida interior.
Transformou em oratório um salão do palácio e aí passava longas horas de vigília noturna. Era ridicularizada pelas pessoas mundanas, mas sua família a considerava um “anjo da paz”.
Modelo de mãe e de dona de casa
Em 1400 nasceu seu primeiro filho, João Batista, seguido de João Evangelista e Inês, que nasceram alguns anos depois.
Cumpria de fato, com perfeição, seu ofício de dona de casa, compreendendo que as tarefas cotidianas fazem parte da purificação necessária nesta vida e têm prioridade sobre as mortificações particulares.
Prodígios realizados em vida
Por volta de 1413, a fome se abateu sobre Roma. Preocupado, o sogro de Francisca proibiu a nora de continuar distribuindo as provisões aos pobres.
Certo dia a santa dirigiu-se a um celeiro vazio do palácio para procurar o que pudesse ter restado de trigo no meio da palha. Com muito trabalho conseguiu recolher alguns poucos quilos do desejado grão.
Assim que saiu, Lourenço, seu esposo, entrou no celeiro e lá encontrou 40 sacos contendo, cada um, 100 quilos de trigo dourado e maduro. O mesmo ocorreu em outra ocasião: querendo levar aos pobres um pouco de vinho, Francisca recolheu o que sobrava no fundo de um tonel e no mesmo instante este encheu-se milagrosamente de um excelente vinho.
Grandes provações
Naquela época, Ladislau Durazzo, rei de Nápoles, invadiu Roma três vezes. Em 1410, as tropas saquearam o palácio da família, seus bens foram confiscados, Lourenço e seu filho Batista foram exilados.
Em 1413 morreu Evangelista, seu filho mais novo, e no ano seguinte a pequena Inês. Por fim, ela também contraiu a doença, mas foi milagrosamente curada por Deus. Naquele mesmo ano viu seu filho falecido, tendo a seu lado um jovem muito belo.
O filho disse que estava no Céu e que Deus enviava aquele Arcanjo para auxiliá-la. “Dia e noite o verás ao teu lado e ele te assistirá em tudo.”
O Anjo irradiava uma tal luz que Francisca podia ler ou trabalhar à noite, sem dificuldade alguma, como se fosse dia, iluminava o caminho quando precisava sair à noite. Na luz desse Arcanjo, ela podia ver os pensamentos mais íntimos dos corações. Recebeu, ademais, o dom do discernimento dos espíritos e o de conselho, os quais usava para converter os pecadores e reconduzir os desviados ao bom caminho.
As visões do inferno
Deus a favoreceu com numerosas outras visões. As mais impressionantes foram as do inferno. Viu em pormenores os suplícios pelos quais são punidos os condenados, de acordo com os pecados cometidos.
Observou a organização hierárquica dos demônios e as funções de cada um na obra de perdição das almas. Lúcifer é o rei do orgulho e o chefe de todos. Viu outrossim como os atos de virtude praticados pelos bons atormentam essas miseráveis criaturas e prejudicam sua ação na terra.
“O inferno é dividido em três partes: o inferno superior, o inferno médio e o inferno inferior. Lúcifer está no fundo do inferno inferior. Sob Lúcifer, chefe universal, acham-se subordinados três chefes a ele e prepostos aos demais: Asmodeu, que preside os pecados da carne, era um querubim, “Mamon, que preside aos pecados de avareza, era um trono e Belzebu preside aos pecados da idolatria.
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“Uma parte dos demônios fica no inferno; outra reside no ar e outra reside entre os homens, buscando a quem devorar. Os que ficam no inferno dão as ordens e enviam seus deputados; os que residem no ar agem fisicamente sobre as perturbações atmosféricas e telúricas, lançam por toda parte influências más, empestam o ar física e moralmente.
“O seu trabalho é principalmente debilitar a alma. Quando os demônios encarregados na terra veem uma alma debilitada pela influência dos demônios do ar, atacam-na no seu esmorecimento para vencê-la mais facilmente. Atacam-na no momento em que ela desconfia da Providência”.
Vida religiosa
Tendo falecido o rei Ladislau, restabeleceu-se então a paz na Cidade Eterna. Seu esposo e seu filho regressaram do exílio, e por fim, a família Ponziani recuperou os bens injustamente confiscados.
A santa fundou uma sociedade denominada Oblatas da Santíssima Virgem Eram Francisca e outras nove damas que viviam cada qual em sua casa, seguindo os conselhos evangélicos. O Desta sociedade surgiu, por decreto do Papa Eugenio IV a Congregação das Oblatas da Santíssima Virgem, depois chamada de Congregação das Oblatas de Santa Francisca Romana. Era uma instituição nova e original para seu tempo: religiosas sem votos, sem clausura, mas de vida austera e dedicadas a um genuíno apostolado social.
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Em 1436, Francisca ficou viúva e só então pode abraçar a vida religiosa integralmente. Viveu no convento apenas três anos. Em 1440, viu-se forçada a retornar ao palácio Ponziani para cuidar de seu filho, gravemente enfermo.
Atingida por uma forte pleurisia, ali assim permaneceu, por não ter mais forças. No dia 9 de março, com os olhos muito brilhantes, dizia assim estar vendo o Céu aberto e haverem chegado os Anjos para buscá-la.
Foi canonizada em 1608, o Papa Paulo V qualificou-a de “a mais romana de todas as Santas”. E o Cardeal São Roberto Belarmino, disse: “A proclamação da santidade de Francisca será de admirável proveito para classes muito diferentes de pessoas: as virgens, as mulheres casadas, as viúvas e as religiosas”.
Fontes:
1 SUÁREZ, OSB, Pe. Luis M. Pérez. Santa Francisca Romana. In: ECHEVERRÍA, L.; LLORCA, B. e BETES, J. (Org.). Año Cristiano. Madrid: BAC, 2003. p. 173.
2 Idem, ibidem.
3 Tor de’Specchi, Monastero delle Oblate di S. Francesca Romana – Venerazione e culto. Disponível em: . Acesso em: 14/01/2009.
4 SUÁREZ, OSB, Op. cit., p. 185.
5 SODANO, Card. Angelo. Homilia por ocasião da festa de Santa Francisca Romana, 05/03/2005. Disponível em: . Acesso em: 14/01/2009.
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