Medalha Milagrosa e o coronavírus

A Medalha Milagrosa e o coronavírus

Existe alguma ligação entre a Medalha Milagrosa e o coronavírus? De fato, chega a ser espantosa a semelhança.

Aqui na Associação Nossa Senhora das Graças estamos acompanhando com atenção as todas as notícias sobre essa epidemia mundial do coronavírus.

Fique conosco até ao final deste artigo que para lhe respondermos a esta pergunta, e ainda lhe vamos oferecer uma proteção milagrosa contra as epidemias.

A Medalha que veio do Céu

Era 27 de Novembro de 1830. Paris passava por uma terrível epidemia de cólera. Contava-se milhares de mortos por toda a capital francesa.

Neste dia, Maria Santíssima, Mãe de Jesus, aparecia a uma jovem noviça das Irmãs da Caridade, Catarina, no convento da Rue du Bac, também em Paris. Foram algumas aparições e nesta em específico, Nossa Senhora pediu a jovem Catarina que cunhassem uma medalha conforme descrição que Ela mesma, Maria Santíssima, tinha passado a noviça das Irmãs da Caridade. Depois de muitas idas e vindas, finalmente cunharam algumas medalhas.

E a peste continuava sobre Paris. As Irmãs da Caridade cuidavam dos doentes da peste, e já não tendo mais o que fazer com eles, começaram a oferecer as medalhas de Nossa Senhora e indicando rezar a oração nela contida: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!”

Rapidamente os doentes começaram a se curar, a peste recuou e o povo começou a aclamar dizendo ser a medalha “milagrosa”. Daí então o nome Medalha Milagrosa.

Confira mais detalhes neste outro artigo.

Estamos a um passo dos grandes milagres

Em épocas de grandes pestes e pandemias, devemos sim tomar todas as medidas que as autoridades competentes sugerem no que diz respeito a higiene pessoal, aglomeração de pessoas e todos os cuidados necessários. Mas também devemos por os joelhos no chão e olhar para o Céu.

Vamos rezar a Nossa Senhora das Graças e também a Santa Catarina Labouré que, assim como na época do surgimento da Medalha Milagrosa, que essa Medalha também faça seus milagres nos dias de hoje. Por que ela livrou Paris da peste naquela época e, certamente, livrará o mundo da peste atual, o coronavírus.

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Significado e importância das Novenas

Significado e importância das Novenas

Conforme São Jerônico, o número nove nas Sagradas Escrituras indicam sofrimento e dor. Nesse sentido, as Novenas simbolizam a imperfeição humana que busca a Deus (1). Mas qual o significado e importância das Novenas?

A origem da palavra Novena é, justamente, “nove”. Trata-se de uma devoção de oração privada ou pública que dura nove dias, feita com o objetivo de obter graças ou intenções especiais.

Ao pedir pela intercessão de Cristo, da Virgem Maria ou de algum santo de nossa devoção, devemos rezar a novena com o desejo sincero de imitarmos suas virtudes. Por isso São Jerônimo diz que esta devoção simboliza a imperfeição humana buscando a Deus, já que buscamos a perfeição e as virtudes dos santos.

Origens

Espanha e  França foram os primeiros países a introduzirem uma novena em seus calendários. Tratava-se da Novena preparatória do Natal do Senhor, ou seja, tinha objetivo de recordar os nove meses de gravidez da Virgem Maria. Na Espanha, em 656, no Concílio de Toledo, a Festa da Anunciação foi transferida para o dia 18 de dezembro, dentro da novena. Desta novena, surge o costume de rezar-se novenas à Virgem Maria e aos santos pedindo sua intercessão.

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Importância

Com efeito, toda e qualquer novena requer três qualidades para ser eficaz: Humildade, Confiança e Perseverança! Incontáveis santos rezaram novenas com grande devoção e outros mais ainda deram testemunho da importância desta devoção aparecendo pessoalmente a seus devotos.

Em 1633, um jesuíta, Pe Mastrilli S.J, havia sofrido um grave acidente e estava entre a vida e a morte. Um dia, São Francisco Xavier (a quem tinha muita devoção) lhe apareceu dizendo que, se quisesse ficar curado, que consagrasse sua vida à evangelização do Oriente. O sacerdote então fez o propósito diante de seu superior.

Depois, o santo apareceu novamente pedindo que renovasse aquela promessa e mostrou ao jesuíta que este sofreria o martírio. Pe. Mastrilli assim o fez e imediatamente ficou curado. Por isso, na manhã seguinte, celebrou missa no altar de S. Francisco Xavier e pouco tempo depois viajou para o Japão, onde foi martirizado no dia 17 de outubro de 1637.

A fama deste milagre espalhou-se rapidamente e inspirou a novena a São Francisco Xavier, de tal forma que ficou conhecida até hoje como a “Novena da Graça”. Celebrada em muitos lugares do dia 4 ao dia 12 de março, dia da canonização de São Francisco Xavier.

O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, em suas aparições a Santa Margarida Maria Alacoque recomendou que celebrássemos as nove primeiras sextas feiras do mês prometendo: “Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem durante nove primeiras-sextas feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquele último momento.”

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Conclusão

As novenas são importantes para afervorarem nossa fé devoção. Necessitamos de humildade, confiança e perseverança, três importantes qualidades para que nossas orações possam ser atendidas.

Sejamos então do número daqueles que, diariamente  confiam nas palavras do divino Mestres “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, se abrirá.” (Mt 7, 8-8)

Fontes consultadas:

1- cf. Jerome, loc. cit.; Athenagoras, “Legat. pro Christian.”, P.G., VI, 902; Pseudo-Ambrosius, P.L., XVII, 10 sq., 633; Rabanus Maurus, P.L., CIX, 948 sq., CXI, 491; Angelomus Monach., In Lib. Reg. IV, P.L., CXV, 346; Philo the Jew, “Lucubrationes”, Basle, 1554, p. 283).

2- cf. Vermeesch, “Pratique et doctrine de la dévotion au Sacré Coeur de Jésus”, Tournai, 1906, 555 sqq.).


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A viúva insistente

A parábola da viúva insistente

Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: “Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. Ele, durante muito tempo não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens, todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me.” Então o Senhor acrescentou: “Ouvi o que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, porventura encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18, 1-8)

Esta parábola, da viúva insistente, contada pelo Divino Mestre nos mostra a importância da oração insistente. Não julguemos pois tratar-se aqui de um simples conselho de Jesus. Não! É um preceito, uma obrigação, ninguém pode se dispensar da oração.

“Vigiai e orai”, diz-nos o Divino Mestre, e São Paulo insistirá: “Permanecei vigilantes na oração” (Col 4, 2) e “Orai sem interrupção” (I Tes 5, 17). Nossa própria natureza manchada pelo pecado exige de nós essa postura face à oração; e, mais ainda, assim nos manda proceder a Santa Igreja, conforme determina o Concílio de Trento: “Deus não manda impossíveis; e ao mandar-nos uma coisa, determina-nos fazer o que podemos e pedir-Lhe o que não podemos, bem como ajuda para poder”. Devemos então agir como a viúva insistente da parábola.

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Deus quer que peçamos ajuda a Ele

Por outro lado, o atendimento da parte de Deus será completo. Ele não olha para o tipo de necessidade, nem para a origem ou o tamanho da mesma, pois nada Lhe é impossível. Acontecimentos, ameaças, riscos, homens, demônios, etc., tudo está nas mãos d’Ele e bastará um mínimo ato de sua vontade para resolver qualquer problema. Porém, não nos esqueçamos de que se quisermos nos lançar contra uma dificuldade, usando exclusivamente de nossos dons naturais e forças, não estará aí engajada a palavra de Deus! É preciso importuná-Lo! Ele assim o exige. Ainda mais, é preciso ser incessante e fazer-Lhe uma espécie de “pressão moral”, sem nos cansarmos.

A contínua oração dos eleitos, em meio às dificuldades clamando a seu Pai, é infalível! Além disso, consideremos a absoluta necessidade da oração, no que diz respeito à salvação eterna, conforme as calorosas palavras de um grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório:

“Tudo quanto dissemos, que quem ora certamente se salva e quem não ora por certo será condenado. Todos os bem-aventurados, exceto as crianças, salvaram-se pela oração. Todos os condenados perderam-se por não orarem; se tivessem rezado não se teriam perdido. E este é e será no inferno o maior desespero, poderem ter alcançado a salvação com tanta facilidade quando bastava pedir a Deus as graças necessárias, e agora esses miseráveis não têm tempo de pedir.”

Muito mais que um ensinamento

Lembremo-nos do maternal conselho de Nossa Senhora: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Com essas palavras, Ela nos confirma ainda mais, ao encerrarmos os comentários ao Evangelho de hoje, o quanto é indispensável rezar sempre. E se quisermos ser atendidos em maior profusão e prontamente, façamo-lo por intermédio de sua poderosa intercessão. Assim, estaremos agradando a Jesus que se tornará ainda mais propício às nossas súplicas.

Santa Teresa de Calcutá, fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade nos ensinou:

Toma gosto pela oração. Sente frequentemente a necessidade rezar ao longo do dia. Por certo, a oração dilata o coração, até que este possa receber o dom de Deus que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração crescerá ao ponto de O receber e de O guardar como teu bem.

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Queremos tanto rezar bem e no entanto fracassamos. Então desanimamos e desistimos. Se queres rezar melhor, deves rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer desânimos. Ele quer que sejamos cada vez mais como crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos da nossa pertença ao corpo místico de Cristo, que está em oração perpétua.

De fato, devemos ajudar-nos uns aos outros nas nossas orações. Libertemos o espírito. Não rezemos de forma muito prolongada; que as nossas orações não se alonguem indefinidamente, mas sejam breves, repletas de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Recordemo-nos de que aquele que quer ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar.

Fontes: CALCUTÁ, Teresa S., Não Há Maior Amor (a partir da trad. de Il n’y a pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 20)

Decreto sobre a justificação, cap. XI.

LIGÓRIO, S. Afonso, A oração, o grande meio da salvação, Cap. I


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