2024
Nossa Senhora de Fátima – 13 de Maio
Nossa Senhora de Fátima | 13 de Maio
Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois, como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto, Ela aparece a eles, então, no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
2024
Santa Joana de Portugal – 12 de Maio
Santa Joana de Portugal – virgem | 12 de Maio
Santa Joana nasceu no dia 6 de fevereiro de 1452. Filha primogênita do rei D. Afonso V, rei de Portugal, possuía grande beleza e personalidade marcante. Desejosa de se consagrar a Deus na Ordem dominicana precisou vencer a resistência do pai que desejava um casamento vantajoso para ela.
Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai de oferecer à Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado. O comovente pedido da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro.
Levava vida penitente, passando as noites em oração. Jejuava frequentemente e como insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Conservava um livro onde ela anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola.
Viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de maio de 1490. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por sua intercessão.
Santa Joana de Portugal, rogai por nós!
2024
Santo Inácio de Láconi – 11 de Maio
Santo Inácio de Láconi – religioso | 11 de Maio
Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.
Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais de profecia, de cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.
Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e, por duas vezes, quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.
Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.
Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim, continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.
Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo Papa Pio XII, em 1940, e depois canonizado por este mesmo Santo Padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.
Santo Inácio de Láconi, rogai por nós!
2024
Santo Antonino – 10 de Maio
Santo Antonino – bispo | 10 de Maio
Santo Antonino nasceu em Florença, Itália, no ano de 1389. Era filho único de Nicolau e Tomazina Pierrozi. Foi educado na fé cristã e costumava ir todos os dias à igreja de São Miguel quando tinha apenas 10 anos de idade. Lá, ele rezava sempre diante do crucifixo e do altar de Nossa Senhora. Mal sabia aquele menino frágil que sua marca ficaria para sempre na grande e importante cidade de Florença.
Em 1404, quando tinha 15 anos, na mesma igreja de São Miguel, Antonino teve o desejo de entrar para a ordem dos Dominicanos. Procurou, então, o frei Giovanni Dominici e expôs a ele seu desejo. Frei Giovanni era o superior do convento, (posteriormente, junto com Santa Catarina de Siena e São Raimundo de Cápua, tornou-se um dos mestres da reforma Dominicana e Cardeal Arcebispo da Ragusa).
Frei Giovanni, porém, viu que Antonino era muito jovem e muito frágil. Por isso, e achando que ele não suportaria as exigências da vocação, perguntou-lhe por qual matéria tinha mais afeição. Antonino lhe respondeu que era pelo Direito Canônico. Então, frei Giovanni, disse que quando ele soubesse de cor todo o Direito Canônico, voltasse a procurar o mosteiro. Depois de um ano estudando, Antonino voltou ao mosteiro com todo o texto do Direito Canônico, na ponta da língua. Vendo que era quase impossível tal façanha, o frei Giovanni admitiu Antonino no mosteiro com apenas 16 anos de idade. Era o ano de 1405.
Antonino foi, então, para Cartona iniciar o seu noviciado, fazendo enorme progresso nas virtudes do saber. Depois de um ano de estudos, fez a profissão dos votos definitivos.
Conheceu ali o frei Angélico, expoente da pintura sacra.
Após o noviciado, Santo Antonino voltou para Florença com mais três professores. Tornou-se ali um grande teólogo, nunca parando de estudar. Não querendo participar do Cisma, (divisão) da igreja que se estava anunciando, foi morar no mosteiro da cidade de Foligno, onde a vida religiosa era muito austera, como queria o Frei Giovanni.
Houve em Foligno uma peste devastadora que os obrigaram a voltar para Cartona e no ano de 1418, com 29 anos, Antonino se torna Prior, (superior) da ordem Dominicana. A reforma dominicana estava muito debilitada pelo Cisma e pela peste, mas, com seus estudos e orações, Antonino, que tinha a reputação de ciência, prudência e santidade deu vida nova à reforma dominicana.
Mostrava sempre o que deveria ser feito com seus exemplos, e dizia: o primeiro dever é o de dar exemplo. O mestre deve prestar contas a Deus de todos aqueles que lhe são submissos, e merece a morte cada vez que lhes oferece um mau modelo. Foi considerado um alicerce da teologia moral.
Com o falecimento do Cardeal Bartolomeu Zarabella, Florença ficou por nove meses sem seu Arcebispo. Foi então, que, após uma conversa de Frei Angélico com o Papa Eugênio IV e depois do Papa meditar na oração que seria o melhor Arcebispo que Frei Antonino foi nomeado Arcebispo de Florença. Ele não queria tal cargo e só aceitou quando o Papa o ameaçou de excomunhão caso não aceitasse. Quando foi nomeado, disse: Senhor, aceito este cargo contra a minha vontade, para não resistir àquela de vosso Vigário. Assisti-me, pois, Senhor, porque sabes que necessito.
Frei Antonino tinha 56 anos e todo o povo festejou sua nomeação, pois achavam que ele já era um Santo. Ficou em Florença por 13 anos como Arcebispo da cidade.
Santo Antonino manteve a vida austera que levava antes, não mudando em nada sua maneira de viver. Por causa de sua sabedoria e grande conhecimento do direito canônico, todos vinham se aconselhar com ele. Assim, ele ficou conhecido como Antonino dos Conselhos.
Devido à sua fé inabalável, sua vida de trabalho e oração, todos recorriam a ele para pedir conselhos e orações. Um dia recebeu um homem desesperado, pois havia perdido seu filho único. Santo Antonino, que era filho único, entendeu o sofrimento daquele pai e começou a rezar. Em seguida disse ao homem: Volta para tua casa, pois teu filho está te esperando! O homem voltou e encontrou seu filho vivo e bem, para o espanto de todos as testemunhas oculares, que viram o menino morto durante horas.
No ano de 1459, ao 70 anos, Dom Antonino ficou doente. Foi levado para a casa de campo de Santo Antonio Del Vescovo. Todos tentavam encoraja-lo mas, ele disse: Fiat voluntas tua. (seja feita a vossa vontade). No dia 30 fez um simples testamento pedindo para ser enterrado em Florença, na igreja de São Marcos. Faleceu na madrugada do dia 2 de maio, após uma longa agonia. Seu velório durou 8 dias por causa da multidão que queria se despedir do santo arcebispo. Durante o velório, de seu corpo exalava um agradável perfume.
Por causa dos vários milagres ocorridos em sua sepultura, o Papa Adriano VI, no ano de 1523, realizou a canonização de Santo Antonino. Seu corpo foi encontrado incorrupto cem anos após sua morte no ano de 1559.
Santo Antonino, rogai por nós!
2024
São José Dô Quang Hiên – 09 de Maio
São José Dô Quang Hiên – presbítero e mártir | 09 de Maio
Ele nasceu em Quan-Anh, província de Nam-Dinh, em Tonkin (atual Vietnã), por volta do ano 1775. Educado na fé católica, quando atingiu a idade adulta escolheu a vida religiosa, para a qual foi para as Filipinas, e adquiriu o hábito de a Ordem dos Pregadores em Manila, em 12 de outubro de 1812, e depois de um ano ele fez sua profissão religiosa. Mais tarde fez os estudos necessários e foi ordenado sacerdote.
Retornando a Tonkin, permaneceu como colaborador do Bispo Santo Domingo Henares , e posteriormente foi para o distrito de Cao Moe, a cuja pastoral foi confiada, dando o melhor de si no desempenho desta tarefa. Quando, no início de 1833, a perseguição caiu sobre a cristandade tonquinense, ele foi forçado a fugir de um lugar para outro para evitar que seu distrito ficasse sem assistência religiosa para sua captura. Mas um pagão o reconheceu em Kien-Trung, onde o padre tinha ido administrar os últimos sacramentos a um doente, e o denunciou às autoridades. Foi avisado da queixa a que fora submetido e a seguir celebrou a Santa Missa pedindo forças a Deus para enfrentar o que o esperava quando fosse detido.
A prisão ocorreu em 20 de dezembro de 1839. O mandarim ordenou que ele pisasse na cruz, ao que ele se recusou. Então ele foi barbaramente açoitado, uma pesada canga foi colocada sobre ele, e ele foi enviado para uma prisão impura, onde passou quatro meses aguardando sua apostasia. Mas ele não apenas não apostatou, ele usou sua permanência na prisão para encorajar os cristãos detidos e até mesmo converter alguns prisioneiros à fé cristã. Depois daqueles meses, ele apareceu novamente perante os mandarins que em vão tentaram sua apostasia e por isso o fustigaram sem misericórdia. Em 29 de abril de 1840, ele foi condenado à morte e no dia 9 de maio seguinte, ele foi decapitado em Nam-Dinh. Ele foi canonizado em 19 de junho de 1988.
São José Dô Quang Hiên, rogai por nós!
2024
São Vitor – 08 de Maio
São Vitor – mártir | 08 de Maio
Se o apelido não corresse o risco de parecer muito leviano e irreverente, poderíamos dizer que santo Ambrósio foi um dos mais eficazes “reconhecedores de talentos” da história. Escavando, literalmente, a história de Milão, encontrou nela personagens ilustres, que honravam a diocese pela qual, tão inesperadamente, tornou-se o responsável. E como um bom “reconhecedor de talentos” sabia também lançar as suas descobertas com todos os meios da publicidade então disponíveis, de modo especial através das festas populares, dos hinos sagrados e dos monumentos. Uma das descobertas de santo Ambrósio é precisamente são Vítor, de quem ele falou longamente na Explanação do evangelho de Lucas e no hino Os piedosos Vítor, Nabor e Félix. A outra fonte histórica, da qual tiramos a vida e sobretudo o martírio de são Vítor, são as Atas, que remontam ao século VIII.
Vítor, Nabor e Félix eram soldados provenientes da Mauritânia e hospedados em Milão. Levados, como outros companheiros seus de milícia e de fé, a fazer escolha entre o imperador e Deus, sua escolha foi clara e decidida. Mas sua objeção de consciência só lhe proporcionou a prisão. Após lhe haver feito passar seis dias sem comer e sem beber para debilitar-lhe a resistência, foi arrastado ao hipódromo do circo (junto à atual Porta Ticinense): não obstante o interrogatório ter sido feito pelo próprio Maximiano Hercúleo e por seu conselheiro Anulino, Vítor permaneceu firme na decisão de não sacrificar aos ídolos, resolução que manteve também após severa flagelação. Transportado ao cárcere, onde está hoje a Porta Romana, são Vítor foi ulteriormente atormentado: despejaram-lhe chumbo derretido nas feridas, mas a forte fibra do soldado africano ainda assim não enfraqueceu.
Um dia, aproveitando a distração dos carcereiros, conseguiu fugir e foi refugiar-se numa estrebaria situada nas proximidades de um teatro, lá onde se encontra hoje a Porta Vercelina. Mas a estas alturas sua peregrinação estava acabada: descoberto, foi levado a um bosque de olmo, que estava perto, e ali foi decapitado. O seu corpo ficou sem sepultura durante uma semana, mas o bispo são Materno o encontrou ainda intacto e fielmente vigiado por duas feras.
Foi-lhe então edificado um túmulo suntuoso, ao lado do qual santo Ambrósio quis que fosse sepultado seu irmão Sátiro. São Vítor é dos santos mais caros aos milaneses, que lhe edificaram igrejas, monumentos e mais tristemente célebre é… o cárcere de são Vítor. Não é por acaso o patrono dos prisioneiros e exilados.
São Vitor, rogai por nós!
2024
Santa Flávia Domitila – 07 de Maio
Santa Flávia Domitila – mártir | 07 de Maio
Era esposa do governador romano chamado Flávio Clemente, pertencente à família dos flavianos.
Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a essa família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos.
Flávia, cujo marido permitia que ela vivesse a fé, vivia a caridade, socorria os pobres, cuidava do enterro dos mártires. Porém, seu esposo foi assassinado por Domiciano, que não admitia ter uma cristã em sua família. Ele, então, desterrou Flávia para uma ilha, onde sofreu muitos maus tratos e foi martirizada.
Peçamos a intercessão da santa de hoje, para que o nosso testemunho seja atual na fé e expresso na caridade.
Santa Flávia Domitila, rogai por nós!
2024
Beata Ana Rosa Gattorno – 06 de Maio
Beata Ana Rosa Gattorno – viúva e religiosa | 06 de Maio
Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã.
Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho.
Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara “a sua conversão”, isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras.
Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: “Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada”, em Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas.
Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época.
A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos.
Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha.
Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000.
Beata Ana Rosa Gattorno, rogai por nós!
2024
Santo Ângelo da Sicília – 05 de Maio
Santo Ângelo da Sicília – presbítero e mártir | 05 de Maio
Nasceu em Jerusalém, em 1185, numa família de tradição judaica.
Por meio de um sonho, converteu-se ao Cristianismo. Neste sonho, Nossa Senhora o visitou, dizendo que sua família receberia uma grande graça: o nascimento de uma nova criança, mesmo seus pais sendo de idade avançada.
E assim aconteceu. Ângelo percebeu o chamado de Deus, e recebeu, junto com seu irmão recém-nascido, a graça do santo Batismo.
Santo Ângelo abriu-se à vontade de Deus por meio da vida de oração e penitência. Quanto ao seu lugar na Igreja, fez experiência religiosa em vários mosteiros da Palestina e Ásia Menor, até que, ao passar o tempo num Carmelo, entrou na ordem consagrada a Nossa Senhora, a família Carmelita.
Da Itália foi para a Sicília, e já sacerdote, fez um belo trabalho apostólico.
Um homem dócil e corajoso. Certa vez, ao pregar, deparou-se com a graça da conversão de uma mulher que vivia no adultério com um senhor de muitas posses. Ela se abriu ao Evangelho, mas ele não. E este, mandou assassinar Santo Ângelo, que foi morto após uma pregação com apenas 34 anos.
Santo Ângelo, rogai por nós!
2024
São Floriano – 04 de Maio
São Floriano – mártir | 04 de Maio
Pertenceu a um grupo de militares que servia ao império romano. O imperador era Diocleciano que, influenciado por um genro, passou a ter um grande preconceito e ódio ao Cristianismo, a ponto de estabelecer um edito onde dizia que a Palavra de Deus escrita devia ser queimada, e os cristãos, quando identificados, precisavam oferecer sacrifícios aos ‘deuses’ em sinal de adoração.
Muitos optavam por testemunhar Jesus até o último instante a renunciar sua fé no Cristo. Outros, para salvar a própria pele, abandonavam a Igreja, Jesus e a comunidade. A opção de Floriano foi pelo amor a Cristo.
A ordem do Imperador chegou até ele e, em nome de 40 soldados cristãos, ele manifestou-se, denunciando toda aquela ignorância e injustiça. Aquilino, que devia defendê-los, pois comandava o pelotão, ao contrário, entregou todos aqueles militares. E aqueles soldados tiveram que optar pelo imperador ou por Cristo. Para servir a Cristo, é preciso testemunhá-Lo. E a perseguição não demora a vir.
Floriano teve uma corda amarrada ao seu pescoço e foi lançado ao rio para morrer afogado. E todos os outros soldados também foram martirizados.
São Floriano, rogai por nós!