Santo Apolônio – 18 de Abril

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Santo Apolônio – mártir | 18 de Abril

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e deixar-se tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.

Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve de se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos e com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!

Santos Roberto de Turlande, Roberto de Molesme e Estêvão Harding – 17 de Abril

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Santos Roberto de Turlande, Roberto de Molesme e Estêvão Harding – abade | 17 de Abril

Estes três abades foram protagonistas de uma mesma história de renovação religiosa que teve como centro a França do século XI e que confirma a operação do Espírito Santo na Igreja. Em cada época ele suscita pessoas que, com a volta às origens, procuram contato mais vivo com a palavra de Deus e o serviço aos irmãos. São Roberto de Turlande nasceu na Alvérnia, de família senhoril, pelo ano de 1001. Ainda muito jovem foi confiado aos cônegos de são Julião de Brioude e tomou-se padre e cônego. Embora já houvesse construído às próprias custas um hospital para os pobres e peregrinos ele continuava a aspirar a um testemunho de vida mais explícito. Por isso se dispôs a entrar em Cluny, então em pleno vigor, mas os confrades e os protegidos opuseram-se. Decidiu então fazer uma peregrinação a Roma a fim de pedir luzes ao Senhor. Foi também a Montecassino e teve confirmação de sua vocação monástica. Voltando a Brioude, juntamente com dois leigos, retirou-se em 1043, para lugar solitário que depois receberia o nome de La Chaise-Dieu (Cadeira de Deus). Pobreza e inserção na Igreja local deveriam ser as características do grupo de monges e de mosteiros que brotaram de são Roberto. Ele morreu entre a veneração geral a 17 de abril de 1067 e foi canonizado em 1070 por Alexandre II. São Roberto de Molesme e santo Estêvão Harding viram sua fama eclipsada por são Bernardo, mas não se pode esquecer que foram eles os iniciadores de uma das Ordens Religiosas mais vivas na Igreja, a dos cistercienses. Roberto de Molesme nasceu em 1028-29, foi como um grão de trigo que tem de morrer para produzir fruto e sua morte veio pelas mãos de seus próprios confrades. Fundada Molesme, viu-se cercado de numerosos irmãos, que não alimentavam a sua mesma aspiração de renúncia às riquezas e ao prestígio. Tentou então dar vida a uma nova fundação: isso ele fez em Citeaux com a colaboração de santo Estêvão Harding, nascido na Inglaterra meridional em 1060, mas os confrades invejosos fizeram-no voltar a Molesme, sem todavia consentir que ele realizasse as reformas necessárias. Talvez tenha sido o seu sacrifício (semelhante ao de Abraão) que permitiu a Estêvão Harding, primeiro, e sobretudo a são Bernardo, depois, encaminhar e consolidar a experiência reformadora do convento de Cister, com a sua vida pobre e austera, numa rigorosa fidelidade à Regra beneditina, da qual se retomava também o convite a manter-se com o trabalho das próprias mãos.

Santos Roberto de Turlande, Roberto de Molesme e Estêvão Harding, rogai por nós!

São Benedito José Labre – 16 de Abril

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São Benedito José Labre – peregrino | 16 de Abril

O santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu na França em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido a sua frágil saúde, não foi aceito.

Os ‘nãos’ recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Tornou-se, então, um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.

Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.

São Benedito José Labre, rogai por nós!

Beato Cesar de Bus – 15 de Abril

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Beato Cesar de Bus – presbítero | 15 de Abril

César de Bus, que desejava seguir a carreira militar, estava quase a embarcar para atender ao chamamento de seu irmão, capitão ao serviço do Rei Carlos IX de França, quando foi impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Essa ocasião aproximou-o do Bispo de Cavaillon, a cidadezinha francesa da Provença onde tinha nascido, em 3 de Fevereiro de 1544.

Os Jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiram durante a convalescença, reconduziram-no, com as suas palavras e os seus exemplos, para a religião cristã, da qual se havia afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e pôs-se a estudar para se tornar sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Com o auxilio de um primo, Romillon, fundou centros de instrução religiosa nos recantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural.

César de Bus tornou-se sacerdote aos 38 anos e já reunia em torno de si muitos jovens, formando uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários.

Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, César de Bus morreu, no dia 15 de Abril de 1607. As suas relíquias repousam em Roma, na igreja de Santa Maria in Monticelli.

Beato Cesar de Bus, rogai por nós!

Santa Ludovina – 14 de Abril

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Santa Ludovina – virgem | 14 de Abril

A Igreja celebra hoje uma santa dos Países Baixos. Como vítima expiatória, ela viveria por mais de 38 anos atingida por quase todas as moléstias imagináveis em meio à extrema miséria. Tinha constantes visões de Nosso Senhor, do Paraíso, do Purgatório e do Inferno. Na época em que ela viveu toda a Cristandade gemia sob o peso e a confusão do Grande Cisma.

     Ludovina (ou Liduina, Ludwina, Lidwina) nasceu no dia 18 de março de 1380, em uma família materialmente pobre, mas riquíssima na religiosidade e honestíssima.

     Ludovina era muito vivaz; desde criança lhe notavam o cunho de profunda religiosidade e uma admirável devoção a Maria Santíssima. Sendo belíssima, antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus. Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.

     No dia 2 de fevereiro de 1395, festa de Nossa Senhora das Candeias, acedendo ao convite das companheiras, com elas dirigiu-se ao local de patinação, divertimento muito apreciado na região. Ali sofreu um acidente no gelo, fraturando uma das costelas. O tratamento médico, muito doloroso, não conseguiu aliviar seu sofrimento e, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz que com a ajuda da família e de seu diretor espiritual, Padre João de Pot, ela uniu à cruz gloriosa de Nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da Cruz.

     Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. E não faltava quem atribuísse seu estado à influência diabólica. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão.

     Talvez o pior de todos os seus sofrimentos foi a perseguição que sofreu de alguns membros do clero que negavam-lhe os sacramentos. Um padre caluniou-a. Profeticamente, a Santa advertiu-o de sua morte iminente e disse que se ele não se arrependesse de seu hábito de roubar e não fizesse a restituição adequada, ele seria condenado. Ele “morreu com espuma em seus lábios num acesso de raiva contra a Santa”.

     Pela paciência angélica e heroica alcançou a conversão de não poucos pecadores que, impressionados pelos sofrimentos dela e por sua admirável conformidade, abandonaram o vício e voltaram à graça de Deus.

     Ludovina vivia frequentemente em êxtase e teve visões celestes. Seu Anjo da Guarda com frequência a visitava e a confortava, mostrando-lhe as delícias do céu e os horrores do inferno. Jesus Cristo e Maria Santíssima também se dignaram aparecer para ela. Se pudesse ter terminado com seu sofrimento através de uma única oração, ela não o teria feito.

     Em 1421 os magistrados de Schiedam declararam que Ludovina “estava há 7 anos sem comer nem beber”. Recebia como alimento Jesus Eucarístico.

     Sua casa era visitada por pessoas vindas das cidades vizinhas, atraídas pelas notícias dos milagres. Depois vieram de Rotterdam, das Flandres, da Alemanha e por fim, da Inglaterra. Todos vinham vê-la, porque ela era o milagre! Ludovina a todos acolhia: escutava, falava, sofria, aconselhava e eles deixavam sua casa como que saindo de uma festa. E ela sem cessar oferecia a Deus suas dores para alcançar a conversão dos pecadores e o alívio das almas do purgatório.

     Ludovina faleceu em Schiedam no dia 14 de abril de 1433. O corpo da Santa, tão maltratado e desfigurado pelas moléstias, depois da morte retomou a formosura juvenil.

     Durante sua vida ela já vinha sendo venerada como santa. Um ano após a sua morte a prefeitura de Schiedam construiu uma capela com um altar sobre seu túmulo no cemitério de São João. Muitos milagres foram atribuídos a seus restos mortais.

     Em 1616, por ordem do Arquiduque Alberto (na época a região pertencia aos Wittelsbach da Baviera) as suas relíquias foram transferidas para Bruxelas e guardadas no convento das carmelitas daquela cidade. Uma parte das relíquias foi devolvida para Schiedam em 1891, e são veneradas até o dia de hoje na Igreja de Nossa Senhora da Visitação.

     Em 1890 o Papa Leão XIII aprovou o culto em sua honra, sendo fixado o dia da celebração em 14 de abril. Santa Ludovina é a patrona dos patinadores, dos doentes, de muitas igrejas e hospitais.

Santa Ludovina, rogai por nós!

Santo Hermenegildo – 13 de Abril

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Santo Hermenegildo – mártir | 13 de Abril

Santo Hermenegildo era filho de um rei cristão ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não como verdadeiro Deus.

Por graça de Deus, por meio de sua esposa, Hermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão. Seu pai, chamado Leovigildo, que era impiedoso, conquistador de nações e exterminador de inimigos, não o acolheu porque o santo não aceitava o Arianismo. Então, ameaçou-o e combateu-o em guerra. Desprezando o perdão ao seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.

O pai mandou decepar a cabeça de Hermenegildo. Entretanto, o crime acabou por enchê-lo de profundo arrependimento, revendo suas posições. Anos mais tarde, ele converteu-se também e alcançou a Igreja da Espanha, encontrando a paz.

Em 1586, o Papa Sisto V declarou a festa de São Hermenegildo para o dia do seu martírio e o indicou como padroeiro da Espanha.

Santo Hermenegildo, rogai por nós!

São José Moscati – 12 de Abril

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São José Moscati – leigo | 12 de Abril

José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: “Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II”. José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália.

São José Moscati, rogai por nós!

Santa Gemma Galgani – 11 de Abril

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Santa Gemma Galgani – virgem | 11 de Abril

Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade.

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.

Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.

Imediatamente, começou a devoção e veneração à “Virgem de Luca”, como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Santa Gemma Galgani, rogai por nós!

Santa Madalena de Canossa – 10 de Abril

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Santa Madalena de Canossa – virgem e fundadora | 10 de Abril

A santa de hoje é fundadora das ‘Filhas da Caridade’, congregação que iniciou em Veneza, Itália. Nasceu em Verona, no ano de 1774, e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, na Terra, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos. Perdeu seus pais muito cedo.

Teve seu chamado à vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo. Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos.

Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora; e, na prática, por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra – sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de ‘anjo da caridade’. Entrou na glória de Deus porque deixou a glória de Deus a transformar aqui.

Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!

Santa Maria de Cléofas – 09 de Abril

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Santa Maria de Cléofas | 09 de Abril

Maria de Cléofas, também chamada “de Cléopas”, ou ainda “Clopas”. É destas três formas que consta dos evangelhos o nome de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José. Maria de Cléofas era, portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos: Judas Tadeu, Tiago Menor e Simão, também chamados de “irmãos do Senhor”, expressão semítica que indica também os primos, segundo o historiador palestino Hegésipo.

Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário, merecendo ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Mc 16,1): “E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo”. O mensageiro divino anunciou às piedosas mulheres: “Por que procuram o vivo entre os mortos?”

Esse é um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras vemos Maria de Cléofas acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação. Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e junto ao grupo das “piedosas mulheres” que acompanharam seus últimos suspiros. Estava, também, com as poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e ungüentos, constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo anunciar a ressurreição do Senhor.

Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das porta-vozes do cumprimento da profecia. Tem, portanto, o carinho e um lugar singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe reserva para a veneração litúrgica.

Santa Maria de Cléofas, rogai por nós!