“Deixai vir a mim os pequeninos”

“Deixai vir a mim os pequeninos”

Uma vez ouvi um sacerdote comentar a infância. Ele dizia: “A infância é o enquanto que fascina os corações. ”

E, de fato, ele estava certo. As crianças são os Anjos da terra e seu olhar vívido delas refletem a inocência, a beleza de Deus. Elas são obras de Deus, e por isso, Ele as ama com um amor de predileção e reserva graças especiais de seu Coração.

E este mesmo sacerdote dizia a um grupo de pais e mães que ouviam seu sermão: “Queridos pais, quereis aumentar a beleza da alma de vossos filhos e conservar o perfume da inocência deles? Procurai a Jesus! Amai-o! É no Sagrado Coração que vossas crianças encontrarão o alimento da eternidade, suas vidas desabrocharão como uma bela rosa dourada pelos raios do sol.

Apresentai Jesus e sua Mãe Santíssima aos vossos filhos. Infeliz a criança que não conhece estes amigos. E esta é a missão dos pais, catequistas, e todos aqueles de, de um modo ou de outro, cuidam da formação de uma criança.

Quem dá formação a crianças deve saber isto

Todo aquele que deve cuidar da formação de uma criança é portador daquele fogo sagrado que Cristo veio trazer à terra e já o queria aceso (cf. Lc 12,49). De nada servirá para uma criança conhecer a origem dos rios, a altura das montanhas, as equações mais difíceis, se ela não sabe o que é essencial para a vida, a ciência de Deus que fala da nossa alma, da nossa vida futura, da nossa relação com o criador. (cf. Jo 14,16)

É uma missão difícil? Por certo que sim! É árdua e cheia de responsabilidades, mas é sublime, é alta, porque é sagrada! É uma grande honra sobre a terra trabalhar ao lado do divino Mestre e cooperar com Ele na salvação das almas, guiando-as para Ele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Essa tarefa nos faz Anjos da Guarda e nos coloca acima de qualquer artista desta terra, pois, como ensina são João Crisóstomo: “Que coisa mais bela e mais nobre que guiar almas e formar os costumes da juventude? Não há pintor, escultor, nem artista que supere, em beleza e dignidade, ao artista das almas!”

Qual a recompensa no Céu para quem protege a inocência das crianças?

No céu, qual será a recompensa de quem protegeu da inocência das crianças e cuidou de sua formação? Com certeza verão a face misericordiosa de um amigo que apresentará a coroa e, por toda eternidade, ouvirão o canto de gratidão de todas as almas que ajudaram a salvar. Se um copo d’água  dado em seu nome não fica sem recompensa no reino de Deus, qual não será o prêmio daqueles que guiaram para Deus as almas imortais de seus irmãos?

Claro está, que nesta terra, estas pessoas terão horas de tédio, de desânimo. Terão de suportar talvez amargas provações e ingratidões assim como o próprio Cristo sofreu. Mas nunca poderão esquecer que “quem semeia entre lágrimas, colherá em meio a alegria!” (Sl 125)

É por isso que a Associação Nossa Senhora das Graças, preocupada em auxiliar a todos na formação de nossa juventude e a preservação da inocência de nossas crianças, está lançando hoje a obra “Vinde a Mim os pequeninos”.

Ajude-nos a difundir esta obra por todas as crianças do Brasil com este objetivos de ajudarmos na evangelização dos “pequeninos”. Clique ajude!

Esta é a arte das artes e ciência das ciências

Ser pai, ser catequista, é ser apóstolo, é trabalhar ao lado de Jesus na salvação das almas, cumprindo a mais delicada tarefa e a mais nobre das missões nesta terra. Formar corações é uma grande missão, tão grande que, segundo São Gregório Nazianzeno, catequizar “é a arte das artes e ciência das ciências” (Oratio 11, P.C 1. 35,420).

Entre os Santos Clemente Romano, Inácio de Antioquia, Cirilo de Jerusalém, Vicente Férrer, Agostinho e tantos outros há uma semelhança, todos estes se dedicaram de corpo e alma ao ensino das crianças. No entanto, acima de todos estes grandes homens, está Jesus Cristo. O sublime exemplo, rodeado pelos pequeninos, braços abertos, coração pleno de alegria abençoando-os e dizendo: “Deixai vir a Mim os pequeninos”

Faça parte desta família!


Nossa Associação está comprometida com a evangelização das crianças brasileiras e com a propagação da devoção a Nossa Senhora das Graças. Bem como disse Nosso Senhor: Deixai vir a mim os pequeninos

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A cura do Sr Livino

A cura do Sr Livino

Foi no dia 27 de novembro de 1830 que Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré, religiosa Filha da Caridade de São Vicente de Paula, pedindo que cunhasse sua Medalha. A santa procurou seu confessor, Pe. Aria Aladel, mas o sacerdote não acreditou. Ainda passariam dois anos até que o pedido da Virgem fosse atendido.

 

Paris, 1832

Em 1832, o sacerdote procurou o bispo que autorizou que se cunhasse a medalha, mas determinou que ninguém dissesse sua origem. Assim, confeccionaram-se 2000 medalhas que logo foram distribuídas entres as Filhas da Caridade.

 

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Em março daquele ano, Paris foi atacada por uma terrível epidemia de cólera. Foram duas semanas para morreram por volta de 18 mil pessoas. Em junho, as Irmãs da Caridade – responsáveis pelos doentes nos hospitais –  não tinham mais nenhum remédio para os doentes. Foi quando ficaram prontas as primeiras medalhas. As religiosas então tomaram este “remédio do céu” e distribuíram entre os doentes. Na mesma hora a cólera começou a diminuir e em pouco tempo os doentes obtinham a cura.

Por este motivo, as pessoas diziam maravilhadas: “A Medalha é Milagrosa!!!!” Daí então o seu nome!

Entretanto, não foi só no sáculo XIX que a medalha curou pessoas. A Associação Nossa Senhora das Graças alegra-se a cada dia quando temos a notícia que sua ação evangelizadora produz frutos abundantes por meio da Medalha Milagrosa.

 

Brasil, 2018

O Sr. João Livino Leite, de Ibiporã – PR, relatou-nos uma grande graça que obteve de Nossa Senhora das Graças.

Sr João procurou um médico por sentir algum tempo fortes dores nas costas e muito cansaço ao estar de pé. Após os exames veio a notícia, uma forte infecção havia comprometido os rins. Uma cirurgia seria necessária, mas o médico temia o procedimento devido à idade avançada de sr João, limitou-se a pedir outros exames e receitou alguns remédios.

Foi por estes dias que Sr João recebeu pelos correios a novena da medalha milagrosa e começou a rezá-la pedindo uma intervenção de Nossa Senhora.

Certa noite, ele desperta com uma forte dor nas costas na altura dos rins. Dirige-se então rapidamente ao banheiro pondo sangue pela boca. Após ter se lavado e tomado bastante água, voltou a deitar-se, pensando o que seria aquilo. Foi quando lembrou-se da novena que havia concluído no dia anterior.

De volta ao médico, com seus exames ele tem a confirmação. De fato, o médico dizia: “Os seus rins estão inteiramente normais. Não é mais necessária a cirurgia, nem mesmo tratamento algum. O que aconteceu? O que o senhor fez?” O Sr. João, tirando o livrinho da novena do bolso e conta sua história. O Sr. João saiu dali imensamente grato a Nossa Senhora da Medalha milagrosa por este tão grande favor que ela lhe obteve e fez questão de vir à São Paulo para nos relatar esta graça.

 

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E você?

Impressionante este fato da cura do Sr Livino não é?

Como pode ver, de fato Nossa Senhora ainda ama seus filhos que tantas vezes a fazem chorar. Quantas doenças o mundo conheceu até nossos dias? Doenças de corpo, mas também de alma!

A Virgem está pronta para auxiliar a todos aqueles que rezarem com confiança e pedirem com humildade. Mas, o que falta?

Nos falta pedir, pedir, e pedir. Mas saibamos que Nossa Senhora não está perto das mãos que se estendem, mas sim, das mãos que se juntam para rezar, e rezar seriamente!

Leitor, e você? O que falta para confiar nesta Mãe que nunca lhe abandona?

 


 

Este artigo da cura do Sr Livino lhe foi útil? Espero que tenha sido de muita valia.

Ajude-nos para que possamos continuar nosso trabalho de evangelização e catequese e auxiliar mais pessoas como o Sr Livino!

 

Purificação de Nossa Senhora: uma festa de muitos títulos

Purificação de Nossa Senhora

Uma festa de muitos títulos

No dia 2 de fevereiro comemoramos a solenidade da Apresentação do Senhor e a festa da purificação de Nossa Senhora. A origem desta solenidade está no Evangelho de São Lucas 2, 22-40. No versículo 22 ele narra: “E, cumprindo-se os dias da purificação dela (de Maria), segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.”

A devoção popular sempre comemorou de modo muito marial este dia. Podemos dizer até que trata-se do dia, talvez com maior número de títulos de Nossa Senhora: Nossa Senhora da Purificação; da Apresentação; da Candelária; das Candeias; da Luz; dos Navegantes; da Glória; do Bom Sucesso.

Origem

São inúmeras as explicações para a origem da festa da Purificação de Nossa Senhora. Beda, o venerável, em um de seus escritos faz menção a uma festa pagã, as Lupercálias, onde pessoas ofereciam aos deuses bodes e cães para pedirem fertilidade e purificação da terra. Após sacrificarem esses animais, cortavam tiras de couro e saíam pelas ruas de Roma correndo e batendo em todos os que encontravam pela frente.

Este péssimo costume foi combatido pelo papa Gelásio I (492-496) que trouxe para Roma, e depois para toda a Igreja do ocidente, uma festa que a igreja  no Oriente comemorava já há muito tempo.

Todo o dia 2 de fevereiro, após 40 dias após o Natal do Senhor, se celebrava uma grande solenidade onde uma imensa procissão, dirigia-se até o Santo Sepulcro, tudo em grande alegria, como na Páscoa. Em seguida, o bispo fazia a leitura e o comentário do Evangelho de S. Lucas (2:21-39) que até hoje é lido nas Igrejas do Oriente e do Ocidente no dia 2 de fevereiro.

A Apresentação de Jesus no Templo e a purificação de Nossa Senhora, sua Mãe é então uma solenidade muito importante. A liturgia no Oriente canta até hoje:

Abra-se hoje a porta do céu!

O Verbo eterno do Pai, de fato,

tendo iniciado a sua existência temporal,

sem separar-se da sua divindade,

conforme a lei,

deixa-se levar ao templo por sua Mãe,

como menino de quarenta dias.

O velho (Simeão) recebe-o em seus braços dizendo:

‘Deixa ir-me em paz – exclama o servo ao Senhor -,

pois meus olhos viram tua salvação’.

ó tu que vieste ao mundo para salvar o gênero humano:

Glória a ti, Senhor!

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A Bênção das Velas

O Papa Gelásio determinou que, para combater a festa pagã das Lupercálias, uma grande procissão fosse organizada. Desse modo, todo o povo portava velas e tochas. Então nasceu a tradição de se abençoar as velas no dia 2. Sobre isso nos fala São João Paulo II:

“Hoje também nós, com as velas acesas, vamos ao encontro d’Aquele que é ‘a Luz do mundo’ e acolhemo-l’O na sua Igreja com todo o impulso da nossa fé batismal.(…). Na tradição polaca, assim como na de outras Nações, estas velas abençoadas têm um significado especial porque, levadas para casa, são acesas nos momentos de perigo, durante os temporais e os cataclismos, em sinal da entrega de si, da família e de quanto se possui à proteção divina. Eis por que, em polaco, estas velas se chamam ‘gromnice’, isto é, velas que afastam os raios e protegem contra o mal, e esta festividade é chamada com o nome de Candelária.

“Ainda mais eloquente é o costume de colocar a vela, benzida neste dia, entre as mãos do cristão, no leito de morte, para que ilumine os últimos passos do seu caminho rumo à eternidade. Com esse gesto quer-se afirmar que o moribundo, seguindo a luz da fé, espera entrar nas moradas eternas, onde já não se tem ‘necessidade da luz da lâmpada nem da luz do sol, porque o Senhor Deus o iluminará’” (cf. Ap 22, 5). (Homilia do Papa João Paulo II na Solenidade da Apresentação do Senhor no Templo e Festa de Nossa Senhora da Candelária, 2 de Fevereiro de 1998)

Dia Mundial da Vida Consagrada

Em 1997, o mesmo papa, instituiu o dia Mundial da Vida consagrada.

No dia em que a Igreja faz memória da Apresentação de Jesus no templo, celebra-se o Dia da Vida Consagrada. Com efeito, o episódio evangélico ao qual nos referimos constitui um ícone significativo da doação da própria vida por parte de quantos foram chamados a representar na Igreja e no mundo, mediante os conselhos evangélicos, os traços característicos de Jesus, casto, pobre e obediente, o Consagrado do Pai. Portanto, na festividade deste dia nós celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria.

E Bento XVI completa: “(…)o Dia da Vida Consagrada deseja ser, sobretudo para vós, queridos irmãos e irmãs que abraçastes esta condição na Igreja, uma preciosa ocasião para renovar os propósitos e reavivar os sentimentos que inspiraram e inspiram a doação de vós mesmos ao Senhor. É isto que queremos fazer hoje, este é o compromisso que sois chamados a realizar todos os dias da vossa vida”. (Homilia de  Bento XVI nas vésperas da Festa da Apresentação de Jesus no Templo por ocasião do XVI dia Mundial da vida consagrada, 02 de Fevereiro de 2012)

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Oração

Leitor, peçamos hoje que Maria purifique nossos pedidos e os apresente ao seu Filho. Ilumine nossa Alma para que possamos um dia chegar ao reino da Luz que não se apaga. Reze conosco:

“Deus eterno e todo poderoso, ouvi as nossas suplicas. Assim como o vosso Filho único revestido da nossa humanidade, foi apresentado no Templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações purificados. Virgem santa, Mãe de Deus, dai-nos a graça do Espírito Santo, que vença em nossos corações as trevas do pecado e nos conduza à plenitude da vida. Amém.”


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Como rezar uma novena?

Como rezar uma novena?

 

É muito comum encontrarmos novenas das mais diversas. Temos a novena de Natal, novena das Rosas de Santa Teresinha, ou a novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Paróquias fazem novenários que antecedem a festa de seu padroeiro, etc. Mas, como surgiu esta devoção? Como rezar uma novena?

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Origem

Esta prática tem sua origem nas sagradas escrituras. No livro dos Atos dos Apóstolos (1, 1-11), encontramos o fato da ascensão de Jesus. Tal fato ocorreu quarenta dias após sua morte e ressurreição. “E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de seu Pai, ‘que ouvis­tes da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias’”

Ao subir aos céus, Nosso Senhor prometeu aos discípulos que enviaria o Espírito Santo. O período entre a ascensão de Jesus ao céu e a descida do Espírito Santo, é de exatamente nove dias. Toda a Igreja ficou em oração junto a Nossa Senhora, de acordo com o relato da Bíblia. Ali, em Jerusalém, os fiéis da Igreja rezaram a primeira novena cristã. Este ato é repetido sempre que alguém, ou uma comunidade faz uma novena.

Você também poderá ter seu nome e suas intenções incluídas nas ofertas de nossas novenas. 

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Como rezar uma novena?

Como o nome diz, trata-se de uma devoção onde o fiel ou um grupo, reza a Deus, por intercessão de algum santo, ou, mais especialmente da Santíssima Virgem, durante nove dias consecutivos.

Ao longo dos séculos surgiram várias novenas e cada uma com sua característica própria. Mas o que é comum em todas, são os nove dias. Nesse período, louvamos e agradecemos a Deus por seu imenso amor, especialmente, por meio da Virgem Maria, dos Anjos e dos santos, pois, é por meio deles que recebemos as graças que pedimos a Ele.

Quando rezamos uma novena estamos seguindo o conselho do Nosso Senhor, que disse: “rezar sempre sem cansar-se” (cf. Lc 18, 1). Este conselho foi ilustrado pelo Divino Mestre com a parábola da viúva que, com grande insistência, implorava ao juiz que lhe fizesse justiça diante de seu adversário (cf. Lc 18, 1-8).

Recordamos também o conselho de São Paulo “Rezai sem cessar” (1Tes 5,17)

Mas, para sermos atendidos devemos ter, antes de tudo, humildade e não sermos como o fariseu do evangelho:

“Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”

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Nesta parábola, Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina que é necessária humildade e reconhecermos que, sem Ele, nada podemos. Só assim qualquer novena ou outra oração que fizermos terá mérito, e será atendida

Exemplo de Novena

Uma das mais populares novenas é a da Medalha Milagrosa.

No ano 1832, Paris foi tomada por uma violenta epidemia de cólera. Mais de vinte e duas mil pessoas morreram nesta ocasião. As Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente atendiam aos doentes e, não tendo mais remédios começaram então a distribuir as medalhas de Nossa Senhora das Graças por todos os leitos do hospital e pelo povo em toda cidade. Foi então que curas milagrosas começaram a acontecer. O povo então começou a dizer que aquela medalha era “milagrosa”. Por esta razão, até hoje, a medalha de Nossa Senhora das Graças é conhecida como a “Medalha Milagrosa”.

Nossa Associação está empenhada com a divulgação da devoção a Nossa Senhora das Graças. Temos certeza que este conforto espiritual será um amparo para milhares de pessoas que necessitam diariamente de ajuda e proteção da Mãe do Céu.


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História da devoção à Medalha de São Bento

História da devoção à Medalha de São Bento

A Medalha de São Bento

Medalha de São Bento é um poderoso instrumento de proteção contra o demônio, o pecado e toda espécie de males. Ao longo dos séculos, numerosos são os testemunhos dos que alcançaram graças por meio desta Medalha: socorro em casos de doenças, proteção contra calúnias, feitiços e acidentes em viagens; conversões e exorcismos de pessoas, bem como conceder graças especiais na hora da morte.

É bom lembrar que a medalha não é um talismã. As inúmeras graças alcançadas por meio deste precioso instrumento de fé são, antes de tudo, frutos da vida santa do Abade Bento. Durante a sua vida São Bento manifestou espantosos dons sobrenaturais, tais como: o poder de ler o pensamento de seus discípulos, a capacidade de curar, exorcizar e o dom da profecia.  

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A história da devoção à Medalha de São Bento

Os habitantes de Metten, Alemanha, narram o seguinte fato.

Certo homem, invejoso e inescrupuloso, quis tomar as terras pertencentes à ordem de São Bento, a qual tinha – e tem – um grande mosteiro naquela cidade. Não encontrou outro meio senão pedir a um grupo de feiticeiras que pedissem ao diabo que os arrancasse dali. Durante muito tempo as bruxas pediram ao demônio aquele feito, mas nada conseguiram pois este, sempre que saía, voltava furioso e sem nada obter.

O homem então quis saber a causa. Uma das mulheres disse: “nada podemos fazer nos locais onde certa cruz está inscrita”. Assustado o homem voltou para casa e pouco tempo depois caiu doente. Na hora da morte confessou seus pecados e contou aos que estavam ao seu redor o fato do demônio e a cruz. A notícia correu rapidamente pela região e quando foram averiguar o fato, encontraram em diversas partes do convento a imagem da cruz que está na medalha de São Bento.

Significado da Medalha

Na face onde vemos a Cruz temos inscrito ao seu redor a palavra PAX (paz) que é o lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo “IHS”. Entre os braços da cruz temos quatro iniciais “C.S.P.B.”, que querem dizer “Crux Sancti Patris Benedicti” – “A Cruz do Santo Pai Bento“

Ao redor temos a oração de um exorcismo que está resumido nas letras: “C.S.S.M.L”: “Crux Sacra Sit Mihi Lux” – “A Cruz sagrada seja minha luz”. “N.D.S.M.D”: “Non Draco Sit Mihi Dux” – “Não seja o dragão meu guia”. V.R.S.N.S.M.V”: “Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana” – “Retira-te Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!” “S.M.Q.L.I.V.B” – “Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas” – “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.

No verso da medalha vemos a imagem de São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que ele escreveu para os monges e, na outra mão, sustenta uma cruz; junto a ele vemos um cálice, do qual sai uma serpente, e um corvo. Estes dois símbolos relembram as duas tentativas de envenenamento do Santo. Quem nos narra é São Gregório.

 Tenha ao pescoço esta Medalha protetora de São Bento! 

A taça de veneno

Próximo à gruta onde se refugiara São Bento, havia um mosteiro que estava sem abade. Os monges pediram que ele assumisse o cargo de superior, mas o santo não queria aceitar dizendo que os seus costumes não iriam se harmonizar com os dos monges que levavam uma vida já solta e sem observância da regra. Mas, por fim, acabou aceitando.

São Bento começou então a exigir a observância dos costumes e da regra do convento. De fato, arrependidos pela escolha, decidiram matá-lo, colocando veneno na taça de vinho. Quando o servo de Deus sentou-se à mesa, apresentaram-lhe a bebida. Conforme o costume da casa, estendeu a mão e pronunciou a benção. No mesmo instante a taça explodiu, reduzindo-se a cacos. Compreendendo o que havia se passado, levantou-se tranquilamente e reuniu a comunidade, dizendo: “Deus tenha compaixão de vós, irmãos. Por que me quisestes fazer isto? Não vos disse eu previamente que não se harmonizariam os vossos costumes com os meus? Ide, e procurai para vós um Pai consoante à vossa vida; depois disto já não me podereis reter”. Assim, São Bento retornou para sua gruta.

O pão da inveja

Em outra ocasião um sacerdote de uma igreja próxima ao mosteiro onde então morava São Bento, começou a invejar as virtudes do santo, e não conseguindo denegrir a pessoa do servo de Deus decidiu matá-lo enviando de presente um pão envenenado.

No momento em que fazia suas refeições, era costume aparecer – vindo da floresta – um corvo que era alimentado diariamente com um pedaço de pão que recebia das mãos de São Bento. Naquele dia, no momento em que a ave apareceu, foi revelado ao santo o crime do presbítero invejoso. São Bento atirou para o corvo o pão inteiro e ordenou que o atirasse para longe, onde ninguém pudesse encontrá-lo. O pássaro tomou o pão no bico e voou para longe, voltando depois sem nada.

Assim, para a memória destes dois fatos, ficaram gravados estes sinais na medalha.

Ao redor da Imagem do Santo lê-se: “Eius In Obtu Nro Praesentia Muniamur” – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”. Um pedido que unido ao da Ave Maria, “rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”, nos enche de confiança no momento presente e na nossa hora derradeira, quando esperamos ouvir dos lábios do Divino Mestre: “Vinde, benditos de meu Pai”.


Agora que você conhece a história da devoção à Medalha de São Bento, beneficie-se você também com esta proteção! 

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O anel de Nossa Senhora

O anel de Nossa Senhora

 

Há muitos anos, nos gloriosos períodos em que a Idade Média praticava e amava o teocentrismo, em uma pequena cidade da França, – tão pequena que as poeiras do tempo varreram seu nome – bonita e acolhedora, as pessoas tinham o costume de todas as manhãs saudar os vizinhos com perfumados pães, generosos litros de leites e outras guloseimas, indo muitas vezes enfeitado das mais variadas flores.

Lá se vivia bem. Pela manhã, antes do pleno nascer sol, a grei ia para a matriz assistir o Santo Sacrifício da Missa. A igreja era dedicada a Bonne Pie Iesu, padroeiro raro e creio ser desconhecido por outras igrejas da França, contudo, todos aldeões o estimavam pela sua Bondade em ser chamado de “Bom Piedoso Jesus”, o que acrescenta ao seu Sagrado Nome um tom adocicado e mais suave.

A igreja do Bom Piedoso Jesus era linda! Seu estilo muito se parecia com Saint-Chapelle, salvo as suas devidas proporções áureas e de cores; todos carinhosamente a chamavam “minha chapelle” ou “Saint-Chapelle du Bon Jesu”. Com muita inocência as pessoas diziam que Deus teve a bondade de acolher seu Filho em uma linda igreja, comparando o tamanho da cidade.

O anel Nossa Senhora

De forma harmônica e cândida a disposição da cidade se fazia em forma de circulo tendo a matriz como seu centro e ápice, de tal modo que as outras casas e edifícios – completamente diferente dos que estamos acostumados em nossos dias – iam crescendo de acordo com sua importância ao se aproximarem da igreja, mas nunca ultrapassando ela, nem mesmo a imagem o Bonne Pie Iesu, cuja fronteava ela.

Era pacata a cidadezinha. Todos os dias tinham feira, aonde muitos do campo vinham para fazer trocas e, aproveitavam também, para pôr em dia seus compromissos com o vigário. Nas feiras, como era o costume, dispunha-se o mais próximo da igreja – evidentemente sem profanar o recinto sagrado – alguns músicos e saltimbancos que alegravam a todos e, de uma forma justa, obtinham seu sustento.

Nesta cidade vivia um jovem mancebo jogral, que infelizmente com o nome dele não aconteceu diferente ao da cidade; por isso, entre nós, o chamaremos Jean-Pierre. Apesar de sua idade, uns dezessete anos, já mostrava muito talento, seus truques e com suas artimanhas encantava a todos os espectadores.

De bela aparência. Astuto como uma cobra prestes a dar o bote. Puro como uma pomba. Levava consigo a amostra de seu compromisso com uma dama aldeã: um anel que o pai da moça entregou como prova de seu consentimento. Um magnífico anel banhado a ouro com um rubi incrustado; porém sem sinal para qualquer data de matrimônio. Sua inocente amada, atarefada com seus afazeres domésticos, levava consigo outra réplica desse anel ora no bolso, ora no pálido e delicado dedo; a data de entrega por seu pai a marcara bem, uma vez que, sendo ela que implorou a ele que entregasse a nosso Jean-Pierre.

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Todas as tardes Ágata pedia a visita de Jean-Pierre. Após seus árduos e trabalhosos espetáculos ele ia aos arredores da cidade visitá-la. Casa modesta. Tinha apenas um curral e um simples galinheiro que acrescentavam à moradia deles. Ela esperava na horta de frente a sua casa, próximo ao portão para receber seu amado. Jean chegava, saudava sua amada – como os respeitosos costumes da época pediam – ia de encontro aos pais da moça e voltava ao sua casa, onde teria enfim uma calma noite.

Os dias se passaram. Ágata estava tão entorpecida pela ideia de casar-se que não comentava outra coisa, contudo, Jean apenas desfrutava de seu jocoso labor, sem muito se importar para a empolgação dela.

Certa vez ao raiar o dia, preparando-se para um evento em que a praça estaria repleta, começou seu treino, juntamente com um amigo de malabarismo, Dagobert. Empolgados pela possível multidão e pelo rendimento, iniciaram manobras e manejos novos e mais entusiasmantes. Bolas para um lado. Bastões para outro. Pulos, saltos e piruetas para todos os cantos: “hoje será nosso dia” – pensou Dagobert. Jean, pouco distraído, fazia tudo que seu amigo pedia, porém sem demonstrar entusiasmo.

Ele o inquiriu: “Ei! Jean-Pierre, que tens tu hoje? Andas mais avoado que patos na migração.” “Apenas Ágata me preocupa, Dagobert”, respondeu ele. “Ah, sabia que tinhas algo…”antes de terminar a frase Jean-Pierre contou ele e continuou: “Não sei se devo continuar com ela, ela me ama muito, contudo amigo, minha estima é restrita a ela”. Entre os arremessos, Dagobert, ficou pasmo e exagerando na força, mandou para dentro do lugar sagrado um de seus objetos de apresentação. “Vou eu”, disse Jean. E correndo para a bela igreja do Bom Piedoso Jesus, pôs-se a caça da bola.

Deixe aqui suas intenções para que rezemos por elas.

Respeitosamente entrou, fez profunda e piedosa vênia, inclinando a cabeça rezou. Após sua breve oração, iniciou despreocupadamente a procura. Passou de canto a canto da igreja e não encontrou a tal bolinha, parecia ter sido ele a primeira coisa que entrava naquele recinto no dia. Dissipadamente, olhou para as imagens e para os adornos do local: “Oh, como é bela!”, fazia alguns meses que ele não entrava na Igreja, uma vez que acompanhava de fora as missas. Esquecendo completamente de sua missão, começou a passear pela igreja apenas desfrutando do silêncio, ou melhor, da sua conversa com Deus.

Por fim, seguindo mais a frente seus olhar admirando os mármores do chão, ele encontra a bolinha: “Passei aqui tempos atrás, e não estavas aqui?! Porquê se escondes de mim?” E dirigindo-se a ela, inclinou-se e pensou: “Porquê não te vi?” Levantando suavemente seu rosto, deparou-se com um lindo e ornado altar. “Minha Mãe. Nunca vos vi aqui? Passei pela igreja inteira, como não vos notei?” Nesse altar possuía uma imagem de Nossa Senhora, cujas lindas e alvas mãos poucos esticadas à frente convidavam a quem olhasse a abraçar Ela. Jean-Pierre passou vinte minutos olhando aquela piedosíssima imagem, quando escutou: “Pierre, Pierre! O vigário já lhe chamou para ajudar?” “Não, já estou indo”, retrucou o rapaz sem se importar ou atrapalhar sua conversa com Maria Santíssima.

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Tocado por uma moção da graça, viu aquelas lindas mãos estendidas para ele, pegou seu anel, e pôs nos dedos de Nossa Senhora, dizendo: “Minha Mãe, aceitai este presente de amor, é pouco pelo que Vós mereceis, é muito pelo que tenho. Mas que ele seja uma real e profunda prova de meu amor a Vós, com ele estou me entregando”. Quando terminou de colocar o anel nas preciosas mãos d’Ela, o que menos se podia esperar aconteceu, os dedos de Maria Santíssima se juntaram, e sua mão se fechou um pouco: era sinal de pleno consentimento e agrado da Rainha dos Céus. “Eu prometo me consagrar e servir somente a Vós e fazer o bem a todos!” Então, pulando de alegria, foi correndo voltar para o seu treino, mantendo seu segredo entre ele e Deus.

Os dias se passavam, e os aldeões confusos e curiosos por verem o dedo d’Aquela que era a Torre de Humildade, que ostentava tal brilhante e muito menos quem conseguira fazer aquela proeza, sendo que estavam quase fechados os dedos e não passava nada, nem muito menos possuía ranhura ou emenda no anel, ou tão pouco marcas nas mãos. Pois bem, todos um dia esqueceram menos Jean que sabia bem de onde viera aquele anel, e que guardava em seu peito aquele desejo de se entregar a Ela, todos os dias ele A visitava, renovando sua promessa.

“Vigiai e orai” diz o Senhor, infelizmente aquele que não se mune com as armaduras da vigilância ou com as armas da oração, certamente se esquece de seus bons propósitos e derrocar em sua vida espiritual.

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Um ano se passou e Jean-Pierre foi esfriando em sua promessa à Maria Santíssima. Pararam-se as visitas. A vontade se esfriou. Além disso, Ágata forçara o rapaz a pedi-la em casamento.

O noivo jogral manteve pois seu ofício, cujos planos era de ser um ferreiro, ou até mesmo, cavaleiro. Suas vidas rodavam entorno de um só desejo, desposar e constituir uma família.

Um dia antes de receber o sagrado sacramento do matrimônio, sentou-se em sua cama, estava pensando e almejando aquela cerimônia, ao passo que sua imaginação estava levando-o para longas viagens. Inclinando a cabeça e fechando os olhos pôs-se a rezar. Pedia por si, pela sua esposa, pelos seus futuros filhos, pelo seu ofício, enfim, pedia inúmeras bênçãos a Deus.

Fazendo longo e compenetrado “Em nome do Pai”, levantou sua cabeça. Uma luz branca se acendeu vagarosamente a sua frente. Abrindo os olhos, com espanto cético, se deparou com Ela: Maria Santíssima, Aquém fizera a promessa há um ano. Estupefato com a aparição caiu de joelhos, contente por vê-La, Nossa Senhora lhe disse: “Por tão pouco e tão rápido me traístes”.

Abaixando a cabeça, aos poucos aquela aparição desapareceu, e escutou-se apenas o barulho de um objeto cair ao solo: era o anel. Gélido por aquelas palavras, Jean-Pierre caiu em si e percebeu que ele prometeu amor a Ela. O rosto de desgosto de Nossa Senhora estava fixo em sua mente. As lágrimas escorriam de sua face. Então olhou para o anel, anel que antes era sinal de amor, sinal de aprovação, agora virou de desprezo e tristeza.Soltando o anel, abandonado sua casa, saiu correndo Jean, sem rumo algum, apenas se afastando daquela que fez quebrar sua promessa.

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Dias andando, peregrinando as cidades da França, sendo ajudado pelos transeuntes como ele, com alimentação, deparou com uma linda construção de altos muros que tocava um sino e depois de pouco tempo ouvia-se a voz dos cânticos gregorianos. Bateu sem demora na porta. Abriu um frei porteiro, que disse a ele: “Por favor, meu caro frei, ando há dias, não assisto a nenhum sacramento nem converso com Deus. Sou muito pecador e preciso do Santíssimo Sacramento”. “Entre, se é para falar com o Deus tens as portas abertas”. Indicou o caminho a capela e o deixou seguir seu rumo. Logo que entrou, ajoelhou-se, e as lágrimas voltavam a jorrar de sua face. Com o rosto coberto, rezava e chorava, ao ponto de soluçar.

Sentindo que não estava sozinho, controlou seu choro, e destapando o rosto viu uma luz branca – cujo brilho já conhecia – e ouviu aquele divina voz: “Meu filho vem!” E desaparecendo, deixou desta vez, apenas um doce e agradável perfume rosa. Com o rosto sorridente e feliz, se apresentou a Maria Santíssima, e respondendo em exclamações de choros de alegria respondeu Jean: “Sim, minha Mãe! Sim, minha Rainha!”

Assim Jean-Pierre entrou na via religiosa, dedicando ao serviço do próximo e principalmente a vigilância e oração. Tornou-se grande pregador e – por sua facilidade porque era saltimbanco – exímio catequista de crianças. Morreu aos 96 anos com odor de santidade.


Espero que esse lindo artigo sobre o anel de Nossa Senhora lhe tenha feito muito bem espiritualmente.

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Os sonhos de Dom Bosco

Os sonhos de Dom Bosco

A região do Piemonte, localizada ao norte da Itália, traz consigo riquezas numerosas. Nela se encontra a majestosa cordilheira dos Alpes ocidental. O rio Pó traça, nessas terras, um caprichoso percurso, fazendo nascer cidades e colinas que são doces em suas formas. Uma extensão grande de plantação de arroz borda as suas terras e, nas encostas dos montes, aparecem as vinhas que perfumam os ares quando maduras.

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Foi em uma pequena localidade desta região chamada Castelnuovo D’Asti, conhecida pitorescamente como de “os Becchi”, no ano de 1815, precisamente em 16 de agosto, que nasceu uma criança de nome João e que sem dúvida marcaria a história da Santa Igreja, para sempre.

O pequeno João Belchior era um menino dotado de qualidades naturais: inteligente, boa saúde, caráter honesto, mas sobretudo brilhava por sua inocência, pureza e religiosidade. Dir-se-ia que o dedo de Deus tocara aquela alma desde sua tenra infância, ou antes mesmo de seu nascimento, assim como exclama o profeta Isaias: “Escutem-me, vocês, ilhas; ouçam, vocês, nações distantes: Ilhas, ouvi-me; povos de longe, prestai atenção! O Senhor chamou-me desde meu nascimento; ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou meu nome. Tornou minha boca semelhante a uma espada afiada, cobriu-me com a sombra de sua mão. Fez de mim uma flecha penetrante, guardou-me na sua aljava…(Is, 49-1,2)

Muito cedo, com apenas 2 anos de idade, perdeu seu pai Francesco Bosco. A partir daquele momento, Mama Margarita o acompanharia com orações e exemplos, nas mais variadas situações. De fato, essa mulher, simples camponesa, trazia em si as virtudes da mulher forte do Antigo Testamento: A mulher forte faz a alegria de seu marido, e derramará paz nos anos de sua vida. (Eclo,26)  Assim foi Mama Margarita: uma luz na vida de seu filho, ajudando-o nos momentos mais difíceis.

Os sonhos de Dom Bosco

Aos nove anos, Dom Bosco teve um sonho que marcaria sua existência! Viu-se num lugar perto de sua casa, muito espaçoso. Havia, ali, um grande número de meninos que brincava, mas a maioria blasfemava durante a recreação.

Ele indignado jogou-se contra as crianças e começou a batê-las, para que parassem de ofender a Deus. Nisso lhe aparece um homem de aspecto majestoso, dizendo que não era daquele modo que ele conseguiria atraí-los, deixemos D. Bosco descrever o episódio: “não é com pancadas, mas com a mansidão e a caridade que deverás ganhar esses teus amigos. Põe-te imediatamente a instruí-los sobre a fealdade do pecado…”

A isso, Dom Bosco replicou que era um menino pobre e sem conhecimento, que ser-lhe-ia impossível falar-lhes sobre religião. Aquele nobre personagem  continuou a falar-lhe: “Eu te darei a mestra, sob cuja orientação poderás tornar-te sábio…”. “Mas de quem sois filhos?”, replicou nosso santo. O homem respondeu: “Sou o filho daquela que tua mãe te ensinou a saudar três vezes ao dia”.

João Bosco continua: “Nesse momento vi ao seu lado uma senhora de aspecto majestoso, vestida de um manto todo resplandecente, como se cada uma de suas partes fosse uma fulgidíssima estrela”. Os jovens que brincavam iam se transformado em mansas ovelhas e corriam àquela Senhora e para seu Filho.  Atônito e sem compreender, ouviu: “ao seu tempo, compreenderá!”.

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Dom Bosco teria então outros sonhos, premonições, profecias. Ele mesmo tomaria cuidado em revelar o conteúdo dessas comunicações sobrenaturais. Pedia aos seus filhos espirituais que guardassem segredo a respeito desses fatos. Ora anunciava com antecedência a morte de algum de seus alunos, ora de alguma autoridade. Foi levado ao céu, ao inferno e ao purgatório, durante essas visões. Há entre esses fenômenos enviados pela Providência profecias em relação ao destino da Santa Igreja, bem como da própria Ordem que fundou: os salesianos.

Já no fim de sua vida, quando celebrava na igreja do Sagrado Coração de Jesus, começou a chorar e quase não pode terminar a Santa Missa. Tudo estava explicado: “ao seu tempo compreenderá!”. Sua obra estava fundada e os salesianos estariam espalhado por todos os continentes, fiéis às últimas palavras de seu fundador: “Amai-vos como irmãos. Fazei o bem a todos; não façais mal a ninguém… Dizei aos meus rapazes que os espero a todos no Paraíso”.


Espero que este artigo sobre os sonhos de Dom Bosco tenha de fato lhe sido útil espiritualmente! Gostaria de receber mais conteúdos como este?

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Modo de rezar a Novena à Divina Misericórdia

Modo de rezar a Novena à Divina Misericórdia

Do modo de rezar a Novena à Divina Misericórdia, a novena é uma devoção conforme a tradição da Igreja e é rezada por nove dias consecutivos antes de uma grande festa. Entretanto, as novenas podem ser rezadas também em qualquer época do ano, especialmente quando a alma está mais necessitada de graças divinas.

A Novena à Divina Misericórdia começa portanto na sexta-feira da paixão: “Novena (…) que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia. Começa então na sexta-feira santa (1209).

Santa Faustina escreveu em seu diário quais as intenções se deve rezar a novena:

“Jesus me manda fazer uma novena antes da Festa da Misericórida (…) pedindo a conversão do mundo inteiro e o conhecimento da misericórdia de Deus:  — Que toda alma glorifique a Minha bondade. – Desejo a confiança das minhas criaturas; exorta as almas a uma grande confiança na minha inconcebível misericórdia. Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de Mim, pois, mesmo que os seus pecados fossem mais numerosos que os grãos de areia da Terra, ainda assim seriam submersos no abismo da Minha misericórdia” (1059).

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Jesus quer que, durante a Novena, as almas sejam conduzidas “à fonte da Minha misericórdia” e indica sobretudo, dia por dia, que almas serão conduzidas ao Seu Coração:

“Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei assim todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas” (1209).

Novena à Divina Misericórdia

Primeiro dia

Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que a perda das almas Me afunda.

Misericordiosíssimo Jesus. de quem é próprio ter compaixão de nós e de nos perdoar. não olheis os nossos pecados. mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair d’Ele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Ó onipotência da misericórdia divina, Socorro para o homem pecador, Vós sois o oceano de misericórdia e de amor, E ajudais a quem Vos pede humildemente.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de ,Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia. pelos séculos dos séculos. Amém.

Segundo dia

Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre sobre a Humanidade a Minha misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia, que está no Céu.

A fonte do amor divino Mora nos corações puros, Banhados no mar da misericórdia, Brilhantes como as estrelas,  luminosos como a aurora.

Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.

Terceiro dia

Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Essas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a lodos as graças do tesouro da Vossa misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos. Nós Vos suplicamos pelo amor inconcebível de que está inflamado o Vosso Coração para com o Pai Celestial.

As maravilhas da misericórdia são insondáveis; Nem o pecador nem o justo as entenderá; Para todos olhais com o  olhar da compaixão E a todos atrais para o Vosso amor.

Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.

Quarto dia

Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a Luz do mundo todo,aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atrai-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a  eternidade. Amém.

Quinto dia

Hoje, traze-Me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na Minha amarga Paixão dilaceravam o Meu Corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha Paixão.

Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
O poder da Vossa misericórdia, Ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.

Misericordiosissimo Jesus, que sois a própria Bondade, Vos não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração às almas dos nossos irmãos separados e atrai-os pela Vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia.

Eterno Pai. olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças. permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros. mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão. que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém.

Sexto dia

Hoje, traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Essas almas são as mais semelhantes ao Meu Coração. Elas Me confortaram na amarga Paixão da Minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a Minha graça. Às almas humildes favoreço com a Minha confiança.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração”, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial. São como um ramalhete diante do Trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Essas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

A alma verdadeiramente humilde e mansa Já respira aqui na terra o ar do paraíso, E o perfume do seu coração  humilde Encanta o próprio Criador.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas. humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.

Sétimo dia

Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da Minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu espírito. Elas são a imagem viva do Meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com um especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno. Defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio Amor, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração, as almas que honram e glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na Vossa misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre seus ombros a Humanidade toda. Elas não serão julgadas Severamente, mas a Vossa misericórdia as envolverá no momento da morte.

A alma que glorifica a bondade do Senhor É por Ele especialmente amada; Ela está sempre próxima da fonte viva E  bebe as graças da misericórdia divina.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos. ó Deus, mostrai-Ihes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus. que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém.

Oitavo dia

Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim. Elas pagam as dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-Ihes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh! se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecias por elas a esmola do espírito e pagarias as suas dívidas à Minha justiça.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que, no entanto, devem dar reparação a Vossa justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do Vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da Vossa misericórdia.

Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento das almas à Vossa misericórdia;
E recebem consolo. alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de ,Jesus. Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia ás almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Nono dia

Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. Foi da alma tíbia que a Minha alma sentiu repugnância no Jardim das Oliveiras. Elas Me levaram a dizer: Pai, afasta de Mim este cálice, se assim for a Vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer à Minha misericórdia.

Ó compassivo Jesus, que sais a própria compaixão, trago á mansão do Vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas geladas que. Semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus. muito compassivo. usai a onipotência da Vossa misericórdia e atraías até o fogo do Vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

O fogo e o gelo não podem ser unidos.
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.

Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia . Amém.

Ó dia eterno, ó dia desejado,
Espero por li com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus,
E tu serás a minha salvação.

Ó dia lindíssimo, momento incomparável
Em que verei, pela primeira vez, a meu Deus,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores,
Sinto que o terror não dominará minha alma.

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Ó dia soleníssimo. Ó dia luminoso.
Em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder
E mergulhará toda em Seu amor,
E conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.

Ó dia feliz, Ó dia abençoado
Em que o meu coração se inflamará de um calor eterno,
Porque já agora Te pressinto. embora através de véus,
Tu és para mim, Ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte.

Ó dia, pelo qual espero a vida toda,
Eu Te espero tanto, ó Senhor
Porque unicamente a Ti desejo:
Tu és tudo no meu coração, e tudo a mais, é o nada.

Ó dia de delícias, de eternas suavidades,
Deus de grande majestade. Esposo meu,
Tu sabes que nada satisfará um coração virginal,
Em Teu doce Coração reclino o meu rosto.

(Novena à Divina Misericórdia transcrita do Diário de Santa Faustina 1210 a 1230)

Oração à Divina Misericórdia

Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo de sua miséria à Vossa Misericórdia, à Vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Oh Deus clemente, não rejeiteis dos exilados desta Terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com a Vossa graça e aumentai em nós sem cessar a Vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora de nossa morte.

Que o poder da Vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa última vinda, dia que somente Vós conheceis. E esperamos alcançar tudo o que Jesus prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa Confiança; pelo Seu Coração misericordioso, como por uma porta aberta, enfim entraremos no Céu. (1570)


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