Por que consagrar a criança a Maria?

Por que consagrar a criança a Maria?

O Batismo é a “porta dos sacramentos necessária para a salvação, pelo qual os homens se libertam dos pecados, são de novo gerados como filhos de Deus e se incorporam à Igreja, ” (CDCcan. 849).

É um costume louvável, ao final da cerimônia, consagrar o recém-batizado aos cuidados da Santíssima Virgem. O celebrante poder rezar com a comunidade: “Ó Maria, Mãe de Jesus, esposa de José e companheira de nossa caminhada, a Vós confiamos esta criança que agora acolhemos nesta comunidade. Conduzida pelo Espírito Santo, seja ajudada a crescer em sabedoria, idade e graça”. (Rito do Batismo de Crianças)

Mas alguém poderia se perguntar se esta consagração é uma boa iniciativa, e qual sua importância.

Deus Eterno compadeceu-se dos homens, perdidos pelo pecado original e quis livrá-los da escravidão do mal. Resolveu-se, pois, nascer de uma mulher. O Deus Eterno, o Verbo Imaculado de Deus, quis nascer neste mundo; quis então nascer de Maria Virgem. No presépio podemos ver Jesus nos braços de sua Mãe. Ela O oferece a nós para cobri-lo dos beijos de nossa adoração, de nosso amor, e de nossa eterna gratidão. Lembremos que os pastores, os Magos e os Anjos encontra Jesus nos braços de sua Mãe e que foi ela quem O apresentou para ser adorado.

É por isso que consagramos as crianças no dia do Batismo aos cuidados de Nossa Senhora. Os pais repetem deste modo o gesto do Pai Eterno que a mais de dois mil anos entregou seu Filho único aos cuidados de tão amorosa mãe.

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Os Santos se consagram a Maria

Em Ávila, numa nobre casa, estava agonizando uma distinta e piedosa senhora: dona Beatriz Ahumada. Os sacerdotes, ali reunidos, rezavam as orações dos agonizantes, quando aquela senhora abriu os olhos, olhou ao redor de si e, com voz apagada, disse:  – Teresa! Chamem a Teresa.

Entrou então no quarto uma menina de uns doze anos, de singular modéstia e extraordinária formosura, e aproximou-se da cabeceira da mãe agonizante. Esta, fixando a filha, e como se Nosso Senhor lhe revelasse os futuros destinos daquela menina, exclamou: — Bendita… bendita! E expirou.

A menina então levantou-se e começou a chorar. Beijou pela última vez aquelas mãos frias e saiu em direção a um aposento da casa onde havia um quadro de Nossa Senhora pendurado na parede. Ali deixou correr livremente as suas lágrimas. Enfim, erguendo os olhos com inefável ternura e uma fé imensa, disse do fundo da alma estas comovedoras palavras:

— Senhora, eis que não tenho mãe; sede vós a minha mãe daqui em diante.

Aquela menina, certamente protegida da Mãe do céu, veio a ser uma das maiores mulheres da História, S. Teresa de Jesus, que mereceu as honras dos altares.

Este é o papel de Nossa Senhora, quando os pais consagram as crianças. Ela de fato protege e santifica seus filhos.

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Você ama Maria?

Se alguém lhe perguntasse: Você ama a mãe do céu? Poderia responder como Santo Estanislau: “Como não a hei de amar, se é minha Mãe?”

Quando os pais consagram a criança ao amor de Maria, Ela assume esta responsabilidade. Seu amor não tem limites para aqueles que são entregues a seus cuidados.  É São Francisco de Sales que nos diz: Os Santos e os Anjos só são comparados às estrelas, mas a Mãe de Deus é formosa como a lua incontestavelmente escolhida e distinguida entre todos os Santos, como o sol entre os astros.

Por isso, leitor, quando alguém consagrado desde o seu batismo a Nossa Senhora ouve a pergunta “você ama a Mãe do céu?”, Ele pode recordar-se deste Sol, mais brilhante que todas as estrelas do firmamento e dizer: “Como não a hei de amar, se é minha Mãe?”


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