2024
São Gregório Barbarigo – 18 de Junho
São Gregório Barbarigo – bispo | 18 de Junho
Nasceu em Veneza, no ano de 1625, dentro de uma família nobre que proporcionou a ele uma formação intelectual muito boa e também integral. Ele conheceu o Cristianismo através do testemunho de sua família.
Seguir a Cristo supõe renúncia, cruz, decisões grandes e pessoais. No meio dos estudos ele se tornou um diplomata europeu e, ali, dava testemunho de Igreja e Cristianismo, mas dentro de si havia o chamado ao sacerdócio. Deixou tudo: bens e carreira e foi ordenado sacerdote. Tornou-se cada vez mais um servo na Igreja e foi escolhido para ser assessor do Papa. Não demorou muito e foi ordenado Bispo de Bérgamo (onde fez um maravilhoso trabalho apostólico). Em seguida, foi transferido para Pádua, onde cuidou principalmente da formação do Clero, para colocar em prática todas as decisões do Concilio de Trento.
Era um homem de oração. Não existirá um santo na Igreja que não tenha vivido seriamente a vida penitencial e a vida de oração. São Gregório era um homem de grandes atividades porque tinha grande intimidade com o Senhor.
Faleceu em Pádua, no ano de 1697. Em 1960 foi canonizado pelo Papa João XXIII, que elevou São Gregório para o posto que ele merecia ocupar na Igreja Católica.
São Gregório Barbarigo, rogai por nós!
2024
São Rainério de Pisa – 17 de Junho
São Rainério de Pisa – monge | 17 de Junho
Nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118. O santo de hoje teve a graça de nascer em um lar cristão, porém, optou por uma vida no pecado, e a consequência foi o vazio existencial.
Providencialmente, encontrou-se com Alberto de Córsega, uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de Jesus.
Rainério retirou-se por um tempo em penitência e, nesse momento, aconteceu o seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a Terra Santa, onde ficou muitos anos visitando os lugares santos e sendo instrumento de conversão para muitos.
Obediente a Deus, Rainério voltou para Pisa, tornou-se monge e, depois, formador dos monges. Pouco antes de abandonar este mundo, formulou uma prece de bênção para o pão e a água. A água e o pão, benzidos por ele ou por outro, mas com sua fórmula, serenavam tempestades, curavam numerosos doentes e libertavam possessos e prisioneiros.
Foi um grande apóstolo para o povo, consumindo-se pelo Evangelho. Veio a falecer em 1160. Após a sua morte, os milagres continuaram acontecendo, sobretudo, por meio da água que eram benzidas com o auxílio de sua oração.
No ano de 1591, suas ossadas foram encaminhadas para a catedral de Pisa, devido à fama dos milagres obtidos em seu nome. A canonização de São Rainério foi celebrada pelo papa Alexandre III.
São Rainério, rogai por nós!
2024
São Ciro e Santa Julita – 16 de Junho
São Ciro e Santa Julita – mártires | 16 de Junho
Julita vivia na cidade de Icônio, de família muito rica, era pertencente à alta aristocracia cristã de sua região. Ficou viúva logo após o nascimento de seu filho Ciro. O governador de Licaônia, Domiciano, iniciou uma grande perseguição contra os cristãos, fazendo com que ela procurasse refúgio em Selêucia e depois em Tarso.
Na cidade de Tarso, Julita foi presa por ordem do governador da Cilícia, Alexandre, por declarar-se cristã. O governador tirou-lhe o filho e mandou-a flagelar. No tormento, ela não parava de repetir: “Sou cristã”, e Ciro forcejava para escapar dos braços do governador e voltar para os da mãe; o menino também gritava: “Eu também sou cristão”.
Enfurecido, Alexandre apanhou a criança por um pé e atirou-a violentamente contra os degraus do tribunal, resultando numa fratura no crânio. Julita, ao invés de chorar, agradeceu a Deus por ter visto o seu filho morrer ornado com a coroa do martírio. Em seguida, os suplícios a ela que foram infligidos não abalaram sua constância, sendo assim, foi decapitada. Era o ano de 304.
Mãe e filho testemunharam que a fé em Jesus é maior que tudo. Permaneceram unidos em Cristo, não temendo à morte. São Ciro é um dos mártires mais jovens cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. O santo intercede por todas as crianças que sofrem maus tratos.
São Ciro e Santa Julita, rogai por nós!
2024
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock – 15 de Junho
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock – virgem e mártir da pureza | 15 de Junho
A primeira mártir brasileira nasceu, em 11 de abril de 1919, no município de Imaruí, Estado de Santa Catarina. Seus pais eram simples agricultores, e ela possuía mais oito irmãos. Albertina recebeu sua Primeira Comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Desde cedo, despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Unia-se ao Crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.
Albertina cuidava do rebanho de seu pai, que lhe deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido ‘Maneco Palhoça’, que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve êxito.
A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele a pegou pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.
Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e, ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu, porque não queria pecar. Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.
Em 1952, na mesma capela onde Albertina recebeu a Primeira Comunhão, reuniu-se o Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Florianópolis para dar início ao processo de sua beatificação. Devido a várias circunstâncias, de 1959 em diante o processo de Albertina foi interrompido, sendo retomado no ano de 2000.
Em uma solene celebração, no dia 20 de outubro de 2007, na Catedral Diocesana de Tubarão, o Cardeal Saraiva presidiu a beatificação de Albertina Berkenbrock.
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!
2024
Santa Iolanda – 14 de Junho
Santa Iolanda – viúva e religiosa | 14 de Junho
Iolanda ou Helena, como a chamam os poloneses, parece ser palavra de origem grega significando “floração de violeta”. Filha do rei Bela IV da Hungria, terceiro franciscano, Iolanda foi irmã de Cunegundes, venerada também por sua santidade como bem-aventurada. Tia delas foi santa Isabel da Hungria, também terceira franciscana. Naturalmente essa filiação franciscana desses nobres não podia deixar de ter uma razão: é que a família tinha lançado suas raízes na santidade de santa Edvíges, de santo Estêvão e de são Ladislau. Mediante ramos laterais, era Iolanda aparentada com santa Margarida, rainha da Escócia.
Ainda menina, Iolanda foi confiada aos cuidados de sua irmã Cunegundes, que havia desposado o rei da Polônia, Boleslau, chamado o Casto, por causa de sua vida marcada pela prática da virtude da pureza; era esposo, em tudo digno de Cunegundes. Com o passar dos anos, também Iolanda deveria casar-se no país de adoção de sua irmã. E foi assim que encontrou excelente marido na pessoa de outro Boleslau, duque de Kalisz, que, por sua vida não muito diversa da do outro, foi chamado o Pio.
Assim, a filha do rei da Hungria, crescida na Boêmia, aí educada, tendo desposado nobre polonês, foi considerada e amada aí como na sua verdadeira pátria. A devoção por ela sobreviveu, por essa razão, sobretudo na Polônia, onde, por estranha alteração do nome, foi chamada de Helena.
O reinado verdadeiramente exemplar de Boleslau, o Casto, de sua mulher Cunegundes, da cunhada Iolanda e de seu marido Boleslau, o Pio, não teve longa duração. Cunegundes, primeiramente, ficou viúva; e não muito depois, Iolanda. Esta teve três filhas, das quais duas casaram-se; a terceira aspirava à vida religiosa e reti-rou-se para o convento das clarissas de Sandeck. Para aí foi também Iolanda, e aí já se encontrava também Cunegundes, a rainha viúva.
No silêncio discreto do claustro ficou oculta por muitos anos a virtude das três nobres damas, excepcionais por nascimento e por vocação.
Em 1292 morreu Cunegundes. Iolanda, para fugir às incursões dos bárbaros, deixou o mosteiro e foi mais para o lado do ocidente, para o convento das clarissas de Gniezno.
Esse convento fora fundado por seu marido, Boleslau, o Pio, sem que tivesse pensado, talvez, que um dia para aí iria aquela que Deus lhe dera por esposa. Aí viveu até o final do século, falecendo em 1299. Embora sempre tivesse muita preocupação com a prática da humildade, aceitou nos últimos anos de vida o cargo de superiora das clarissas desse convento. Seu culto foi aprovado pelo papa Urbano VIII.
Santa Iolanda, rogai por nós!
2024
Santo Antônio de Pádua – 13 de Junho
Santo Antônio de Pádua – presbítero e doutor da Igreja | 13 de Junho
Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Ainda jovem, pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que, em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.
Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente, que teve de voltar, mas, providencialmente, foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho.
Nesse sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isso até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.
Santo Antônio, rogai por nós!
2024
Santo Onofre – 12 de Junho
Santo Onofre – eremita | 12 de Junho
Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.
Pafúncio perambulou no deserto durante 21 dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pelos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.
Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.
No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.
O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.
Onofre falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.
Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.
Retornando à cidade, escreveu a história de santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.
Santo Onofre, rogai por nós!
2024
São Barnabé – 11 de Junho
São Barnabé – apóstolo | 11 de Junho
Seu nome era José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”.
O santo de hoje pertenceu a ‘era apostólica’, chamado também de Barnabé apóstolo, embora não tenha pertencido ao grupo dos Doze Apóstolos. Nós encontramos o seu testemunho enraizado nas Sagradas Escrituras, nos Atos dos Apóstolos 4,32ss.
Era descendente da tribo de Levi e sobrinho de Maria, mãe de João Marcos, autor do segundo Evangelho, portanto, Barnabé era primo de São Marcos.
O evangelista Lucas mencionava Barnabé como um “homem bom”. Barnabé possuía uma área de terras na ilha de Chipre, mas após sua adesão total a Jesus Cristo, vendeu tudo e entregou o dinheiro aos líderes da Igreja em Jerusalém.
Citado como um dos primeiros profetas e mestres atuando na Igreja de Antioquia (Atos 13,1), foi enviado para lá, por ordem dos Apóstolos de Jerusalém, para conduzir a comunidade cristã daquela região. O trabalho era tanto, que ele foi buscar seu amigo Paulo, em Tarso, para que o ajudasse na missão. Os dois trabalharam juntos durante um ano e meio em Antioquia.
Barnabé evangelizou comunitariamente, e o Espírito Santo contou com ele para que outro apóstolo exercesse o ministério: São Paulo. “Então Barnabé o tomou consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo tinha visto no caminho, o Senhor, que falara com ele, e como, na cidade de Damasco, ele havia pregado, corajosamente, no nome de Jesus. Daí em diante, Saulo permanecia com eles em Jerusalém e pregava, corajosamente, no nome do Senhor” (Atos 9,27-28).
Escritos antigos dizem que Barnabé passou por Roma e morreu, no ano 70, em Salamina, por apedrejamento. Seu primo Marcos, sepultou seu corpo numa caverna. Séculos mais tarde, em 488, suas relíquias foram encontradas e um mosteiro foi construído em sua homenagem em Salamina. Por isso São Barnabé passou a ser venerado como padroeiro de Chipre.
São Barnabé, rogai por nós!
2024
Santo Anjo da Guarda de Portugal – 10 de Junho
Santo Anjo da Guarda de Portugal | 10 de Junho
Anjo da Paz, da Pátria, da Eucaristia. As três aparições desse anjo em Portugal compuseram o ciclo angélico da mensagem de Fátima.
Na primavera de 1916, as 3 crianças estavam na Loca do Cabeço (Fátima) a pastorear, quando apareceu-lhes um jovem de mais ou menos 14 ou 15 anos, mais branco que a neve, dizendo: “Não temais, sou o Anjo da Paz, orai comigo: Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. As crianças rezaram por três vezes, com o rosto ao chão. Depois ouviram do anjo: “Orai assim. Os corações de Jesus e de Maria, estão atentos à voz de vossas súplicas”. Essa oração acompanhou os pastorinhos sempre.
A segunda aparição deu-se num dia de verão, no quintal da casa de Lúcia, no Poço do Arneiro. As crianças estavam brincando sobre o poço, quando o anjo apareceu-lhes dizendo: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os corações santíssimos de Jesus e de Maria, tem sobre vós desígnios de misericórdia… eu sou o Anjo da sua guarda, o anjo de Portugal”.
Na terceira aparição, outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, as crianças rezavam a oração que aprenderam na primeira aparição, e o Anjo lhes apareceu com o cálice e uma hóstia. A hóstia a pingar gotas de sangue no cálice. Elas ajoelharam, e o anjo ensinou-lhes esta oração profundíssima que diz da essência da mensagem de Fátima: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo, adoro-vos profundamente. E ofereço-vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo presente em todos os sacrários da Terra. Em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido, e pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores”. Depois disso, o Anjo da Eucaristia, entregou a hóstia para Lúcia e o cálice entre Francisco e Jacinta e disse-lhes: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.”
Esta oração nos une com Maria, ao reparador Jesus Cristo, no mistério da Eucaristia para a glória da Santíssima Trindade.
Santo Anjo da Guarda de Portugal, rogai por nós!
2024
São José de Anchieta – 09 de Junho
São José de Anchieta – presbítero | 09 de Junho
Nascido nas Ilhas Canárias, na Espanha, José de Anchieta mudou-se ainda bem jovenzinho, com quatorze anos, para Portugal em prol dos estudos. Ingressou-se na Universidade de Coimbra para estudar Letras e Filosofia. Foi, então, em Portugal, o local onde ele teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Aos 17 anos, diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta torna-se jesuíta, em 1551, onde fez um noviciado exigente e, mesmo com a saúde frágil, fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência em 1553.
Inspirado pelas cartas dos missionários jesuítas, neste mesmo ano, aos 19 anos, José partiu para a Terra de Santa Cruz, onde viveu um grande trabalho de evangelização, devotando-se totalmente ao serviço dos nativos. O santo disseminou os preceitos cristãos utilizando particularidades locais, dedicou-se a aprender o idioma e, assim como os demais jesuítas, fez grande oposição aos abusos cometidos pelos colonizadores portugueses.
Em 1566, Anchieta foi ordenado sacerdote. E, em 1577, foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função que exerceu até 1585.
José de Anchieta, desde mais jovem, era um amante da arte. Chamado pelos seus companheiros de “canarinho”, devido ao gosto em declamar poesias, escreveu diversos autos e poemas sobre a vida de Cristo. Em um tempo de grande dificuldade em manter-se santo, após dar-se como refém à uma prisão em defesa da paz, fez uma promessa a Nossa Senhora e lhe escreveu o célebre “Poema à Virgem”.
Muitos dos seus escritos são de grande relevância para toda a história do Brasil.
Assim como o fundador da Companhia de Jesus – Santo Inácio de Loyola – José foi um peregrino nesta terra, viajou por diversos lugares nos quais fundou escolas, cidades; ensinou e aprendeu diversas faculdades com o povo nativo.
Muitos são os milagres, as curas e os dons atribuídos a esse santo que viveu sua missão em intensa oração e comunhão com o Espírito Santo e na companhia da Virgem Maria.
Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado, em 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II; e, no dia 3 de abril de 2014, foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco.