2024
São Maximino – 29 de Maio
São Maximino – bispo | 29 de Maio
Nasceu na França, no século IV. Desde muito cedo, sentiu o chamado à vida sacerdotal.
Sucedeu Agrício, e teve de combater o Arianismo, que confundia muitos cristãos.
São Maximino apoiou Santo Atanásio nessa luta, sofreu com ele, e se deparou até com o Imperador. Bispo da Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não conseguiram matá-lo. Viveu até o ano de 349, deixando este testemunho e convocação: sermos cooperadores da verdade.
O santo de hoje é um ícone do amor a Cristo, a Igreja e a Verdade.
São Maximino, rogai por nós!
2024
São Germano – 28 de Maio
São Germano – bispo | 28 de Maio
Nasceu no ano de 496, na França. Diz a tradição que sua mãe não o desejava e tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Foi muito cedo para os estudos e acabou estudando Direito em Roma, mas seu grande desejo era o de viver o Santo Evangelho. Ele foi pautando a sua vida na Palavra do Senhor.
Foi ordenado sacerdote em 531. Devia ter pouco mais de 40 anos quando foi posto à frente da abadia de São Sinforiano de Autun, cujos monges seguiam a regra de São Basílio e sabiam libertar-se dos abades que lhes desagradavam.
Homem de oração e escuta, era dócil e pronto para renunciar a si mesmo e optar pelo querer de Deus. Germano foi visitado pela Divina Providência. Foi eleito governador da alta Itália, mas, de repente, com a morte do bispo em sua terra natal, o povo e o clero o escolheram bispo.
São Germano renunciou à sua vontade e quis a vontade de Deus para sua vida. Promoveu a vida monástica e a evangelização na França. Foi um apóstolo de Jesus Cristo, cheio do Espírito Santo. Com o exemplo deste santo, aprendemos que precisamos viver como verdadeiros irmãos.
Morreu no dia 28 de maio de 576. Os milagres em seu nome começaram a acontecer e seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração.
São Germano, rogai por nós!
2024
Santo Agostinho de Cantuária – 27 de Maio
Santo Agostinho de Cantuária – bispo | 27 de Maio
Monge beneditino, viveu em um mosteiro de Roma fundado por São Gregório Magno. Santo Agostinho, na Grã-Bretanha, exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e, assim, santificar-se.
O Papa São Gregório enviou missionários para anunciar a Boa Nova nas Ilhas Britânicas, 40 monges estavam sob o comando de Agostinho que, corajosamente, avançou em direção aos anglo-saxões que possuíam fama de cruéis. Agostinho, ao chegar, expôs ao rei sua pregação e pediu-lhe autorização para pregar com seus irmãos.
O trabalho de evangelização foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram, inclusive o rei Etelberto.
Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência, acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha. Entrou na Igreja Triunfante, com outros, em 605.
Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!
2024
São Filipe Néri – 26 de Maio
São Filipe Néri – presbítero | 26 de Maio
O “santo da alegria” nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515.
Depois de ficar órfão, recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios. Mas, tendo vida de oração e discernimento, ele percebeu que Deus o chamava a um outro negócio: expressar com a vida a caridade de Cristo.
Néri foi estudar em Roma. Estudou Filosofia e Teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo, e mesmo antes de ser padre, visitava os lugares mais pobres de Roma. Formou uma associação para cuidar dos doentes pobres.
São Filipe disse sim para a glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, dedicando-se aos jovens e testemunhando sua alegria. Vivia da Divina Providência, indo aos lares dos ricos pedir pelos pobres.
Homem de oração, penitência e adoração, São Filipe Néri partiu para o céu com 80 anos, deixando para nós esse testemunho: renunciar a si mesmo, tomar a cruz a cada dia e seguir Jesus é uma alegria.
São Filipe Néri, rogai por nós!
2024
São Gregório VII – 25 de Maio
São Gregório VII – papa | 25 de Maio
Hildebrando nasceu numa família pobre na cidade de Soana, na Toscana, Itália, em 1020. Desde jovem o atraía a solidão, por isso foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Depois estudou em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal.
Tornou-se o auxiliar direto dos papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a reforma, importantíssima para a Igreja, conhecida como “gregoriana”.
Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. Príncipes e reis movidos por interesses políticos nomeavam bispos, vigários e abades de forma arbitrária.
Desse modo, acabavam designando pessoas despreparadas e muitas vezes indignas de ocupar tais cargos. Reinavam as incompetências, os escândalos morais e o esbanjamento dos bens da Igreja.
Apoiado por Pedro Damião, depois santo e doutor da Igreja, o papa Gregório VII colocou-se firme e energicamente contra a situação. Claro que provocou choques e represálias dos poderosos, principalmente do arrogante imperador Henrique IV, o qual continuou a conferir benefícios eclesiásticos a candidatos indesejáveis.
O papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique IV, que o tirano teve de humilhar-se e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como “o episódio de Canossa”.
Mas o pedido de clemência era uma bem elaborada jogada política. Pouco tempo depois, o imperador saboreou sua vingança, depondo o papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim o papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.
Passou para a história como o papa da independência da Igreja contra a interferência dos poderosos políticos. Sua última frase, à beira da morte, sem dúvida retrata a síntese de sua existência: “Amei a justiça, odiei a iniqüidade e, por isso, morro no exílio”.
Muitos milagres foram atribuídos à intercessão de papa Gregório VII, que teve seu culto autorizado pelo papa Paulo V em 1606.
São Gregório VII, rogai por nós!
2024
São Vicente de Lérins – 24 de Maio
São Vicente de Lérins – abade | 24 de Maio
Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar.
Vicente, ao encontrar-se com Deus e converter-se, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.
Entrou para a vida monástica e tornou-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico. Combateu muitas heresias no século V. Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.
São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade, e que se consumiu pelo Evangelho.
Teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra “Homens ilustres”. Morreu no mosteiro por volta de 450. A Igreja Católica dedica o dia 24 de maio a São Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.
São Vicente de Lérins, rogai por nós!
2024
São João Batista de Rossi – 23 de Maio
São João Batista de Rossi – presbítero | 23 de Maio
João Batista de Rossi nasceu em Voltagio, na província de Gênova, Itália, no dia 22 de fevereiro de 1698. Para poder estudar e manter-se, aos dez anos de idade foi trabalhar para uma família muito rica, em Gênova, como pajem. Três anos depois, foi chamado para morar em Roma com seu primo Lourenço Rossi, que já era sacerdote.
Admitido no Colégio Romano dos jesuítas, prosseguiu com êxito nos estudos, se doutorando em filosofia, convivendo com os melhores e mais preparados clérigos de sua geração. Depois, concluiu o curso de teologia com os Dominicanos de Minerva, onde conquistou muitos conhecimentos teológicos que lhe foram precisos para, mais tarde, ser um bom pregador e confessor de almas.
Em 1721 recebeu a unção sacerdotal. Como sacerdote, decidiu fundar a “Pia União de Sacerdotes Seculares”, dirigida por ele durante alguns anos. São João Batista de Rossi, não estava satisfeito e desejava obras mais abundantes. Sendo assim, fundou e dirigiu a Casa de Santa Gala, destinada para homens carentes e, depois, a Casa de São Luiz Gonzaga, para mulheres necessitadas.
Seu santo de devoção era São Luiz Gonzaga, por isso, buscava seguir seu exemplo de vida em sua missão apostólica. Seu objetivo era acolher os mais necessitados, os doentes, encarcerados, pobres e pecadores. Possuía o dom do aconselhamento, era atencioso e paciente com os fiéis. Embora voltado às classes mais baixas da sociedade, não recusava seus serviços à comunidade, dirigia tudo com muita doçura e dedicação. Por este motivo, tornou-se o confessor das Irmãs da Caridade.
Morreu no dia 23 de maio de 1764, com sessenta e seis anos após ser vencido por uma doença. Tão pobre, não tinha dinheiro para pagar pelo funeral, que foi pago graças aos devotos que o amavam e eram gratos a ele. Foi canonizado pelo papa Leão XIII no ano de 1881.
São João Batista de Rossi, rogai por nós!
2024
Santa Rita de Cássia – 22 de Maio
Santa Rita de Cássia – viúva e religiosa | 22 de Maio
Filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, nasceu em Roccaporena, a 5 km de Cássia, no ano de 1381, e foi batizada com o nome de Margherita (Margarida em latim que significa pérola ou pedra preciosa). Seus pais eram ‘pacificadores de Cristo’ nas lutas políticas e familiares entre os Guelfi e os Ghibelini. Deram o melhor de si mesmo na educação de Rita, ensinando-a inclusive a ler e escrever.
Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio aos 16 anos para Paulo Ferdinando Mancini, um jovem de boas intenções, mas vingativo. Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor.
Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa. Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções.
Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor. Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem um grave pecado. Ambos, ainda jovens, vieram a falecer em consequência de doenças naturais.
Sem o marido e os filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e às obras de caridade. Ela também tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e, depois, uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso, teve que viver resguardada.
Morreu no ano de 1457 com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por quatro anos. Foi venerada como santa, imediatamente após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, em uma urna de prata e cristal fabricada em 1930.
Hoje, ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.
Santa Rita de Cássia, rogai por nós!
2024
Santo Eugênio de Mazenod – 21 de Maio
Santo Eugênio de Mazenod – bispo | 21 de Maio
Seu nome de batismo era Carlos José Eugênio de Mazenod. Nasceu na cidade de Aix-en-Provance, França, no ano de 1782, no seio de uma nobre família.
No ano de 1791, devido à Revolução Francesa, teve que emigrar com seus pais para Turim e Veneza, onde permaneceram por quatro anos sob a direção espiritual do sacerdote Bartolo Zinelli. No ano de 1808, contra a vontade da mãe, que sonhava com um casamento rico para o filho, começou seus estudos para o sacerdócio no Seminário de São Sulpício, Paris. Foi ordenado presbítero em Amiens, Picardia, no ano de 1811.
Nomeado Vigário Geral e, em seguida, Bispo de Marselha, na Provença, mostrou a plena medida de si mesmo. Construiu igrejas, criou novas paróquias, zelou com energia e afeto pela vida de seus padres. Intensificou a instrução catequética e as obras juvenis, recorreu às congregações dedicadas ao ensino e à assistência hospitalar.
No ano de 1816, se juntou com outros presbíteros na comunidade “Missionários da Provença”, dedicando-se à evangelização dos abandonados da Provença. Em 1818, estabeleceu uma segunda comunidade no santuário mariano de Nossa Senhora do Laus. Através de votos e dos conselhos evangélicos, os missionários tornaram uma congregação religiosa mudando seu nome para “Missionários Oblatos de Maria Imaculada”. O grupo recebeu aprovação papal em 17 de fevereiro de 1826.
Faleceu em 21 de maio de 1861, na cidade de Marselha. Inúmeras graças foram atribuídas à sua intercessão após sua morte. Sua canonização foi celebrada pelo Papa João Paulo II no ano de 1995.
Santo Eugênio de Mazenod, rogai por nós!
2024
São Bernardino de Sena – 20 de Maio
São Bernardino de Sena – presbítero | 20 de Maio
Nasceu em Massa Marítima, na Toscana, Itália, no ano de 1380. Muito cedo, infelizmente, perdeu seus pais; mas, por outro lado, a Providência Santíssima agiu na sua formação através de tias cristãs fervorosas. Tanto que oraram, testemunharam, foram canais da Providência Divina para a vida de São Bernardino.
Numa vida de oração e penitência, ele discerniu seu chamado a uma vida consagrada, entrando para a família franciscana na Ordem dos Frades Menores. Ali, tornou-se sacerdote.
São Bernardino possuía muitas qualidades; muitas delas, sobrenaturais. Muitos dons, dentre eles, o carisma da pregação. Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano. Quantas pessoas, na Itália, conheceram esse santo por causa da eficácia do nome de Jesus!
Grande devoto; tanto que, nas leituras do ofício de hoje, encontramos um texto tirado de um de seus sermões: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão por que foi pregado este nome?”. Um grande pregador, ele reconhecia que tudo era graça na sua vida. Muitos puderam conhecer, através dos lábios desse pregador, o amor de Deus. Ele se expressou, revelou-se plenamente em Cristo Jesus na força do seu Espírito.
São Bernardino, como todos os santos e santas da Igreja de todos os tempos, foi conduzido pelo Espírito Santo. Centrado no mistério da Eucaristia, devotíssimo da Santíssima Virgem, ele se consumiu ao serviço da Palavra e do povo de Deus. No ano de 1444, ele partiu para o Céu após ficar muito doente e intercede por nós para que sejamos todos servos da Palavra para glória e de Jesus.
No ano de 1450 foi canonizado pelo papa Nicolau V. Seu túmulo se encontra na igreja dos Franciscanos em Áquila. São Bernardino de Sena é patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo.
São Bernardino de Sena, rogai por nós!