2019
A cura do Sr Livino
A cura do Sr Livino
Foi no dia 27 de novembro de 1830 que Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré, religiosa Filha da Caridade de São Vicente de Paula, pedindo que cunhasse sua Medalha. A santa procurou seu confessor, Pe. Aria Aladel, mas o sacerdote não acreditou. Ainda passariam dois anos até que o pedido da Virgem fosse atendido.
Paris, 1832
Em 1832, o sacerdote procurou o bispo que autorizou que se cunhasse a medalha, mas determinou que ninguém dissesse sua origem. Assim, confeccionaram-se 2000 medalhas que logo foram distribuídas entres as Filhas da Caridade.
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Em março daquele ano, Paris foi atacada por uma terrível epidemia de cólera. Foram duas semanas para morreram por volta de 18 mil pessoas. Em junho, as Irmãs da Caridade – responsáveis pelos doentes nos hospitais – não tinham mais nenhum remédio para os doentes. Foi quando ficaram prontas as primeiras medalhas. As religiosas então tomaram este “remédio do céu” e distribuíram entre os doentes. Na mesma hora a cólera começou a diminuir e em pouco tempo os doentes obtinham a cura.
Por este motivo, as pessoas diziam maravilhadas: “A Medalha é Milagrosa!!!!” Daí então o seu nome!
Entretanto, não foi só no sáculo XIX que a medalha curou pessoas. A Associação Nossa Senhora das Graças alegra-se a cada dia quando temos a notícia que sua ação evangelizadora produz frutos abundantes por meio da Medalha Milagrosa.
Brasil, 2018
O Sr. João Livino Leite, de Ibiporã – PR, relatou-nos uma grande graça que obteve de Nossa Senhora das Graças.
Sr João procurou um médico por sentir algum tempo fortes dores nas costas e muito cansaço ao estar de pé. Após os exames veio a notícia, uma forte infecção havia comprometido os rins. Uma cirurgia seria necessária, mas o médico temia o procedimento devido à idade avançada de sr João, limitou-se a pedir outros exames e receitou alguns remédios.
Foi por estes dias que Sr João recebeu pelos correios a novena da medalha milagrosa e começou a rezá-la pedindo uma intervenção de Nossa Senhora.
Certa noite, ele desperta com uma forte dor nas costas na altura dos rins. Dirige-se então rapidamente ao banheiro pondo sangue pela boca. Após ter se lavado e tomado bastante água, voltou a deitar-se, pensando o que seria aquilo. Foi quando lembrou-se da novena que havia concluído no dia anterior.
De volta ao médico, com seus exames ele tem a confirmação. De fato, o médico dizia: “Os seus rins estão inteiramente normais. Não é mais necessária a cirurgia, nem mesmo tratamento algum. O que aconteceu? O que o senhor fez?” O Sr. João, tirando o livrinho da novena do bolso e conta sua história. O Sr. João saiu dali imensamente grato a Nossa Senhora da Medalha milagrosa por este tão grande favor que ela lhe obteve e fez questão de vir à São Paulo para nos relatar esta graça.
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E você?
Impressionante este fato da cura do Sr Livino não é?
Como pode ver, de fato Nossa Senhora ainda ama seus filhos que tantas vezes a fazem chorar. Quantas doenças o mundo conheceu até nossos dias? Doenças de corpo, mas também de alma!
A Virgem está pronta para auxiliar a todos aqueles que rezarem com confiança e pedirem com humildade. Mas, o que falta?
Nos falta pedir, pedir, e pedir. Mas saibamos que Nossa Senhora não está perto das mãos que se estendem, mas sim, das mãos que se juntam para rezar, e rezar seriamente!
Leitor, e você? O que falta para confiar nesta Mãe que nunca lhe abandona?
Este artigo da cura do Sr Livino lhe foi útil? Espero que tenha sido de muita valia.
Ajude-nos para que possamos continuar nosso trabalho de evangelização e catequese e auxiliar mais pessoas como o Sr Livino!
2019
Purificação de Nossa Senhora: uma festa de muitos títulos
Purificação de Nossa Senhora
Uma festa de muitos títulos
No dia 2 de fevereiro comemoramos a solenidade da Apresentação do Senhor e a festa da purificação de Nossa Senhora. A origem desta solenidade está no Evangelho de São Lucas 2, 22-40. No versículo 22 ele narra: “E, cumprindo-se os dias da purificação dela (de Maria), segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.”
A devoção popular sempre comemorou de modo muito marial este dia. Podemos dizer até que trata-se do dia, talvez com maior número de títulos de Nossa Senhora: Nossa Senhora da Purificação; da Apresentação; da Candelária; das Candeias; da Luz; dos Navegantes; da Glória; do Bom Sucesso.
Origem
São inúmeras as explicações para a origem da festa da Purificação de Nossa Senhora. Beda, o venerável, em um de seus escritos faz menção a uma festa pagã, as Lupercálias, onde pessoas ofereciam aos deuses bodes e cães para pedirem fertilidade e purificação da terra. Após sacrificarem esses animais, cortavam tiras de couro e saíam pelas ruas de Roma correndo e batendo em todos os que encontravam pela frente.
Este péssimo costume foi combatido pelo papa Gelásio I (492-496) que trouxe para Roma, e depois para toda a Igreja do ocidente, uma festa que a igreja no Oriente comemorava já há muito tempo.
Todo o dia 2 de fevereiro, após 40 dias após o Natal do Senhor, se celebrava uma grande solenidade onde uma imensa procissão, dirigia-se até o Santo Sepulcro, tudo em grande alegria, como na Páscoa. Em seguida, o bispo fazia a leitura e o comentário do Evangelho de S. Lucas (2:21-39) que até hoje é lido nas Igrejas do Oriente e do Ocidente no dia 2 de fevereiro.
A Apresentação de Jesus no Templo e a purificação de Nossa Senhora, sua Mãe é então uma solenidade muito importante. A liturgia no Oriente canta até hoje:
Abra-se hoje a porta do céu!
O Verbo eterno do Pai, de fato,
tendo iniciado a sua existência temporal,
sem separar-se da sua divindade,
conforme a lei,
deixa-se levar ao templo por sua Mãe,
como menino de quarenta dias.
O velho (Simeão) recebe-o em seus braços dizendo:
‘Deixa ir-me em paz – exclama o servo ao Senhor -,
pois meus olhos viram tua salvação’.
ó tu que vieste ao mundo para salvar o gênero humano:
Glória a ti, Senhor!
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A Bênção das Velas
O Papa Gelásio determinou que, para combater a festa pagã das Lupercálias, uma grande procissão fosse organizada. Desse modo, todo o povo portava velas e tochas. Então nasceu a tradição de se abençoar as velas no dia 2. Sobre isso nos fala São João Paulo II:
“Hoje também nós, com as velas acesas, vamos ao encontro d’Aquele que é ‘a Luz do mundo’ e acolhemo-l’O na sua Igreja com todo o impulso da nossa fé batismal.(…). Na tradição polaca, assim como na de outras Nações, estas velas abençoadas têm um significado especial porque, levadas para casa, são acesas nos momentos de perigo, durante os temporais e os cataclismos, em sinal da entrega de si, da família e de quanto se possui à proteção divina. Eis por que, em polaco, estas velas se chamam ‘gromnice’, isto é, velas que afastam os raios e protegem contra o mal, e esta festividade é chamada com o nome de Candelária.
“Ainda mais eloquente é o costume de colocar a vela, benzida neste dia, entre as mãos do cristão, no leito de morte, para que ilumine os últimos passos do seu caminho rumo à eternidade. Com esse gesto quer-se afirmar que o moribundo, seguindo a luz da fé, espera entrar nas moradas eternas, onde já não se tem ‘necessidade da luz da lâmpada nem da luz do sol, porque o Senhor Deus o iluminará’” (cf. Ap 22, 5). (Homilia do Papa João Paulo II na Solenidade da Apresentação do Senhor no Templo e Festa de Nossa Senhora da Candelária, 2 de Fevereiro de 1998)
Dia Mundial da Vida Consagrada
Em 1997, o mesmo papa, instituiu o dia Mundial da Vida consagrada.
“No dia em que a Igreja faz memória da Apresentação de Jesus no templo, celebra-se o Dia da Vida Consagrada. Com efeito, o episódio evangélico ao qual nos referimos constitui um ícone significativo da doação da própria vida por parte de quantos foram chamados a representar na Igreja e no mundo, mediante os conselhos evangélicos, os traços característicos de Jesus, casto, pobre e obediente, o Consagrado do Pai. Portanto, na festividade deste dia nós celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria.”
E Bento XVI completa: “(…)o Dia da Vida Consagrada deseja ser, sobretudo para vós, queridos irmãos e irmãs que abraçastes esta condição na Igreja, uma preciosa ocasião para renovar os propósitos e reavivar os sentimentos que inspiraram e inspiram a doação de vós mesmos ao Senhor. É isto que queremos fazer hoje, este é o compromisso que sois chamados a realizar todos os dias da vossa vida”. (Homilia de Bento XVI nas vésperas da Festa da Apresentação de Jesus no Templo por ocasião do XVI dia Mundial da vida consagrada, 02 de Fevereiro de 2012)
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Oração
Leitor, peçamos hoje que Maria purifique nossos pedidos e os apresente ao seu Filho. Ilumine nossa Alma para que possamos um dia chegar ao reino da Luz que não se apaga. Reze conosco:
“Deus eterno e todo poderoso, ouvi as nossas suplicas. Assim como o vosso Filho único revestido da nossa humanidade, foi apresentado no Templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações purificados. Virgem santa, Mãe de Deus, dai-nos a graça do Espírito Santo, que vença em nossos corações as trevas do pecado e nos conduza à plenitude da vida. Amém.”
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2019
Como rezar uma novena?
Como rezar uma novena?
É muito comum encontrarmos novenas das mais diversas. Temos a novena de Natal, novena das Rosas de Santa Teresinha, ou a novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Paróquias fazem novenários que antecedem a festa de seu padroeiro, etc. Mas, como surgiu esta devoção? Como rezar uma novena?
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Origem
Esta prática tem sua origem nas sagradas escrituras. No livro dos Atos dos Apóstolos (1, 1-11), encontramos o fato da ascensão de Jesus. Tal fato ocorreu quarenta dias após sua morte e ressurreição. “E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de seu Pai, ‘que ouvistes da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias’”
Ao subir aos céus, Nosso Senhor prometeu aos discípulos que enviaria o Espírito Santo. O período entre a ascensão de Jesus ao céu e a descida do Espírito Santo, é de exatamente nove dias. Toda a Igreja ficou em oração junto a Nossa Senhora, de acordo com o relato da Bíblia. Ali, em Jerusalém, os fiéis da Igreja rezaram a primeira novena cristã. Este ato é repetido sempre que alguém, ou uma comunidade faz uma novena.
Você também poderá ter seu nome e suas intenções incluídas nas ofertas de nossas novenas.
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Como rezar uma novena?
Como o nome diz, trata-se de uma devoção onde o fiel ou um grupo, reza a Deus, por intercessão de algum santo, ou, mais especialmente da Santíssima Virgem, durante nove dias consecutivos.
Ao longo dos séculos surgiram várias novenas e cada uma com sua característica própria. Mas o que é comum em todas, são os nove dias. Nesse período, louvamos e agradecemos a Deus por seu imenso amor, especialmente, por meio da Virgem Maria, dos Anjos e dos santos, pois, é por meio deles que recebemos as graças que pedimos a Ele.
Quando rezamos uma novena estamos seguindo o conselho do Nosso Senhor, que disse: “rezar sempre sem cansar-se” (cf. Lc 18, 1). Este conselho foi ilustrado pelo Divino Mestre com a parábola da viúva que, com grande insistência, implorava ao juiz que lhe fizesse justiça diante de seu adversário (cf. Lc 18, 1-8).
Recordamos também o conselho de São Paulo “Rezai sem cessar” (1Tes 5,17)
Mas, para sermos atendidos devemos ter, antes de tudo, humildade e não sermos como o fariseu do evangelho:
“Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”
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Nesta parábola, Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina que é necessária humildade e reconhecermos que, sem Ele, nada podemos. Só assim qualquer novena ou outra oração que fizermos terá mérito, e será atendida
Exemplo de Novena
Uma das mais populares novenas é a da Medalha Milagrosa.
No ano 1832, Paris foi tomada por uma violenta epidemia de cólera. Mais de vinte e duas mil pessoas morreram nesta ocasião. As Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente atendiam aos doentes e, não tendo mais remédios começaram então a distribuir as medalhas de Nossa Senhora das Graças por todos os leitos do hospital e pelo povo em toda cidade. Foi então que curas milagrosas começaram a acontecer. O povo então começou a dizer que aquela medalha era “milagrosa”. Por esta razão, até hoje, a medalha de Nossa Senhora das Graças é conhecida como a “Medalha Milagrosa”.
Nossa Associação está empenhada com a divulgação da devoção a Nossa Senhora das Graças. Temos certeza que este conforto espiritual será um amparo para milhares de pessoas que necessitam diariamente de ajuda e proteção da Mãe do Céu.
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2019
História da devoção à Medalha de São Bento
História da devoção à Medalha de São Bento
A Medalha de São Bento
A Medalha de São Bento é um poderoso instrumento de proteção contra o demônio, o pecado e toda espécie de males. Ao longo dos séculos, numerosos são os testemunhos dos que alcançaram graças por meio desta Medalha: socorro em casos de doenças, proteção contra calúnias, feitiços e acidentes em viagens; conversões e exorcismos de pessoas, bem como conceder graças especiais na hora da morte.
É bom lembrar que a medalha não é um talismã. As inúmeras graças alcançadas por meio deste precioso instrumento de fé são, antes de tudo, frutos da vida santa do Abade Bento. Durante a sua vida São Bento manifestou espantosos dons sobrenaturais, tais como: o poder de ler o pensamento de seus discípulos, a capacidade de curar, exorcizar e o dom da profecia.
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A história da devoção à Medalha de São Bento
Os habitantes de Metten, Alemanha, narram o seguinte fato.
Certo homem, invejoso e inescrupuloso, quis tomar as terras pertencentes à ordem de São Bento, a qual tinha – e tem – um grande mosteiro naquela cidade. Não encontrou outro meio senão pedir a um grupo de feiticeiras que pedissem ao diabo que os arrancasse dali. Durante muito tempo as bruxas pediram ao demônio aquele feito, mas nada conseguiram pois este, sempre que saía, voltava furioso e sem nada obter.
O homem então quis saber a causa. Uma das mulheres disse: “nada podemos fazer nos locais onde certa cruz está inscrita”. Assustado o homem voltou para casa e pouco tempo depois caiu doente. Na hora da morte confessou seus pecados e contou aos que estavam ao seu redor o fato do demônio e a cruz. A notícia correu rapidamente pela região e quando foram averiguar o fato, encontraram em diversas partes do convento a imagem da cruz que está na medalha de São Bento.
Significado da Medalha
Na face onde vemos a Cruz temos inscrito ao seu redor a palavra PAX (paz) que é o lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo “IHS”. Entre os braços da cruz temos quatro iniciais “C.S.P.B.”, que querem dizer “Crux Sancti Patris Benedicti” – “A Cruz do Santo Pai Bento“
Ao redor temos a oração de um exorcismo que está resumido nas letras: “C.S.S.M.L”: “Crux Sacra Sit Mihi Lux” – “A Cruz sagrada seja minha luz”. “N.D.S.M.D”: “Non Draco Sit Mihi Dux” – “Não seja o dragão meu guia”. V.R.S.N.S.M.V”: “Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana” – “Retira-te Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!” “S.M.Q.L.I.V.B” – “Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas” – “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.
No verso da medalha vemos a imagem de São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que ele escreveu para os monges e, na outra mão, sustenta uma cruz; junto a ele vemos um cálice, do qual sai uma serpente, e um corvo. Estes dois símbolos relembram as duas tentativas de envenenamento do Santo. Quem nos narra é São Gregório.
Tenha ao pescoço esta Medalha protetora de São Bento!
A taça de veneno
Próximo à gruta onde se refugiara São Bento, havia um mosteiro que estava sem abade. Os monges pediram que ele assumisse o cargo de superior, mas o santo não queria aceitar dizendo que os seus costumes não iriam se harmonizar com os dos monges que levavam uma vida já solta e sem observância da regra. Mas, por fim, acabou aceitando.
São Bento começou então a exigir a observância dos costumes e da regra do convento. De fato, arrependidos pela escolha, decidiram matá-lo, colocando veneno na taça de vinho. Quando o servo de Deus sentou-se à mesa, apresentaram-lhe a bebida. Conforme o costume da casa, estendeu a mão e pronunciou a benção. No mesmo instante a taça explodiu, reduzindo-se a cacos. Compreendendo o que havia se passado, levantou-se tranquilamente e reuniu a comunidade, dizendo: “Deus tenha compaixão de vós, irmãos. Por que me quisestes fazer isto? Não vos disse eu previamente que não se harmonizariam os vossos costumes com os meus? Ide, e procurai para vós um Pai consoante à vossa vida; depois disto já não me podereis reter”. Assim, São Bento retornou para sua gruta.
O pão da inveja
Em outra ocasião um sacerdote de uma igreja próxima ao mosteiro onde então morava São Bento, começou a invejar as virtudes do santo, e não conseguindo denegrir a pessoa do servo de Deus decidiu matá-lo enviando de presente um pão envenenado.
No momento em que fazia suas refeições, era costume aparecer – vindo da floresta – um corvo que era alimentado diariamente com um pedaço de pão que recebia das mãos de São Bento. Naquele dia, no momento em que a ave apareceu, foi revelado ao santo o crime do presbítero invejoso. São Bento atirou para o corvo o pão inteiro e ordenou que o atirasse para longe, onde ninguém pudesse encontrá-lo. O pássaro tomou o pão no bico e voou para longe, voltando depois sem nada.
Assim, para a memória destes dois fatos, ficaram gravados estes sinais na medalha.
Ao redor da Imagem do Santo lê-se: “Eius In Obtu Nro Praesentia Muniamur” – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”. Um pedido que unido ao da Ave Maria, “rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”, nos enche de confiança no momento presente e na nossa hora derradeira, quando esperamos ouvir dos lábios do Divino Mestre: “Vinde, benditos de meu Pai”.
Agora que você conhece a história da devoção à Medalha de São Bento, beneficie-se você também com esta proteção!