Imaculada Conceição

Imaculada Conceição

O que é conceição?

O nome de Conceição ou Maria da Conceição é dado a muitas meninas em honra da imaculada conceição de Nossa Senhora. Conceição é o mesmo que concepção; ou seja, o fato de ser concebido ou gerado no seio de uma mulher.

Imaculada Conceição significa ser concebida sem mancha, porém, muitos pensam que quando a Igreja usa estes termos está se referindo à pureza imaculada da concepção de Jesus no seio de Maria, mas o Dogma não se refere a isso. É certo que Jesus nasceu de Maria por obra do Espírito Santo, e não houve participação de homem algum. É isso que afirmamos no Credo dizendo: Nasceu de Maria virgem.

Este título se refere à concepção da própria Virgem Maria no seio de sua mãe Santa Ana. Não significa, todavia, que a sua concepção foi virginal como a de Jesus. Ela nasceu, como as outras pessoas, da relação conjugal de um homem e uma mulher. Mas a conceição imaculada de Maria não se refere a seus pais mas sim, significa que desde o início de sua existência ela esteve livre do pecado original.

A Imaculada Conceição foi defendida desde o início do cristianismo. Santo Efrém, exalta Maria como tendo sido “sempre, de corpo e de espírito, íntegra e imaculada”. Para Santo Hipólito Ela é um “tabernáculo isento de toda corrupção”. Orígenes A aclama “imaculada entre imaculadas, nunca afetada pela peçonha da serpente”.

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A Proclamação do Dogma

A Igreja sempre honrou a Imaculada Conceição de Maria, porém, foi apenas no século XIX que esta devoção tornou-se Dogma, isto é, verdade de fé.

Em 1849, o papa Pio IX escreveu a todos Arcebispos e Bispos perguntando sobre a devoção de seu clero e de seus fiéis ao mistério da Imaculada Conceição, e expunha assim seu desejo de vê-lo definido como dogma.

Dos 750 Cardeais, Bispos e vigários apostólicos da época apenas cinco se diziam duvidosos quanto o momento de uma declaração dogmática. E, no dia 8 de dezembro de 1854 em uma solene liturgia com milhares de devotos, Pio IX proclamou: “Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina de que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de culpa original, essa doutrina foi revelada por Deus, e deve ser, portanto, firme e constantemente crida por todos os fiéis”.

Cheia de Graça

Todos os anos, em Roma, o Papa dirige-se à Praça de Espanha onde há o monumento da Imaculada e ali participa das homenagens que são prestadas pelos bombeiros de Roma à Virgem Maria.

Em 2006, Bento XVI assim se dirigiu aos fiéis do mundo inteiro.

Ó Maria, Virgem Imaculada! (…) nos encontramos com amor filial aos pés desta tua imagem para te renovar a homenagem da comunidade cristã e da cidade de Roma. Aqui detemo-nos em oração, (…) no dia solene em que a liturgia celebra a tua Imaculada Conceição, mistério que é fonte de alegria e de esperança para todos os remidos. Saudamos-te e invocamos-te com as palavras do Anjo: “cheia de graça” (Lc 1, 28), o nome mais bonito, com o qual o próprio Deus te chamou desde a eternidade.

“Cheia de graça” és tu, Maria, repleta do amor divino desde o primeiro momento da tua existência, providencialmente predestinada para ser a Mãe do Redentor, e intimamente associada a Ele no mistério da salvação.

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Seguro refúgio

Na tua Imaculada Conceição resplandece a vocação dos discípulos de Cristo, chamados a tornar-se, com a sua graça, santos e imaculados no amor (cf. Ef 1, 14). Em ti brilha a dignidade de cada ser humano, que é sempre precioso aos olhos do Criador. Quem para ti dirige o olhar, ó Mãe Toda Santa, não perde a serenidade, por muito difíceis que sejam as provas da vida. Mesmo se é triste a experiência do pecado, que deturpa a dignidade dos filhos de Deus, quem a ti recorre redescobre a beleza da verdade e do amor, e reencontra o caminho que conduz à casa do Pai.

“Cheia de graça” és tu, Maria, que aceitando com o teu “sim” os projetos do Criador, nos abristes o caminho da salvação. Na tua escola, ensina-nos a pronunciar também nós o nosso “sim” à vontade do Senhor. Um “sim” que se une ao teu sem reservas e sem sombras, do qual o Pai celeste quis precisar para gerar o Homem novo, Cristo, único Salvador do mundo e da história.

Dá-nos a coragem de dizer “não” aos enganos do poder, do dinheiro, do prazer; aos lucros desonestos, à corrupção e à hipocrisia, ao egoísmo e à violência. “Não” ao Maligno, príncipe enganador deste mundo. “Sim” a Cristo, que destrói o poder do mal com a omnipotência do amor.

Nós sabemos que só corações convertidos ao Amor, que é Deus, podem assim construir um futuro para todos.

Mãe Imaculada

Virgem “cheia de graça”, mostra-te terna e solícita aos habitantes desta tua cidade, para que o autêntico espírito evangélico anime e oriente os seus comportamentos; (…) mostra-te Mãe providente e misericordiosa do mundo inteiro, para que, no respeito da dignidade humana e no repúdio de qualquer forma de violência e de exploração, sejam lançadas as bases firmes para a civilização do amor. Mostra-te Mãe especialmente de quantos têm mais necessidade: os indefesos, os marginalizados e os excluídos, as vítimas de uma sociedade que com muita frequência sacrifica o homem a outras finalidades e interesses.

Manifesta-te Mãe de todos, ó Maria, e dá-nos Cristo, a esperança do mundo! Virgem Imaculada, cheia de Graça! Amém!

 

Fonte: Bento XVI, Praça de Espanha, Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2006


É certamente muito importante conhecer todos os aspectos de nossa fé. De fato, aumenta de fato nosso amor e o desejo de querer sempre mais.

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