Como incentivar a criança a rezar o terço?
Como incentivar a criança a rezar o terço?
Sobre como incentivar a criança a rezar o terço, São João Paulo II, no dia 13 de dezembro de 1994 dirigiu-se às crianças do mundo inteiro com estas palavras:
Permiti, queridos meninos e meninas, que recorde as palavras de um Salmo que sempre me tocaram: Laudate pueri Dominum! Louvai, meninos, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor agora e para sempre! Desde o nascer ao pôr do sol, seja louvado o nome do Senhor (cfr. Sal 112 113,1- 3). Quando medito as palavras deste Salmo, passam diante dos meus olhos os rostos das crianças de todo o mundo: do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul. É a vós, meus amiguinhos, sem distinção de língua, de raça ou nacionalidade, que digo: Louvai o nome do Senhor!
E uma vez que o homem deve louvar a Deus com a vida, não vos esqueçais daquilo que Jesus, com doze anos, disse a sua Mãe e a José no Templo de Jerusalém: “Não sabíeis que devo ocupar-Me das coisas de meu Pai?” (Lc 2, 49). O homem louva a Deus seguindo a voz da própria vocação. Deus chama cada homem, e a sua voz faz-se sentir já na alma da criança: chama a viver no matrimónio ou então a ser sacerdote; chama à vida consagrada ou talvez ao trabalho nas missões… Quem sabe?! Rezai, queridos rapazes e meninas, para descobrir-des qual é a vossa vocação, para depois a seguirdes generosamente.
Devemos sim incentivar as crianças
Mas como os pais pode incentivar seus filhos a rezarem? Como devoções, como a do santo terço podem se tornar, com naturalidade, parte do dia de uma criança?
No pensamento de Deus, uma criança é um santo em flor. Querendo ou não, os pais são colaboradores de Deus na obra da “criação” e da “educação” dos filhos. A palavra educar vem de duas palavras latinas: ex ducere, tirar de, brota de. É extrair de uma criança, tanto quanto possível, com sua colaboração, um homem, um católico, um santo.
Tarefa difícil porque, muitas vezes, se realiza em condições difíceis. É tarefa delicada porque não há método nem receita infalível que sirva para tudo e para todos. Porém, mesmo sendo difícil e delicada, devemos evitar o desânimo e o pessimismo!
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Confiança
Um clima de confiança no lar é necessário, pois a confiança facilita o desabrochar e leva a criança a sentir-se impelida a fazer o melhor que puder. A desconfiança, pelo contrário, inibe, e às vezes, leva ao desejo de agir mal.
Afeto
O que constitui o calor de uma lar que reza, é o clima criado pelos pais, em que todos os membros da família, pequenos e grandes, se esforçam para serem semeadores de paz, bom entendimento e amor verdadeiro.
Exemplo
A Família que reza unida, permanece unida, dizia João Paulo II. Podemos dizer então que os pais que rezam, incentivam seus filhos a rezarem também. É o exemplo que arrasta os pequeninos e modela seus corações e os faz semelhantes ao coração do Divino Mestre.
Com efeito, é preciso que a casa tenha por base uma fé viva. O lar será um lar católico se a religião se exprimir em um espírito que penetra tudo. Há um fenômeno curioso entre as famílias que vivem sua fé. Tudo se torna luminoso, Jesus Cristo é o grande Amigo divino de quem se fala como de alguém misteriosamente presente em casa. A Virgem Maria é considerada como a Mãe de Jesus e nossa Mãe, mediadora de todas as regras e ordens da casa.
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Devemos criar o senso religioso
É nos primeiros meses que a criança pode receber a feliz influência da mãe que reza junto ao berço. Logo que o filho começa a falar, a mãe pode fazê-lo repetir os nomes de Jesus e Maria, ensinar a apontar as imagens do redentor e sua Mãe.
Assim que a criança puder aprender as principais orações, Pai-nosso e Ave Maria, os pais devem explicar o sentido dessas orações, tendo o cuidado para que sejam recitadas corretamente e sem correria.
Quando possível, presentar a criança com o terço. Ao passo que a criança tiver compreendido e saboreado a oração pessoal, rezar será um prazer. O ideal é que a oração se torne para a criança como que uma necessidade e, ao mesmo tempo, uma alegria. Em certos momentos a oração pode exigir um esforço, como por exemplo à noite, se for grande o sono.
As perguntas
No dia 8 de janeiro de 1984, São João Paulo II dirigiu-se a uma numerosa multidão de crianças e lhe fez algumas perguntas. Como será que seu filho as responderia hoje?
Dizei-me, queridas crianças:
— De verdade, quereis bem ao Menino Jesus?
— Quereis que Jesus reine nos vossos corações?
— Desejeis que Jesus reine no mundo?
— Quereis que sobre o mundo inteiro, sobre todas as nações, sobre todas as famílias, desça a bênção e a paz do Senhor?
O Papa sabia que responderíeis todos com um belo “Sim”, tão forte que fez quase tremerem as paredes desta sala. Mas agora faço-vos outras perguntas, e estou certo que também a estas perguntas respondereis com sinceridade.
— Queridas crianças, quereis ser boas, cada vez melhores por amor a Jesus?
— Mais fiéis aos vossos deveres de oração, de estudo e de caridade fraterna?
— Mais obedientes aos vossos pais e superiores?
— Procurareis ser sempre, também quando grandes, bons amigos de Jesus?
— Prometeis orar pela Igreja e pelo Papa?
E eis que de novo devo agradecer-vos esta promessa. Sim, agradeço-vos e no nome de Jesus Menino abençoo-vos de todo o coração, com as vossas famílias.
O mesmo agradecimento e a mesma bênção tornou-as extensivas às crianças das várias nações aqui presentes, e àquelas que estão a nós unidas mediante a rádio e a televisão:
Abençoo todos os amiguinhos do Menino Jesus, que são também meus amigos, e todas as famílias do mundo.
Ajude-nos a continuar nosso trabalho de evangelização e catequisação de crianças e adultos nas paróquias em todo o Brasil!